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Santo Tomás de Aquino
IIa IIae parte
Tratado sobre a Fé
Questão 1: Do objeto da fé.
Artigo 1 - Se o objeto da fé é a verdade primeira.
Artigo 2 - Se o objeto da fé é algo de complexo, a modo do objeto do juízo.
Artigo 3 - Se é a fé susceptível de falsidade.
Artigo 4 - Se é o objeto da fé algo de visível.
Artigo 5 - Se as verdades da fé podem ser objeto de ciência.
Artigo 6 - Se as verdades da fé devem distinguir-se em certos artigos.
Artigo 7 - Se os artigos da fé aumentaram na sucessão dos tempos.
Artigo 8 - Se os artigos da fé estão convenientemente enumerados.
Artigo 9 - Se os artigos da fé estão convenientemente dispostos no símbolo.
Artigo 10 - Se pertence ao Sumo Pontífice ordenar o símbolo da fé.
Questão 2: Do ato de Fé.
Artigo 1 - Se crer é cogitar com assentimento.
Artigo 2 - Se o ato da fé se distingue convenientemente em ato de crer a Deus, crer Deus e crer em Deus.
Artigo 3 - Se crer é necessário à salvação.
Artigo 4 - Se é necessário crer no que a razão natural pode provar.
Artigo 5 - Se estamos obrigados a crer em alguma coisa explicitamente.
Artigo 6 - Se todos estão obrigados igualmente a ter fé explícita.
Artigo 7 - Se crer explicitamente no mistério de Cristo é necessário à salvação, para todos.
Artigo 8 - Se crer na Trindade explicitamente é de necessidade para a salvação.
Artigo 9 - Se crer é meritório.
Artigo 10 - Se a razão conducente às verdades da fé diminui o mérito desta.
Questão 3: Do ato exterior da Fé.
Artigo 1 - Se a confissão é um ato de fé.
Artigo 2 - Se a confissão da fé é necessária à salvação.
Questão 4: Da fé em si mesma.
Artigo 1 - Se é uma definição exata da fé a que dá o Apóstolo quando diz: É a fé a substância das coisas que se devem esperar um argumento das coisas que não aparecem.
Artigo 2 - Se a fé está na inteligência como no sujeito.
Artigo 3 - Se a caridade é a forma da fé.
Artigo 4 - Se a fé informe pode vir a ser informada e inversamente.
Artigo 5 - Se é a fé uma virtude.
Artigo 6 - Se é a fé uma só.
Artigo 7 - Se é a fé a primeira das virtudes.
Artigo 8 - Se é mais certa a fé que a ciência e as outras virtudes intelectuais.
Questão 5: Dos que tem a Fé.
Artigo 1 - Se nem o anjo, nem o homem, na sua condição primitiva, tinham fé.
Artigo 2 - Se os demônios tem fé.
Artigo 3 - Se o herético, que não crê num artigo de fé, pode ter fé informe nos outros.
Artigo 4 - Se pode um ter maior fé que outro.
Questão 6: Da causa da Fé.
Artigo 1 - Se é a fé infundida no homem por Deus.
Artigo 2 - Se é a fé informe um dom de Deus.
Questão 7: Dos efeitos da Fé.
Artigo 1 - Se o temor é efeito da fé.
Artigo 2 - Se a purificação do coração é efeito da fé.
Questão 8: Do dom do intelecto.
Artigo 1 - Se o intelecto é um dom do Espírito Santo.
Artigo 2 - Se temos o dom do intelecto simultaneamente com o da fé.
Artigo 3 - Se o intelecto, considerado dom do Espírito Santo, é prático ou somente especulativo.
Artigo 4 - Se o dom do intelecto é infuso em todos os que tem a graça.
Artigo 5 - Se o dom do intelecto existe mesmo nos que não tem a graça santificante.
Artigo 6 - Se o dom do intelecto se distingue dos outros dons.
Artigo 7 - Se ao dom do intelecto corresponde a sexta bem-aventurança, a saber: Bem-aventurados os limpos de coração porque eles viram a Deus.
Artigo 8 - Se, dentre os frutos, a fé corresponde ao dom do intelecto.
Questão 9: Do dom da ciência.
Artigo 1 - Se a ciência é um dom.
Artigo 2 - Se o dom da ciência versa sobre as coisas divinas.
Artigo 3 - Se a ciência, considerada como dom, é uma ciência prática.
Artigo 4 - Se ao dom da ciência corresponde a terceira bem-aventurança, que é: Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.
Questão 10: Da infidelidade em comum.
Artigo 1 - Se a infidelidade é pecado.
Artigo 2 - Se a infidelidade está no intelecto como no sujeito.
Artigo 3 - Se a infidelidade é o máximo dos pecados.
Artigo 4 - Se qualquer ação do infiel é pecado.
Artigo 5 - Se há várias espécies de infidelidade.
Artigo 6 - Se a infidelidade dos gentios ou dos pagãos é mais grave que as outras.
Artigo 7 - Se se deve disputar publicamente com os infiéis.
Artigo 8 - Se os infiéis devem, de algum modo, ser compelidos a aceitar a fé.
Artigo 9 - Se se pode ter comunhão com os infiéis.
Artigo 10 - Se os infiéis podem ter governo ou domínio sobre os fiéis.
Artigo 11 - Se se devem tolerar os ritos dos infiéis.
Artigo 12 - Se os filhos dos judeus e demais infiéis devem ser batizados contra a vontade dos pais.
Questão 11: Da heresia.
Artigo 1 - Se a heresia é uma espécie de infidelidade.
Artigo 2 - Se a heresia versa propriamente sobre matéria de fé.
Artigo 3 - Se se devem tolerar os heréticos.
Artigo 4 - Se os convertidos da heresia devem, absolutamente, ser recebidos pela Igreja.
Questão 12: Da apostasia.
Artigo 1 - Se a apostasia pertence à infidelidade.
Artigo 2 - Se o príncipe, por apostasia da fé, perde o governo dos súditos, de modo a estes já não estarem obrigados a lhe obedecer.
Questão 13: Da blasfêmia em geral.
Artigo 1 - Se a blasfêmia se opõe à confissão da fé.
Artigo 2 - Se a blasfêmia é sempre pecado mortal.
Artigo 3 - Se o pecado de blasfêmia é o maior dos pecados.
Artigo 4 - Se os condenados blasfemam.
Questão 14: Da blasfêmia contra o Espírito Santo.
Artigo 1 - Se o pecado contra o Espírito Santo é o mesmo que o pecado de pura malícia.
Artigo 2 - Se são convenientemente assinaladas as seis espécies de pecado contra o Espírito Santo: o desespero, a presunção, a impenitência, a obstinação, a impugnação da verdade conhecida e a inveja da graça fraterna.
Artigo 3 - Se o pecado contra o Espírito Santo é irremissível.
Artigo 4 - Se o homem pode pecar contra o Espírito Santo, sem ter cometido antes outros pecados.
Questão 15: Da cegueira da mente e do embotamento do sentido.
Artigo 1 - Se a cegueira da mente é pecado.
Artigo 2 - Se o embotamento do sentido difere da cegueira da mente.
Artigo 3 - Se a cegueira da mente e o embotamento do sentido não nascem dos vícios carnais.
Questão 16: Dos preceitos sobre a fé, a ciência e o intelecto.
Artigo 1 - Se a lei antiga devia estabelecer preceitos relativos à crença.
Artigo 2 - Se a Lei Antiga estabeleceu convenientemente os preceitos relativos à ciência e ao intelecto.
Tratado sobre a Esperança
Questão 17: Da esperança em si mesma.
Artigo 1 - Se a esperança é uma virtude.
Artigo 2 - Se a felicidade eterna é o objeto próprio da esperança.
Artigo 2 - Se a felicidade eterna é o objeto próprio da esperança.
Artigo 3 - Se podemos esperar para outrem a felicidade eterna.
Artigo 4 - Se podemos licitamente esperar no homem.
Artigo 5 - Se a esperança é uma virtude teologal.
Artigo 6 - Se a esperança é uma virtude distinta das outras virtudes teologais.
Artigo 7 - Se a esperança precede a fé.
Artigo 8 - Se a caridade é anterior à esperança.
Questão 18: Do sujeito da esperança.
Artigo 1 - Se a esperança tem a vontade, como sujeito.
Artigo 2 - Se os bem-aventurados têm esperança.
Artigo 3 - Se os condenados têm esperança.
Artigo 4 - Se a esperança dos viadores é susceptível de certeza.
Questão 19: Do dom do temor.
Artigo 1 - Se Deus pode ser temido.
Artigo 2 - Se o temor se divide convenientemente em temor filial, inicial, servil e do mundo.
Artigo 3 - Se o temor do mundo é sempre mau.
Artigo 4 - Se o temor servil é bom.
Artigo 5 - Se o temor servil é substancialmente o mesmo que o temor filial.
Artigo 6 - Se o temor servil coexiste com a caridade.
Artigo 7 - Se o temor é o início da sabedoria.
Artigo 8 - Se o temor inicial difere substancialmente do temor filial.
Artigo 9 - Se o temor é um dom do Espírito Santo.
Artigo 10 - Se o temor diminui com o aumento da caridade.
Artigo 11 - Se o temor subsiste na pátria.
Artigo 12 - Se a pobreza de espírito é a bem-aventurança correspondente ao dom do temor.
Questão 20: Do desespero.
Artigo 1 - Se o desespero é pecado.
Artigo 2 - Se o desespero pode existir sem a infidelidade.
Artigo 3 - Se o desespero é o máximo dos pecados.
Artigo 4 - Se o desespero nasce da acédia.
Questão 21: Da presunção.
Artigo 1 - Se a presunção, pecado contra o Espírito Santo, se funda em Deus ou nas nossas próprias forças.
Artigo 2 - Se a presunção é pecado.
Artigo 3 - Se a presunção se opõe mais ao temor que à esperança.
Artigo 4 - Se a presunção é causada pela vanglória.
Questão 22: Dos preceitos relativos a esperança e ao temor.
Artigo 1 - Se se deve estabelecer algum preceito relativo à virtude da esperança.
Artigo 2 - Se a Lei devia estabelecer algum preceito relativo ao temor.
Tratado sobre a Caridade
Questão 23: Da caridade em si mesma.
Artigo 1 - Se a caridade é amizade.
Artigo 2 - Se a caridade é uma realidade criada na alma.
Artigo 3 - Se a caridade é uma virtude.
Artigo 4 - Se a caridade é uma virtude especial.
Artigo 5 - Se a caridade é uma só virtude.
Artigo 6 - Se a caridade é a mais excelente das virtudes.
Artigo 7 - Se sem a caridade pode haver verdadeira virtude.
Artigo 8 - Se a caridade é a forma das virtudes.
Questão 24: Da caridade relativamente ao seu sujeito.
Artigo 1 - Se a vontade é o sujeito da caridade.
Artigo 2 - Se a caridade é causada em nós por infusão.
Artigo 3 - Se a caridade é infundida conforme a capacidade das faculdades naturais.
Artigo 4 - Se a caridade pode aumentar.
Artigo 5 - Se a caridade aumenta por adição.
Artigo 6 - Se a caridade aumenta por qualquer ato da mesma.
Artigo 7 - Se a caridade aumenta ao infinito.
Artigo 8 - Se a caridade nesta vida pode ser perfeita.
Artigo 9 - Se se distinguem convenientemente três graus de caridade: a incipiente, a proficiente e a perfeita.
Artigo 10 - Se a caridade pode diminuir.
Artigo 11 - Se a caridade, uma vez possuída, pode perder-se.
Artigo 12 - Se a caridade se perde por um só ato de pecado mortal.
Questão 25: Do objetivo da caridade.
Artigo 1 - Se o amor de caridade só se limita a Deus e não se estende ao próximo.
Artigo 2 - Se a caridade deve ser amada com caridade.
Artigo 3 - Se também as criaturas irracionais devem ser amadas com caridade.
Artigo 4 - Se o homem ama-se a si mesmo com caridade.
Artigo 5 - Se o homem deve amar o seu corpo com caridade.
Artigo 6 - Se devemos amar os pecadores com caridade.
Artigo 7 - Se os pecadores se amam a si mesmos.
Artigo 8 - Se a caridade exige necessariamente que amemos aos nossos inimigos.
Artigo 9 - Se a caridade exige necessariamente que manifestemos aos inimigos sinais ou efeitos da nossa amizade.
Artigo 10 - Se devemos amar os anjos com caridade.
Artigo 11 - Se devemos amar os demônios com caridade.
Artigo 12 - Se se enumerarem convenientemente os quatro objetos que devemos amar com caridade - Deus, o próximo, o nosso corpo e nós mesmos.
Questão 26: Da ordem da caridade.
Artigo 1 - Se há alguma ordem na caridade
Artigo 2 - Se devemos amar mais a Deus que ao próximo.
Artigo 3 - Se o homem deve amar com caridade mais a Deus que a si mesmo.
Artigo 4 - Se o homem deve, com caridade, amar mais a si mesmo que ao próximo.
Artigo 5 - Se o homem deve amar ao próximo mais que ao próprio corpo.
Artigo 6 - Se devemos amar mais a um próximo que a outro.
Artigo 7 - Se devemos amar mais os melhores do que os mais chegados a nós.
Artigo 8 - Se devemos amar mais aquele que nos é mais chegado pela origem carnal.
Artigo 9 - Se devemos amar com caridade, mais aos filhos que aos pais.
Artigo 10 - Se devemos, amar mais à mãe que ao pai.
Artigo 11 – Se devemos amar mais a mulher que o pai e a mãe.
Artigo 12 - Se devemos amar mais o benfeitor que o beneficiado.
Artigo 13 - Se a ordem da caridade subsiste na pátria.
Questão 27: Do principal ato de caridade que é o amor.
Artigo 1 - Se é mais próprio da caridade amar ou ser amado.
Artigo 2 - Se amar, enquanto ato de caridade, difere da benevolência.
Artigo 3 - Se Deus deve ser amado, com caridade, por causa dele mesmo e não, por causa de outro ser.
Artigo 4 - Se Deus pode ser imediatamente amado nesta vida.
Artigo 5 - Se Deus pode ser totalmente amado.
Artigo 6 - Se deve haver algum modo no amor divino.
Artigo 7 - Se é mais meritório amar o inimigo que o amigo.
Artigo 8 - Se é mais meritório amar ao próximo que a Deus.
Questão 28: Da alegria.
Artigo 1 - Se a alegria é um efeito da caridade em nós.
Artigo 2 - Se a alegria espiritual, causada pela caridade, pode ser mesclada de tristeza.
Artigo 3 - Se a nossa alegria espiritual, causada pela caridade, pode ser completa.
Artigo 4 - Se a alegria é uma virtude.
Questão 29: Da paz.
Artigo 1 - Se a paz é o mesmo que a concórdia.
Artigo 2 - Se todos os seres desejam a paz.
Artigo 3 - Se a paz é um efeito próprio da caridade.
Artigo 4 - Se a paz é uma virtude.
Questão 30: Da misericórdia.
Artigo 1 - Se o mal propriamente incita à misericórdia.
Artigo 2 - Se os nossos defeitos são a razão pela qual temos misericórdia.
Artigo 3 - Se a misericórdia é uma virtude.
Artigo 4 - Se a misericórdia é a máxima das virtudes.
Questão 31: Da beneficência.
Artigo 1 - Se a beneficência é um ato de caridade.
Artigo 2 - Se devemos beneficiar a todos.
Artigo 3 - Se devemos beneficiar mais aos que nos são mais chegados.
Artigo 4 - Se a beneficência é uma virtude especial.
Questão 32: Da esmola.
Artigo 1 - Se dar esmola é ato de caridade.
Artigo 2 - Se se distinguem convenientemente os gêneros de esmolas.
Artigo 3 - Se as esmolas corporais são mais principais que as espirituais.
Artigo 4 - Se as esmolas corporais produzem efeito espiritual.
Artigo 5 - Se é de preceito dar esmola.
Artigo 6 - Se devemos dar esmola do nosso necessário.
Artigo 7 - Se podemos dar esmola do adquirido ilicitamente.
Artigo 8 - Se quem está sob o poder de outrem pode dar esmola.
Artigo 9 - Se devemos dar esmola de preferência aos que nos são mais chegados
Artigo 10 - Se devemos dar esmola abundantemente.
Questão 33: Da correção fraterna.
Artigo 1 - Se a correção fraterna é ato de caridade.
Artigo 2 - Se a correção fraterna é de preceito.
Artigo 3 - Se a correção fraterna pertence só aos prelados.
Artigo 4 - Se alguém está obrigado a corrigir o seu prelado.
Artigo 5 - Se o pecador deve corrigir o delinquente.
Artigo 6 - Se devemos cessar a correção fraterna, por temermos que o pecador fique pior.
Artigo 7 - Se, na correção fraterna, deve por força de preceito, a advertência secreta preceder à pública.
Artigo 8 - Se a apresentação de testemunhas deve preceder a advertência pública.
Questão 34: Do ódio.
Artigo 1 - Se podemos odiar a Deus.
Artigo 2 - Se odiar a Deus é o máximo dos pecados.
Artigo 3 - Se todo ódio ao próximo é pecado.
Artigo 4 - Se o ódio ao próximo é o gravíssimo dos pecados cometidos contra ele.
Artigo 5 - Se o ódio é um vício capital.
Artigo 6 - Se o ódio nasce da inveja.
Questão 35: Da acédia.
Artigo 1 - Se a acédia é pecado.
Artigo 2 - Se a acédia é um vício especial.
Artigo 3 - Se a acédia é pecado mortal.
Artigo 4 - Se a acédia deve ser considerada vício capital.
Questão 36: Da inveja.
Artigo 1 - Se a inveja é tristeza.
Artigo 2 - Se a inveja é pecado
Artigo 3 - Se a inveja é pecado mortal.
Artigo 4 - Se a inveja é vício capital.
Questão 37: Da discórdia.
Artigo 1 - Se a discórdia é pecado.
Artigo 2 - Se a discórdia é filha da vanglória.
Questão 38: Da contenção.
Artigo 1 - Se a contenção é pecado mortal.
Artigo 2 - Se a contenção é filha da vanglória.
Questão 39: Do cisma.
Artigo 1 - Se o cisma é pecado especial.
Artigo 2 - Se o cisma é mais grave pecado que a infidelidade.
Artigo 3 - Se os cismáticos tem algum poder.
Artigo 4 - Se é pena conveniente aos cismáticos o serem excomungados.
Questão 40: Da guerra.
Artigo 1 - Se guerrear é sempre pecado.
Artigo 2 - Se os clérigos e os bispos podem guerrear.
Artigo 3 - Se é licito nas guerras usar de insídias.
Artigo 4 - Se é lícito guerrear nos dias festivos.
Questão 41: Da rixa.
Artigo 1 - Se a rixa é sempre pecado.
Artigo 2 - Se a rixa é filha da ira.
Questão 42: Da sedição.
Artigo 1 - Se a sedição é um pecado especial, distinto dos outros.
Artigo 2 - Se a sedição é sempre pecado mortal.
Questão 43: Do escândalo.
Artigo 1 - Se o escândalo é convenientemente definido como um dito ou um ato menos reto, que dá ocasião à queda.
Artigo 2 - Se o escândalo é pecado.
Artigo 3 - Se o escândalo é pecado especial.
Artigo 4 - Se o escândalo é pecado mortal.
Artigo 5 - Se de escândalo passivo também são susceptíveis os varões perfeitos.
Artigo 6 - Se os varões perfeitos são susceptíveis de escândalo ativo.
Artigo 7 - Se devemos abandonar os bens espirituais para evitar escândalo.
Artigo 8 - Se devemos abandonar bens temporais para evitar escândalo.
Questão 44: Dos preceitos da caridade.
Artigo 1 - Se a sabedoria deve ser enumerada entre os dons do Espírito Santo.
Artigo 1 - Se se deve estabelecer algum preceito sobre a caridade.
Artigo 2 - Se deviam estabelecer-se dois preceitos sobre a caridade.
Artigo 3 - Se bastam dois preceitos sobre a caridade.
Artigo 4 - Se foi convenientemente mandado que amemos a Deus de todo o coração.
Artigo 5 - Se, convenientemente, ao preceito - Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração se acrescenta e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças.
Artigo 6 - Se o preceito do amor de Deus pode ser observado nesta vida.
Artigo 7 - Se foi convenientemente dado o preceito do amor do próximo.
Artigo 8 - Se a ordem da caridade é objeto de preceito.
Questão 45: Do dom da sabedoria.
Artigo 1 - Se a sabedoria deve ser enumerada entre os dons do Espírito Santo.
Artigo 2 - Se a sabedoria tem o intelecto como sujeito.
Artigo 3 - Se a sabedoria só é prática ou especulativa.
Artigo 4 - Se a sabedoria pode existir sem a graça e coexistir com pecado mortal.
Artigo 5 - Se a sabedoria existe em todos os que tem a graça.
Artigo 6 - Se a sétima bem-aventurança corresponde ao dom da sabedoria.
Questão 46: Da estultícia.
Artigo 1 - Se a estultícia se opõe à sabedoria.
Artigo 2 - Se a estultícia é pecado.
Artigo 3 - Se a estultícia é filha da luxúria.
Tratado sobre a prudência
Questão 47: Da prudência em si mesma.
Artigo 1 - Se a prudência reside na potência cognoscitiva ou na apetitiva.
Artigo 2 - Se a estultícia é pecado.
Artigo 2 - Se a prudência só pertence à razão prática, ou se também à especulativa.
Artigo 3 - Se a prudência conhece o particular.
Artigo 4 - Se a prudência é virtude.
Artigo 5 - Se a prudência é uma virtude especial.
Artigo 6 - Se a prudência preestabelece o fim às virtudes morais.
Artigo 7 - Se a prudência pertence estabelecer o meio termo nas virtudes morais.
Artigo 8 - Se mandar é o ato principal da prudência.
Artigo 9 - Se a solicitude pertence à prudência.
Artigo 10 - Se a prudência se estende ao governo da multidão ou se só ao de nós mesmos.
Artigo 11 - Se a prudência, concernente ao nosso bem próprio é da mesma espécie que a concernente ao bem comum.
Artigo 12 - Se a prudência é própria dos súditos ou só dos chefes.
Artigo 13 - Se pode haver prudência nos pecadores.
Artigo 14 - Se há prudência em todos os que têm a graça.
Artigo 15 - Se a prudência existe em nós por natureza.
Artigo 16 - Se a prudência pode perder-se pelo esquecimento.
Questão 48: As partes da prudência.
Artigo único - Se estão convenientemente assinaladas as partes da prudência.
Questão 49: Das partes singulares e como integrantes da prudência.
Artigo 1 - Se a memória faz parte da prudência.
Artigo 2 - Se o intelecto faz parte da prudência.
Artigo 3 - Se a docilidade deve ser considerada parte da prudência.
Artigo 4 - Se a solércia faz parte da prudência.
Artigo 5 - Se a razão deve ser considerada parte da prudência.
Artigo 6 - Se a providência deve ser considerada parte da prudência.
Artigo 7 - Se a circunspecção pode ser parte da prudência.
Artigo 8 - Se a cautela deve ser considerada parte da prudência.
Questão 50: Das partes subjetivas da prudência.
Artigo 1 - Se a arte de reinar deve ser considerada espécie da prudência.
Artigo 2 - Se a política deve ser considerada parte da prudência.
Artigo 3 - Se a econômica deve ser considerada espécie de prudência.
Artigo 4 - Se se deve considerar uma espécie de prudência de ordem militar.
Questão 51: Das virtudes anexas a prudência.
Artigo 1 - Se a eubulia é uma virtude.
Artigo 2 - Se a eubulia é uma virtude distinta da prudência.
Artigo 3 - Se a sínese é virtude.
Artigo 4 - Se a gnome é uma virtude especial, distinta da sínese.
Questão 52: Do dom do conselho.
Artigo 1 - Se o conselho deve ser contado entre os dons do Espírito Santo.
Artigo 2 - Se o dom do conselho corresponde convenientemente à virtude da prudência.
Artigo 3 - Se o dom do conselho permanece na pátria.
Artigo 4 - Se a quinta bem aventurança, que é sobre a misericórdia, corresponde ao dom do conselho.
Questão 53: Da imprudência.
Artigo 1 - Se a imprudência é pecado.
Artigo 2 - Se a imprudência é pecado especial.
Artigo 3 - Se a precipitação é pecado compreendido na imprudência.
Artigo 4 - Se a inconsideração é um pecado especial compreendido na imprudência.
Artigo 5 - Se a inconstância é um vicio compreendido na imprudência.
Artigo 6 - Se os referidos vícios nascem da luxúria.
Questão 54: Da negligência.
Artigo 1 - Se a negligência é um pecado especial.
Artigo 2 - Se a negligência se opõe à prudência.
Artigo 3 - Se a negligência pode ser pecado mortal.
Questão 55: Dos vícios opostos à prudência, que tem semelhança com ela.
Artigo 1 - Se a prudência da carne é pecado.
Artigo 2 - Se a prudência da carne é pecado mortal.
Artigo 3 - Se a astúcia é um pecado especial.
Artigo 4 - Se o dolo é um pecado compreendido na astúcia.
Artigo 5 - Se a fraude pertence à astúcia.
Artigo 6 - Se é lícito ter solicitude pelas coisas temporais.
Artigo 7 - Se devemos ser solícitos pelo futuro.
Artigo 8 - Se os referidos vícios nascem da avareza.
Questão 56: Dos preceitos pertinentes à prudência.
Artigo 1 - Se dentre os preceitos do decálogo, devia ter sido estabelecido um para a prudência.
Artigo 2 - Se na Lei Antiga foram estabelecidos convenientemente preceitos proibitivos dos vícios opostos à prudência.
Tratado sobre a justiça
Questão 57: Do direito.
Artigo 1 - Se o direito é objeto da justiça.
Artigo 2 - Se o direito se divide convenientemente em direito natural e direito positivo.
Artigo 3 - Se o direito das gentes é o mesmo que o direito natural.
Artigo 4 - Se devem distinguir-se especialmente o direito paterno e o ao senhor.
Questão 58: Da justiça.
Artigo 1 - Se foi convenientemente definida pelos jurisperitos a justiça como a vontade constante e perpétua de dar a cada um o que lhe pertence.
Artigo 2 - Se a justiça é sempre relativa a outrem.
Artigo 3 - Se a justiça é uma virtude.
Artigo 4 - Se o sujeito da justiça é a vontade.
Artigo 5 - Se a justiça é uma virtude geral.
Artigo 6 - Se a justiça geral inclui essencialmente todas as outras virtudes.
Artigo 7 - Se há uma justiça particular além da justiça geral.
Artigo 8 - Se a justiça particular tem matéria especial.
Artigo 9 - Se a justiça versa sobre as paixões.
Artigo 10 - Se a mediedade da justiça é uma mediedade real.
Artigo 11 - Se o ato da justiça consiste em dar a cada um, o que lhe pertence.
Artigo 12 - Se a justiça tem preeminência sobre todas as virtudes orais.
Questão 59: Da injustiça.
Artigo 1 - Se a injustiça é um vício especial.
Artigo 2 - Se se considera injusto quem comete injustiça.
Artigo 3 - Se podemos sofrer a injustiça voluntariamente.
Artigo 4 - Se todo aquele que pratica uma Injustiça peca mortalmente.
Questão 60: Do juízo.
Artigo 1 - Se o juízo é um ato de justiça.
Artigo 2 - Se é licito julgar.
Artigo 3 - Se o juízo fundado numa suspeita é ilícito.
Artigo 4 - Se as dúvidas devem ser interpretadas no melhor sentido.
Artigo 5 - Se devemos sempre julgar de acordo com as leis escritas.
Artigo 6 - Se um juízo usurpado se torna pervertido.
Questão 61: Das partes subjetivas da justiça.
Artigo 1 - Se a justiça é convenientemente dividida em duas partes, a distributiva e a comutativa.
Artigo 2 - Se a mediedade é considerada do mesmo modo na justiça distributiva e na comutativa.
Artigo 3 - Se a matéria de ambas as justiças é diversa.
Artigo 4 - Se o justo é absolutamente o mesmo que a reciprocidade de ação.
Questão 62: Da restituição.
Artigo 1 - Se a restituição é um ato de justiça comutativa.
Artigo 2 - Se é necessário, para a salvação, fazer-se a restituição do que foi tirado injustamente a outrem.
Artigo 3 - Se basta restituir simplesmente o que foi injustamente tirado a outrem.
Artigo 4 - Se devemos restituir o que não tiramos injustamente a outrem.
Artigo 5 - Se devemos sempre restituir aquele de quem recebemos alguma coisa.
Artigo 6 - Se quem se apoderou da coisa alheia está sempre obrigado a restituí-la.
Artigo 7 - Se quem não tomou o alheio está obrigado a restituir.
Artigo 8 - Se estamos obrigados a restituir imediatamente ou se, ao invés, podemos licitamente diferir a restituição.
Questão 63: Da aceitação das pessoas.
Artigo 1 - Se a aceitação de pessoas é pecado.
Artigo 2 - Se na dispensação dos bens espirituais há lugar para a aceitação de pessoas.
Artigo 3 - Se no testemunhar a honra e o respeito há o pecado de aceitação de pessoas.
Artigo 4 - Se no juízo tem lugar a aceitação de pessoas.
Questão 64: Do homicídio.
Artigo 1 - Se matar quaisquer seres vivos é ilícito.
Artigo 2 - Se é lícito matar os pecadores.
Artigo 3 - Se é lícito ao particular matar um pecador.
Artigo 4 - Se é lícito aos clérigos matar os malfeitores.
Artigo 5 - Se é lícito matar-se a si mesmo.
Artigo 6 - Se é lícito em algum caso matar um inocente.
Artigo 7 - Se é lícito matar a outrem para nos defendermos.
Artigo 8 - Se quem mata casualmente um homem incorre no reato de homicídio.
Questão 65: Dos outros pecados de injustiça cometidos contra a pessoa.
Artigo 1 - Se mutilar um membro pode ser lícito em algum caso.
Artigo 2 - Se é lícito aos pais açoitar os filhos, ou aos senhores, os escravos.
Artigo 3 - Se é lícito encarcerar alguém.
Artigo 4 - Se o pecado se agrava quando as referidas injustiças são cometidas contra pessoas chegadas a outras.
Questão 66: Do furto e do roubo.
Artigo 1 - Se é natural ao homem a posse dos bens externos.
Artigo 2 - Se é lícito a alguém possuir uma coisa como própria.
Artigo 3 - Se é da essência do furto o apoderar-se ocultamente das coisas alheias.
Artigo 4 - Se o furto e a rapina são pecados especificamente diferentes.
Artigo 5 - Se o furto sempre é pecado.
Artigo 6 - Se o furto é pecado mortal.
Artigo 7 - Se é lícito furtar por necessidade.
Artigo 8 - Se pode haver rapina, sem pecado.
Artigo 9 - Se o furto é pecado mais grave que a rapina.
Questão 67: Da injustiça do juiz no julgar.
Artigo 1 - Se podemos julgar justamente quem de nós não depende.
Artigo 2 - Se ao juiz é lícito julgar contra a verdade que conhece, fundado no que lhe propõem, em contrário.
Artigo 3 - Se o juiz pode julgar mesmo quem não tem nenhum acusador.
Artigo 4 - Se o juiz pode licitamente relaxar a pena.
Questão 68: Do pertinente à acusação injusta.
Artigo 1 - Se alguém está obrigado a acusar.
Artigo 2 - Se é necessário fazer a acusação por escrito.
Artigo 3 - Se a acusação se torna injusta pela calúnia, pela prevaricação e pela tergiversação.
Artigo 4 - Se o acusado, cuja prova falhar, está sujeito à pena de talião.
Questão 69: Dos pecados contrários à justiça no atinente ao réu.
Artigo 1 - Se sem pecado mortal pode o acusado negar a verdade que o condenaria.
Artigo 2 - Se é lícito ao acusado defender-se cavilosamente.
Artigo 3 - Se é licito ao réu recusar o juiz por apelação.
Artigo 4 - Se é lícito ao condenado à morte resistir, podendo.
Questão 70: Da injustiça relativa a pessoa da testemunha.
Artigo 1 - Se estamos obrigados a testemunhar.
Artigo 2 - Se basta o testemunho de duas ou três testemunhas.
Artigo 3 - Se o testemunho de uma testemunha só deve ser recusado por causa de culpa.
Artigo 4 - Se o falso testemunho é sempre pecado mortal.
Questão 71: Da injustiça cometida em juízo por parte dos advogados.
Artigo 1 - Se o advogado está obrigado a patrocinar a causa dos pobres.
Artigo 2 - Se certos podem ser, por direito, justamente privados de exercer o ofício de advogado.
Artigo 3 - Se peca o advogado que defende uma causa injusta.
Artigo 4 - Se é lícito ao advogado receber dinheiro pelo seu patrocínio.
Questão 72: Da contumélia.
Artigo 1 - Se a contumélia consiste em palavras.
Artigo 2 - Se a contumélia ou o convício é pecado mortal.
Artigo 3 - Se devemos suportar as contumélias proferidas contra nós.
Artigo 4 - Se a contumélia nasce da ira.
Questão 73: Da detração.
Artigo 1 - Se a detração consiste em denegrir a reputação alheia com palavras ocultas.
Artigo 2 - Se a detração é pecado mortal.
Artigo 3 - Se a detração é mais grave que todos os pecados cometidos contra o próximo.
Artigo 4 - Se quem ouve com complacência o detrator peca gravemente.
Questão 74: Do sussuro.
Artigo 1 - Se a derrisão é um pecado especial, distinto dos pecados já referidos.
Artigo 1 - Se o sussurro é pecado distinto da detração.
Artigo 2 - Se a detração é pecado mais grave que o sussurro.
Questão 75: Da derrisão.
Artigo 1 - Se a derrisão é um pecado especial, distinto dos pecados já referidos.
Artigo 2 - Se a derrisão pode ser um pecado mortal.
Questão 76: Da maldição.
Artigo 1 - Se é lícito amaldiçoar a outrem.
Artigo 2 - Se é lícito amaldiçoar uma criatura irracional.
Artigo 3 - Se amaldiçoar é pecado mortal.
Artigo 4 - Se a maldição é mais grave pecado que a detração.
Questão 77: Da fraude cometida na compra e na venda.
Artigo 1 - Se podemos vender uma coisa por mais do que vale.
Artigo 2 - Se a venda torna-se injusta e ilícita por causa de um defeito da coisa vendida.
Artigo 3 - Se o vendedor está obrigado a revelar o vício da coisa vendida.
Artigo 4 - Se é lícito, negociando uma coisa, vendê-la mais caro do que custou.
Questão 78: Do pecado de usura.
Artigo 1 - Se receber usura pelo dinheiro mutuado é pecado.
Artigo 2 - Se podemos, pelo dinheiro mutuado, exigir uma outra vantagem.
Artigo 3 - Se estamos obrigados a restituir todo o dinheiro que recebemos com usura.
Artigo 4 - Se é lícito receber dinheiro a título de mútuo, sob a condição de pagar usura.
Questão 79: Das partes quase integrantes da justiça.
Artigo 1 - Se evitar o mal e fazer o bem são partes da justiça.
Artigo 2 - Se a transgressão é um pecado especial.
Artigo 3 - Se a omissão é um pecado especial.
Artigo 4 - Se o pecado de omissão é mais grave que o de transgressão.
Questão 80: Das partes potenciais da justiça.
Artigo único. – Se estão convenientemente assinaladas às virtudes anexas à justiça.
Questão 81: Da religião.
Art. 1 – Se a religião ordena o homem só para Deus.
Art. 2 – Se a religião é uma virtude.
Art. 3 – Se a religião é uma só virtude.
Art. 4 – Se a religião é uma virtude especial distinta das outras.
Art. 5 – Se a religião é uma virtude teologal.
Art. 6 – Se a religião deve ser preferida às outras virtudes morais.
Art. 7 - Se a religião tem algum ato externo.
Art. 8 – Se a religião é o mesmo que a santidade.
Questão 82: Da devoção.
Art. 1 – Se a devoção é um ato especial.
Art. 2 – Se a devoção é um ato de religião.
Art. 3 – Se a contemplação ou meditação é causa da devoção.
Art. 4 – Se a alegria é efeito da devoção.
Questão 83: Da oração.
Art. 1 – Se a oração é um ato de virtude apetitiva.
Art. 2 – Se é conveniente orar.
Art. 3 – Se a oração é um ato de religião.
Art. 4 – Se devemos orar só a Deus.
Art. 5 – Se na oração devemos pedir alguma coisa determinada a Deus.
Art. 6 – Se devemos pedir a Deus, nas nossas orações, bens temporais.
Art. 7 – Se devemos orar pelos outros.
Art. 8 – Se devemos orar pelos inimigos.
Art. 9 – Se estão convenientemente assinaladas as sete petições da Oração Dominical.
Art. 10 – Se orar é próprio da criatura racional.
Art. 11 – Se os santos que estão na pátria oram por nós.
Art. 12 – Se a oração deve ser vocal.
Art. 13 – Se a oração tem necessidade de ser atenta.
Art. 14 – Se a oração deve ser diuturna.
Art. 15 – Se a oração é meritória.
Art. 16 – Se os pecadores obtêm de Deus o que lhe pedem nas suas orações.
Art. 17 – Se as consideram convenientemente como partes da oração: a obsecração, as orações, a postulação e a ação de graças.
Questão 84: Da adoração.
Art. 1 – Se a adoração é ato de latria ou de religião.
Art. 2 – Se a adoração implica atos corpóreos.
Art. 3 – Se a adoração exige lugar determinado.
Questão 85: Dos sacrifícios.
Art. 1 – Se oferecer sacrifício a Deus é exigido pela lei da natureza.
Art. 2 – Se só a Deus supremo devemos oferecer sacrifício.
Art. 3 – Se a oblação do sacrifício é um ato especial de virtude.
Art. 4 – Se todos são obrigados a oferecer sacrifícios.
Questão 86: Das oblações e das primícias.
Art. 1 – Se estamos obrigados a fazer oblações por necessidade de preceito.
Art. 2 – Se as oblações são devidas só aos sacerdotes.
Art. 3 – Se podemos fazer oblações de todas as coisas que possuímos licitamente.
Art. 4 – Se estamos obrigados à solução das primícias.
Questão 87: Dos dízimos.
Art. 1 – Se estamos obrigados a pagar dízimos por necessidade de preceito.
Art. 2 – Se estamos obrigados a pagar dízimos de tudo.
Art. 3 - Se devemos pagar o dizimo aos sacerdotes.
Art. 4 – Se também os sacerdotes são obrigados a pagar dízimos.
Questão 88: Do voto.
Art. 1 – Se o voto consiste no só propósito da vontade.
Art. 2 – Se devemos sempre fazer voto do nosso maior bem.
Art. 3 – Se todo voto exige cumprimento.
Art. 4 – Se é útil fazer voto.
Art. 5 – Se o voto é um ato de Iatria ou de religião.
Art. 6 – Se é mais louvável e meritório fazer uma obra sem voto do que por voto.
Art. 7 – Se o voto se torna solene pelo recebimento das ordens sagradas e pela profissão na vida religiosa.
Art. 8 – Se Os sujeitos à autoridade de outrem ficam impedidos de fazer voto.
Art. 9 – Se os menores podem obrigar–se por voto ao ingresso numa religião.
Art. 10 – Se um voto pode ser dispensado.
Art. 11 – Se pode ser dispensado o voto solene de continência.
Art. 12 – Se para a comutação ou dispensa do voto é necessária a licença do prelado.
Questão 89: Do juramento.
Art. 1 – Se jurar é invocar a Deus como testemunha.
Art. 2 – Se é lícito jurar.
Art. 3 – Se se assinalaram convenientemente as três condições do juramento: a justiça, o juízo e a verdade.
Art. 4 – Se o juramento é um ato da religião ou de latria.
Art. 5 – Se devemos desejar e reiterar o juramento como útil e bom.
Art. 6 – Se é lícito jurar pelas criaturas.
Art. 7 – Se o juramento tem força obrigatória.
Art. 8 – Se é maior a obrigação do juramento do que do voto.
Art. 9 – Se há quem possa dispensar do juramento.
Art. 10 – Se ao juramento se opõe alguma circunstância de pessoa ou de tempo.
Questão 90: Da invocação do nome divino a modo de adjuração.
Art. 1 – Se é lícito adjurar os homens.
Art. 2 – Se é lícito adjurar os demônios.
Art. 3 – Se é lícito adjurar uma criatura irracional.
Questão 91: Da invocação laudatória do nome de Deus.
Art. 1 – Se devemos louvar a Deus oralmente.
Art. 2 – Se devemos nos servir do canto para louvar a Deus.
Questão 92: Da superstição.
Art. 1 – Se a superstição é um vício contrário à religião.
Art. 2 – Se há diversas espécies de superstição.
Questão 93: Da superstição consistente em prestar um culto indevido ao verdadeiro Deus.
Art. 1 – Se o culto do verdadeiro Deus pode encerrar algo de pernicioso.
Art. 2 – Se no culto de Deus pode haver supérfluo.
Questão 94: Da idolatria.
Art. 1 – Se é exato considerar a idolatria como uma espécie de superstição.
Art. 2 – Se a idolatria é pecado.
Art. 3 – Se a idolatria é o mais grave dos pecados.
Art. 4 – Se é o homem a causa da idolatria.
Questão 95: Da superstição divinatória.
Art. 1 – Se a adivinhação é pecado.
Art. 2 – Se a adivinhação é uma espécie de superstição.
Art. 3 – Se podemos determinar várias espécies de adivinhação.
Art. 4 – Se a adivinhação feita com invocação dos demônios é ilícita.
Art. 5 – Se a adivinhação feita por meio dos astros não é ilícita.
Art. 6 – Se a adivinhação feita por meio dos sonhos é ilícita.
Art. 7 – Se a adivinhação feita por meio de augúrios, agouros e semelhantes observações de causas externas é ilícita.
Art. 8 – Se a adivinhação por meio de sortes é ilícita.
Questão 96: Das observâncias supersticiosas.
Art. 1 – Se recorrer a observâncias da arte notória é ilícito.
Art. 2 – Se as observâncias ordenadas a causar alterações no corpo, como por exemplo na saúde ou outras semelhantes, são lícitas.
Art. 3 – Se as observâncias ordenadas a nos fazerem prever certos fortúnios ou infortúnios são ilícitas.
Art. 4 – Se trazer palavras sagradas escritas e penduradas ao pescoço é ilícito.
Questão 97: Da tentação feita a Deus.
Art. 1 – Se tentar a Deus consiste na prática de certos atos pelos quais lhe espera um efeito, só do poder divino.
Art. 2 – Se tentar a Deus é pecado.
Art. 3 – Se o tentar a Deus se opõe à virtude da religião.
Art. 4 – Se tentar a Deus é mais grave pecado que a superstição.
Questão 98: Do perjúrio.
Art. 1 – Se o perjúrio supõe a falsidade do que é confirmado sob juramento.
Art. 2 – Se todo perjúrio é pecado.
Art. 3 – Se todo perjúrio é pecado mortal.
Art. 4 – Se peca quem impõe um juramento a quem perjúria.
Questão 99: Do sacrilégio.
Art. 1 – Se o sacrilégio é violação de uma coisa sagrada.
Art. 2 – Se o sacrilégio é um pecado especial.
Art. 3 – Se as espécies de sacrilégio se distinguem segundo as coisas sagradas.
Art. 4 – Se a pena do sacrilégio deve ser pecuniária.
Questão 100: Da simonia.
Art. 1 – Se a simonia é a vontade deliberada de comprar e vender um bem espiritual ou um bem anexo a ele.
Art. 2 – Se é sempre ilícito dar dinheiro em troca dos sacramentos.
Art. 3 – Se é lícito dar e receber dinheiro em pagamento das obras espirituais.
Art. 4 – Se é lícito receber dinheiro em paga de bens conexos com os bens
Art. 5 – Se é lícito dar bens espirituais como pagamento de um serviço material ou oral.
Art. 6 – Se é pena adequada privar o simoníaco do que adquiriu por simonia.
Questão 101: Da piedade filial.
Art. 1 – Se a piedade filial concerne determinadas pessoas.
Art. 2 – Se a piedade filial obriga a sustentar os pais.
Art. 3 – Se a piedade filial é uma virtude distinta das outras.
Art. 4 – Se para cumprir os deveres de religião, é necessário omitirmos os deveres filiais para com os pais.
Questão 102: Do respeito.
Art. 1 - Se o respeito é uma virtude especial distinta das outras.
Art. 2 – Se o respeito tem por objeto cultuar e honrar os constituídos em dignidade.
Art. 3 – Se o respeito é uma virtude superior à piedade filial.
Questão 103: Da dulia.
Art. 1 – Se a honra importa algum elemento material.
Art. 2 – Se a honra é propriamente devida aos superiores.
Art. 3 – Se a dulia é uma virtude especial distinta da latria.
Art. 4 – Se a dulia tem diversas espécies.
Questão 104: Da obediência.
Art. 1 – Se um homem está obrigado a obedecer a outro
Art. 2 – Se a obediência é uma virtude especial.
Art. 3 – Se a obediência é a máxima das virtudes.
Art. 4 – Se em tudo devemos obedecer a Deus.
Art. 5 – Se os súditos estão obrigados a obedecer em tudo aos superiores.
Art. 6 – Se estão obrigados os Cristãos a obedecer ao poder secular.
Questão 105: Da desobediência.
Art. 1 – Se a desobediência é pecado mortal.
Art. 2 – Se a desobediência é o mais grave dos pecados.
Questão 106: Do reconhecimento ou gratidão.
Art. 1 – Se a gratidão é uma virtude especial distinta das outras.
Art. 2 – Se o inocente está obrigado mais que o penitente, a render graças a Deus.
Art. 3 – Se estamos obrigados a render ação de graças a todos os que nos fazem benefícios.
Art. 4 – Se devemos retribuir logo o benefício.
Art. 5 – Se a retribuição dos benefícios deve levar em conta o afeto ou o feito do benfeitor.
Art. 6 – Se é necessário retribuirmos mais do que o benefício recebido.
Questão 107: Da ingratidão.
Art. 1 – Se a ingratidão sempre é pecado.
Art. 2 – Se a ingratidão é um pecado especial.
Art. 3 – Se a ingratidão sempre é pecado mortal
Art. 4 – Se devemos privar os ingratos, dos benefícios,
Questão 108: Da vingança.
Art. 1 – Se a vingança é lícita.
Art. 2 – Se a vingança é uma virtude especial distinta das outras.
Art. 3 – Se a vingança deve ser exercida por meio das penas habituais entre os homens.
Art. 4 – Se se deve exercer a vingança contra os que pecaram Involuntariamente.
Questão 109: Da verdade.
Art. 1 – Se a verdade é uma virtude.
Art. 2 – Se a verdade é uma virtude especial.
Art. 3 – Se a verdade faz parte da justiça.
Art. 4 – Se a virtude da verdade tende antes para diminuir a realidade.
Questão 110: Da mentira.
Art. 1 – Se a mentira sempre se opõe à verdade.
Art. 2 – Se a mentira se divide suficientemente em ofíciosa, jocosa e perniciosa.
Art. 3 – Se toda mentira é pecado.
Art. 4 – Se toda mentira é pecado mortal.
Questão 111: Da simulação e da hipocrisia.
Art. 1 – Se toda simulação é pecado.
Art. 2 – Se a hipocrisia é o mesmo que a simulação.
Art. 3 – Se a hipocrisia se opõe à virtude da verdade.
Art. 4 – Se a hipocrisia é sempre pecado mortal.
Questão 112: Da jactância.
Art. 1 – Se a jactância se opõe à virtude da verdade.
Art. 2 – Se a jactância é pecado mortal.
Questão 113: Da ironia.
Art. 1 – Se a ironia, pela qual simulamos ser menos do que somos, é pecado.
Art. 2 – Se a ironia é pecado menor que a jactância.
Questão 114: Da amizade chamada afabilidade.
Art. 1 – Se a amizade é uma virtude especial.
Art. 2 – Se a amizade de que tratamos faz parte da justiça.
Questão 115: Da adulação.
Art. 1 – Se a adulação é pecado.
Art. 2 – Se a adulação é pecado mortal.
Questão 116: Do litígio.
Art. 1 – Se o litígio se opõe à virtude da amizade ou afabilidade.
Art. 2 – Se o litígio é pecado menor que o vício contrário, da complacência ou adulação.
Questão 117: Da liberalidade.
Art. 1 – Se a liberalidade é uma virtude.
Art. 2 - Se a liberalidade tem por objeto o dinheiro.
Art. 3 – Se usar do dinheiro é ato de liberalidade.
Art. 4 – Se o ato principal da liberalidade é dar.
Art. 5 – Se a liberalidade faz parte da justiça.
Art. 6 – Se a liberalidade é a maior das virtudes.
Questão 118: Da avareza.
Art. 1 – Se a avareza é pecado.
Art. 2 – Se a avareza é um pecado especial.
Art. 3 – Se a avareza se opõe à liberalidade.
Art. 4 – Se a avareza é sempre pecado mortal.
Art. 5 – Se a avareza é o máximo dos pecados.
Art. 6 – Se a avareza é pecado espiritual.
Art. 7 – Se a avareza é um pecado capital.
Art. 8 – Se são filhos da avareza os vícios assim chamados: traição, fraude, falácia, perjúrio, inquietude, violência e coração obdurado.
Questão 119: Da prodigalidade.
Art. 1 – Se a prodigalidade se opõe à avareza.
Art. 2 – Se a prodigalidade é pecado.
Art. 3 – Se a prodigalidade é mais grave pecado do que a avareza.
Questão 120: Da epiquéia.
Art. 1 – Se a epiquéia é uma virtude.
Art. 2 – Se a epiquéia faz parte da justiça.
Questão 121: Do dom da piedade.
Art. 1 – Se a piedade é um dom.
Art. 2 – Se ao dom da piedade corresponde a segunda bem aventurança, a saber: Bem aventurados os humildes.
Questão 122: Justiça.
Art. 1 – Se os preceitos do decálogo são preceitos de justiça.
Art. 2 – Se o primeiro preceito do decálogo está bem formulado.
Art. 3 – Se o segundo preceito do decálogo foi bem formulado.
Art. 4 – Se o terceiro preceito do decálogo, sobre a santificação do sábado, foi bem formulado.
Art. 5 – Se foi bem formulado o quarto preceito, que manda honrar os pais.
Art. 6 – Se os outros seis preceitos do decálogo estão convenientemente formulados.
Tratado sobre a fortaleza
Questão 123: Da coragem.
Art. 1. – Se a coragem é uma virtude.
Art. 2 – Se a coragem é uma virtude especial.
Art. 3 – Se a coragem tem por objeto o temor e a audácia.
Art. 4 – Se a coragem deve arrostar só o perigo da morte.
Art. 5 – Se a coragem consiste propriamente em arrostar o perigo de morte, na guerra.
Art. 6 – Se suportar o mal é o ato principal da coragem.
Art. 7 – Se o corajoso age em vista do bem do seu próprio hábito.
Art. 8 – Se o corajoso se compraz no seu ato.
Art. 9 – Se a coragem consiste, sobretudo em vencer os obstáculos repentinos.
Art. 10 – Se o corajoso recorre à ira nos seus atos.
Art. 11 – Se a coragem é uma virtude cardeal.
Art. 12 – Se a coragem é a mais excelente de todas as virtudes.
Questão 124: Do martírio.
Art. 1 – Se o martírio é um ato de virtude.
Art. 2. – Se o martírio é um ato de coragem.
Art. 3 – Se o martírio é um ato da máxima perfeição.
Art. 4 – Se a morte é da essência do martírio.
Art. 5 – Se só a fé é causa do martírio.
Questão 125: Do temor.
Art. 1. – Se o temor é pecado.
Art. 2 – Se o pecado do temor se opõe à coragem.
Art. 3 – Se o temor é pecado mortal.
Art. 4 – Se o temor escusa do pecado.
Questão 126: Do vício da destemidez.
Art. 1 – Se a destemidez é pecado.
Art. 2 – Se ser impávido se opõe à coragem.
Questão 127: Da audácia.
Art. 1 – Se a audácia é pecado.
Art. 2 – Se a audácia se opõe à coragem.
Questão 128: Das partes da coragem.
Art. único. – Se estão convenientemente enumeradas as partes da coragem.
Questão 129: Da magnanimidade.
Art. 1. – Se a magnanimidade tem por objeto as honras.
Art. 2. – Se a magnanimidade tem, por natureza, como objeto as grandes honras.
Art. 3 – Se a magnanimidade é uma virtude.
Art. 4 – Se a magnanimidade é uma virtude especial.
Art. 5 – Se a magnanimidade faz parte da coragem.
Art. 6 – Se a confiança pertence à magnanimidade.
Art. 7 – Se a segurança faz parte da magnanimidade.
Art. 8 – Se os bens da fortuna concorrem para a magnanimidade.
Questão 130: Da presunção.
Art. 1 – Se a presunção é pecado.
Art. 2 – Se a presunção se opõe à magnanimidade, por excesso.
Questão 131: Da ambição.
Art. 1. – Se a ambição é pecado.
Art. 2 – Se a ambição se opõe à magnanimidade, por excesso.
Questão 132: Da vanglória.
Art. 1 – Se o desejo da glória é pecado.
Art. 2 – Se a vanglória se opõe à magnanimidade.
Art. 3 – Se a vanglória é pecado mortal.
Art. 4 – Se a vanglória é pecado capital.
Art. 5 – Se se consideram com conveniência era filhas da vanglória: a desobediência, a jactância, a hipocrisia, a contenção, a pertinácia, a discórdia e o espírito de novidade.
Questão 133: Da pusilanimidade.
Art. 1 – Se a pusilanimidade é pecado.
Art. 2 – Se a pusilanimidade se opõe à magnanimidade.
Questão 134: Da magnificência.
Art. 1 – Se a magnificência é uma virtude.
Art. 2 – Se a magnificência é uma virtude especial.
Art. 3 – Se a matéria da magnificência são os grandes gastos.
Art. 4 – Se a magnificência faz parte da coragem.
Questão 135: Da parcimônia.
Art. 1 – Se a parcimônia é um vício.
Art. 2 – Se à parcimónia se opõe algum vício.
Questão 136: Da paciência.
Art. 1 – Se a paciência é uma virtude.
Art. 2 – Se a paciência é a mais principal das virtudes.
Art. 3 – Se podemos ter a paciência sem a graça.
Art. 4 - Se a paciência faz parte da coragem.
Art. 5 – Se a paciência é o mesmo que a longanimidade.
Questão 137: Da perseverança.
Art. 1 – Se a perseverança é uma virtude.
Art. 2 – Se a perseverança faz parte da coragem.
Art. 3 - Se a constância está compreendida na perseverança.
Art. 4 – Se a perseverança precisa do auxílio da graça.
Questão 138: Dos vícios opostos à perseverança.
Art. 1 – Se a molície se opõe à perseverança.
Art. 2 – Se a pertinácia se opõe à perseverança.
Questão 139: Do dom da fortaleza.
Art. 1 – Se a fortaleza é um dom.
Art. 2 – Se a quarta bem–aventurança, a saber – Bem–aventurados os que tem fome e sede da justiça – corresponde ao dom da fortaleza.
Questão 140: Dos preceitos relativos à coragem.
Art. 1 – Se convenientemente estão estabelecidos, na lei divina, os preceitos relativos à coragem.
Art. 2 – Se a lei divina estabelece convenientemente os preceitos sobre as partes da coragem.
Tratado sobre a temperança
Questão 141: Da temperança.
Art. 1 – Se a temperança é virtude.
Art. 2 – Se a temperança é uma virtude especial.
Art. 3 – Se a temperança somente versa sobre as concupiscências e os prazeres.
Art. 4 – Se a temperança versa somente sobre as concupiscências e os prazeres do tato.
Art. 5 – Se a temperança versa sobre os prazeres próprios do gosto.
Art. 6 – Se a regra da temperança deve ser tirada das necessidades da vida presente.
Art. 7 – Se a temperança é uma virtude cardeal.
Art. 8 – Se a temperança é a máxima das virtudes.
Questão 142: Dos vícios opostos à temperança.
Art. 1 – Se a insensibilidade é um vício.
Art. 2 – Se, a intemperança é um pecado pueril.
Art. 3 – Se a timidez é maior vício que a intemperança.
Art. 4 – Se o pecado da intemperança é o mais censurável.
Questão 143: Das partes da temperança em geral.
Art. único – Se Túlio enumera convenientemente as partes da temperança, dizendo serem a continência, a clemência e a modéstia.
Questão 144: Da vergonha.
Art. 1 – Se a vergonha é uma virtude.
Art. 2 – Se o objeto da vergonha é o ato desonesto.
Art. 3 – Se mais nos envergonhamos das pessoas que nos são mais chegadas.
Art. 4 – Se nos homens virtuosos pode haver vergonha.
Questão 145: Da honestidade.
Art. 1 – Se a honestidade é o mesmo que a virtude.
Art. 2 – Se o honesto é o mesmo que o belo.
Art. 3 – Se o honesto difere do útil e do deleitável.
Art. 4 – Se a honestidade deve ser considerada parte da temperança.
Questão 146: Da abstinência.
Art. 1 – Se a abstinência é uma virtude.
Art. 2 – Se a abstinência é uma virtude especial.
Questão 147: Do jejum.
Art. 1 – Se o jejum é ato de virtude.
Art. 2 – Se o jejum é ato de abstinência.
Art. 3 – Se o jejum é objeto de preceito.
Art. 4 – Se todos estão obrigados ao jejum da Igreja.
Art. 5 – Se estão convenientemente determinados os tempos do jejum da Igreja.
Art. 6. – Se o jejum exige que comamos uma só vez.
Art. 7 – Se foi convenientemente determinado aos que jejuam o comerem na hora nona.
Art. 8 – Se foi convenientemente imposta aos que jejuam a abstinência de carnes, de ovos e de laticínios.
Questão 148: Da gula.
Art. 1 – Se a gula é pecado.
Art. 2 – Se a gula é pecado mortal.
Art. 3 – Se a gula é o máximo dos pecados.
Art. 4 – Se foram convenientemente distinguidas as espécies da gula relativas às estas cinco circunstâncias: a pressa, a suculência, o excesso, a avidez e a delicadeza.
Art. 5 – Se a gula é um vício capital.
Art. 6. – Se foram convenientemente determinados os cinco derivados da gula, a saber, a alegria inepta, a escurrilidade, a imundice, o multilóquio, o embotamento mental, concernente à inteligência.
Questão 149: Da sobriedade.
Art. 1 – Se a matéria própria da sobriedade é a bebida.
Art. 2 – Se a sobriedade é em si mesma uma virtude especial.
Art. 3 – Se o uso do vinho é totalmente ilícito.
Art. 4 – Se as pessoas mais excelentes estão mais obrigadas à sobriedade.
Questão 150: Da embriaguez.
Art. 1 – Se a embriaguez é pecado.
Art. 2 – Se a embriaguez é pecado mortal.
Art. 3 – Se a embriaguez é o gravíssimo dos pecados.
Art. 4 – Se a embriaguez escusa do pecado.
Questão 151: Da castidade.
Art. 1 – Se a castidade é uma virtude.
Art. 2 – Se a castidade é uma virtude geral.
Art. 3 – Se a castidade é uma virtude distinta da abstinência.
Art. 4 – Se a pudicícia concerne especialmente à castidade.
Questão 152: Da virgindade.
Art. 1 – Se a virgindade consiste na integridade da carne.
Art. 2 – Se a virgindade é ilícita.
Art. 3 – Se a virgindade é uma virtude.
Art. 4 – Se a virgindade é mais excelente que o matrimônio.
Art. 5 – Se a virgindade é a maior das virtudes.
Questão 153: Do vício da luxúria.
Art. 1 – Se a matéria da luxúria são apenas as concupiscências e os prazeres venéreos.
Art. 2 – Se algum ato venéreo pode–se praticar sem pecado.
Art. 3 – Se a luxúria relativa aos atos venéreos pode ser pecado.
Art. 4 – Se a luxúria é um vício capital.
Art. 5 – Se se consideram convenientemente como nascidos da luxúria: a cegueira do espírito, a inconsideração, a precipitação, a inconstância, o amor de si, o ódio de Deus, o apego à vida presente, o horror ou o desespero da futura.
Questão 154: Das partes da luxúria.
Art. 1 – Se foram convenientemente assinaladas seis espécies de luxúria, a saber: a simples fornicação, o adultério, o incesto, o estupro, o rapto e o vício contra a natureza.
Art. 10 – Se o sacrilégio pode ser uma espécie de luxúria.
Art. 11 – Se o vício contra a natureza é uma espécie de luxúria.
Art. 12 – Se o vício contra a natureza é o pecado máximo entre as espécies de luxúria.
Art. 2 – Se a simples fornicação é pecado mortal.
Art. 3 – Se a fornicação é o gravíssimo dos pecados.
Art. 4 – Se os contados e os beijos constituem pecado mortal.
Art. 5 – Se a polução noturna é pecado.
Art. 6 – Se o estupro deve ser considerado uma espécie de luxúria.
Art. 7 – Se o rapto é uma espécie de luxúria distinto do estupro.
Art. 8 – Se o adultério é uma espécie de luxúria, distinta das outras.
Art. 9 – Se o incesto é uma espécie determinada de luxúria.
Questão 155: Da continência.
Art. 1 – Se a continência é virtude.
Art. 2 – Se a matéria da continência são as concupiscências dos prazeres do tato.
Art. 3 – Se o sujeito da continência é a potência concupiscível.
Art. 4 – Se a continência tem preeminência sobre a temperança.
Questão 156: Da incontinência.
Art. 1 – Se a incontinência pertence à alma ou ao corpo.
Art. 2 – Se a incontinência é pecado.
Art. 3 – Se o incontinente peca mais que o intemperante.
Art. 4 – Se a incontinência da ira é pior que a da concupiscência.
Questão 157: Da clemência e da mansidão.
Art. 1 – Se clemência e mansidão de todo se identificam.
Art. 2 – Se tanto a clemência como a mansidão são virtudes.
Art. 3 – Se as referidas virtudes são partes da temperança.
Art. 4 – Se a clemência e a mansidão são as virtudes mais importantes.
Questão 158: Da iracúndia.
Art. 1 – Se irar–se pode ser lícito.
Art. 2 – Se a ira é pecado.
Art. 3 – Se toda ira é pecado mortal.
Art. 4 – Se a ira é o gravíssimo dos pecados.
Art. 5 – Se foram convenientemente determinadas pelo Filósofo as espécies de iracúndia.
Art. 6 – Se a ira deve ser contada entre os vícios capitais.
Art. 7 – Se foram convenientemente determinadas as seis filhas da ira, que são: a rixa, a entumescência de coração, a contumélia, a vociferação, a indignação e a blasfémia.
Art. 8 – Se há algum vício oposto à iracúndia, proveniente da ausência da ira.
Questão 159: Da crueldade.
Art. 1 – Se a crueldade se opõe à clemência.
Art. 2 – Se a crueldade difere da sevícia ou feridade.
Questão 160: Da modéstia.
Art. 1 – Se a modéstia faz parte da temperança.
Art. 2 – Se o objeto da modéstia são só os atos externos.
Questão 161: Da humildade.
Art. 1 – Se a humildade é uma virtude.
Art. 2 – Se a humildade regula o apetite ou, antes, o juízo da razão.
Art. 3 – Se devemos por humildade nos sujeitar a todos.
Art. 4 – Se a humildade faz parte da modéstia ou da temperança.
Art. 5 – Se a humildade é a máxima das virtudes.
Art. 6 – Se se distinguem convenientemente os doze graus de humildade, discriminados na Regra de São Bento.
Questão 162: Da soberba.
Art. 1 – Se a soberba é pecado.
Art. 2 – Se a soberba é um pecado especial.
Art. 3 - Se o sujeito da soberba é o irascível.
Art. 4 – Se Gregório assinala convenientemente quatro espécies de soberba.
Art. 5 – Se a soberba é pecado mortal.
Art. 6. – Se a soberba é o gravíssimo dos pecados.
Art. 7 – Se a soberba é o primeiro de todos os pecados.
Art. 8 – Se a soberba deva ser considerada como vício capital.
Questão 163: Do pecado do primeiro homem.
Art. 1 – Se a soberba foi o primeiro pecado do primeiro homem.
Art. 2 – Se a soberba do primeiro homem consistiu em ter desejado ser semelhante a Deus.
Art. 3 – Se o pecado dos nossos primeiros pais foi mais grave que os outros.
Art. 4 – Se o pecado de Adão foi mais grave que o de Eva.
Questão 164: Da pena do primeiro pecado.
Art. 1 – Se a morte foi a pena do pecado dos nossos primeiros pais.
Art. 2 – Se as penas particulares dos nossos primeiros pais estão convenientemente determinadas na Escritura.
Questão 165: Da tentação dos nossos primeiros pais.
Art. 1 – Se foi conveniente o homem ter sido tentado pelo diabo.
Art. 2 – Se foi conveniente o modo e a ordem da primeira tentação.
Questão 166: Da estudiosidade.
Art. 1 – Se a matéria da estudiosidade é propriamente o conhecimento.
Art. 2 – Se a estudiosidade faz parte da temperança.
Questão 167: Da curiosidade.
Art. 1 – Se pode haver curiosidade em relação ao conhecimento intelectual.
Art. 2 – Se o vício da curiosidade respeita o conhecimento sensível.
Questão 168: Da modéstia enquanto consistente nos movimentos exteriores do corpo.
Art. 1 – Se nos movimentos exteriores do corpo pode haver virtude.
Art. 2 – Se pode haver uma virtude reguladora dos divertimentos.
Art. 3 – Se pode haver pecado nos divertimentos excessivos.
Art. 4 – Se a abstenção total dos divertimentos constitui pecado.
Questão 169: Da modéstia enquanto reguladora do ornato exterior.
Art. 1 – Se há algum vício ou alguma virtude em matéria de ornato exterior.
Art. 2 – Se os ornatos femininos constituem pecado mortal.
Questão 170: Dos preceitos da temperança.
Art. 1 – Se os preceitos da temperança foram convenientemente estabelecidos pela lei divina.
Art. 2 – Se estão convenientemente estabelecidos na lei divina os preceitos relativos às virtudes anexas à temperança.
Tratado sobre os atos específicos de certos homens
Questão 171: Da profecia.
Art. 1 – Se a profecia pertence ao conhecimento.
Art. 2 – Se a profecia é um hábito.
Art. 3 – Se a profecia só tem por objeto os futuros contingentes.
Art. 4 – Se o profeta conhece pela revelação divina, tudo o que pode ser reconhecido profeticamente.
Art. 5 – Se o profeta discerne sempre o que conhece pelo seu espírito próprio, do que conhece pelo espírito de profecia.
Art. 6. – Se o que é conhecido ou anunciado profeticamente pode ser falso.
Questão 172: Da causa da profecia.
Art. 1 – Se a profecia pode ser natural.
Art. 2 – Se a revelação profética se faz por meio dos anjos.
Art. 3 – Se a profecia supõe uma disposição natural.
Art. 4 – Se a profecia supõe a pureza de costumes.
Art. 5 – Se há profecias provenientes dos demônios.
Art. 6. – Se os profetas dos demônios às vezes falam verdade.
Questão 173: Do modo do conhecimento profético.
Art. 1 – Se os profetas veem a essência mesma de Deus.
Art. 2 – Se, na revelação profética, Deus imprime na alma do profeta novas espécies das coisas, ou se somente um novo lume.
Art. 3 – Se a visão profética sempre supõe a alienação dos sentidos.
Art. 4 – Se os profetas sempre conhecem o que profetizam.
Questão 174: Da divisão da profecia.
Art. 1 – Se convenientemente se divide a profecia em profecia de predestinação, de presciência e de cominação.
Art. 2 – Se a profecia por visão intelectual e imaginária é mais excelente que a por visão somente intelectual.
Art. 3 – Se os graus da profecia podem distinguir–se pela visão imaginária.
Art. 4 – Se Moisés foi o mais excelente dos profetas.
Art. 5 – Se os bem–aventurados têm algum grau de profecia.
Art. 6 – Se os graus da profecia variam no decurso do tempo.
Questão 175: Do rapto.
Art. 1 – Se a alma do homem é arrebatada pelas coisas divinas.
Art. 2 – Se o rapto pertence, antes, à potência apetitiva que à cognoscitiva.
Art. 3 – Se Paulo, durante o rapto, viu a essência de Deus.
Art. 4 – Se Paulo, durante o rapto, ficou alheado dos sentidos.
Art. 5 – Se a alma de Paulo, durante o rapto, ficou totalmente separada do corpo.
Art. 6 – Se Paulo ignorava que a sua alma estava separada do corpo.
Questão 176: Da graça das línguas.
Art. 1 – Se os que alcançaram o dom das línguas falavam todas as línguas.
Art. 2 – Se o dom das línguas é mais excelente que a graça da profecia.
Questão 177: Da graça gratuita que consiste na palavra.
Art. 1 – Se a palavra constitui uma graça gratuita.
Art. 2 – Se as mulheres também podem receber a graça da palavra de sabedoria e de ciência.
Questão 178: Da graça dos milagres.
Art. 1 – Se alguma graça gratuita se ordena à operação de milagres.
Art. 2 – Se os maus podem fazer milagres.
Questão 179: Da divisão da vida em ativa e contemplativa.
Art. 1 – Se a vida se divide convenientemente em ativa e contemplativa.
Art. 2 – Se a vida suficientemente se divide em ativa e contemplativa.
Questão 180: Da vida contemplativa.
Art. 1 – Se a vida contemplativa não encerra nenhum afeto, mas está toda no intelecto.
Art. 2 – Se as virtudes morais pertencem à vida contemplativa.
Art. 3 – Se a vida contemplativa implica vários atos.
Art. 4 – Se a vida contemplativa consiste só na contemplação de Deus ou também na consideração de qualquer verdade.
Art. 5 – Se a vida contemplativa, neste mundo, pode chegar à visão da divina essência.
Art. 6 – Se o ato da contemplação se discrimina pelos três movimentos – o circular, o retilíneo e o oblíquo.
Art. 7 – Se a contemplação produz prazer.
Art. 8 – Se a vida contemplativa é diuturna.
Questão 181: Da vida ativa.
Art. 1 - Se a vida ativa abrange os atos de todas as virtudes morais.
Art. 2 – Se a prudência pertence à vida ativa.
Art. 3 – Se ensinar é ato da vida ativa ou da contemplativa.
Art. 4 – Se a vida ativa perdura após esta vida.
Questão 182: Da comparação entre a vida ativa e a vida contemplativa.
Art. 1 – Se a vida ativa é mais principal que a contemplativa.
Art. 2 – Se a vida ativa é mais meritória que a contemplativa.
Art. 3 – Se a vida ativa impede a contemplativa.
Art. 4 – Se a vida ativa tem prioridade sobre a contemplativa.
Questão 183: Dos ofícios e dos estados dos homens em geral.
Art. 1 – Se o estado, por natureza, importa a condição de liberdade ou de servitude.
Art. 2 – Se na Igreja deve haver diversidade de ofícios ou de estados.
Art. 3 – Se os ofícios se distinguem pelos atos.
Art. 4 – Se a diferença dos estados se funda na que há entre os incipientes, os proficientes e os perfeitos.
Questão 184: Do estado de perfeição em geral.
Art. 1 – Se a perfeição da vida cristã se funda especialmente na caridade.
Art. 2 – Se alguém pode ser perfeito nesta vida.
Art. 3 – Se a perfeição desta vida está na observância dos preceitos ou se na dos conselhos.
Art. 4 – Se todo o perfeito está no estado de perfeição.
Art. 5 – Se os prelados e eis religiosos estão no estado de perfeição.
Art. 6. – Se todos os prelados eclesiásticos estão no estado de perfeição.
Art. 7 – Se o estado dos religiosos é mais perfeito que o dos prelados.
Art. 8 – Se também os presbíteros com cura de almas e os arquidiáconos têm maior perfeição que os religiosos.
Questão 185: Do atinente ao estado dos bispos.
Art. 1 – Se é lícito desejar o episcopado.
Art. 2 – Se é lícito recusar, obstinadamente a imposição do episcopado.
Art. 3 – Se o que é escolhido para episcopado deve ser o melhor que os outros.
Art. 4 – Se o bispo pode abandonar os seus deveres para entrar numa religião.
Art. 5 – Se é ilícito ao bispo, por causa de alguma perseguição abandonar materialmente o rebanho que lhe foi confiado.
Art. 6 – Se o bispo pode possuir algo de próprio.
Art. 7 – Se pecam mortalmente os bispos, se não dão aos pobres os bens eclesiásticos, que grangeiam.
Art. 8 - Se os religiosos promovidos a bispo ficam obrigados à observância das regras.
Questão 186: Do em que principalmente consiste o estado de religião.
Art. 1 – Se a religião implica o estado de perfeição.
Art. 2 – Se todo religioso está obrigado à prática de todos os conselhos.
Art. 3 – Se a perfeição religiosa exige a pobreza.
Art. 4 – Se a perfeição religiosa exige a continência perpétua.
Art. 5 – Se a perfeição religiosa requer a obediência.
Art. 6 – Se a perfeição religiosa exige os votos de pobreza, continência e obediência.
Art. 7 – Se se pede afirmar que nos referidos três votos consiste a perfeição religiosa.
Art. 8 – Se o voto de obediência é o mais principal dos três votos de religião.
Art. 9 – Se o religioso sempre peca mortalmente, que transgride as prescrições da sua regra.
Art. 10 – Se o religioso, num mesmo gênero de pecado, peca mais gravemente que o secular.
Questão 187: Do concernente aos religiosos.
Art. 1 – Se aos religiosos é lícito ensinar, pregar e fazer atos semelhantes.
Art. 2 – Se aos religiosos é lícito tratarem de negócios seculares.
Art. 3 – Se os religiosos estão obrigados ao trabalho manual.
Art. 4 – Se aos religiosos é lícito viver de esmolas.
Art. 5 – Se aos religiosos é lícito mendigar.
Art. 6 – Se é lícito aos religiosos trajar mais pobremente que os outros homens.
Questão 188: Da diferença das religiões.
Art. 1 – Se há uma só religião.
Art. 2 – Se devem ser instituídas religiões cujo fim é a vida ativa.
Art. 3 – Se uma religião pode ordenar–se à vida militar.
Art. 4 – Se alguma religião pode ser instituída com o fim da pregação ou de ouvir confissões.
Art. 5 – Se alguma religião deva ser instituída, cujo fim seja o estudo.
Art. 6 – Se a religião que vaca à vida contemplativa, é superior à que exerce as obras da vida ativa.
Art. 7 – Se o terem os religiosos bens comuns diminui a perfeição de uma religião.
Art. 8 – Se é mais perfeita a religião dos que vivem em sociedade do que a dos que levam uma vida solitária.
Questão 189: Do ingresso em religião.
Art. 1 – Se não devem entrar em religião senão os exercitados na observância dos preceitos.
Art. 2 – Se certos devem obrigar–se por voto a entrar em religião.
Art. 3 – Se quem se obrigou por voto a entrar em religião precisa cumpri–lo.
Art. 4 – Se quem fez voto de entrar em religião está obrigado a nela permanecer perpetuamente.
Art. 5 – Se os menores devem ser recebidos na religião.
Art. 6 – Se por submissão aos pais é dever desistir de entrar em religião.
Art. 7 – Se os presbíteros com curato podem licitamente entrar em religião.
Art. 8 – Se é lícito o transferir–se de uma religião para outra que pelo menos seja mais rigorosa.
Art. 9 – Se se deve induzir outrem a entrar em religião.
Art. 10 – Se é louvável que alguém entre em religião sem ouvir o conselho de muitos e sem diuturna deliberação.
Tratado sobre a Fé ›
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Santo Tomás de Aquino
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