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Art. 2 – Se os recém-nascidos seriam, no estado de inocência, confirmados na justiça.
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Art. 1 – Se os homens nasceriam com a justiça.
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Art. 3 – Se os homens no estado de inocência eram todos iguais.
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Art. 4 – Se o homem, no estado primitivo, podia enganar-se.
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Art. 3 – Se o primeiro homem tinha ciência de todas as coisas.
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Art. 2 – Se Adão, no estado de inocência, via os anjos em essência.
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Santo Tomás de Aquino
Suplemento
O Sacramento da penitência (continuação)
Questão 1: Das partes da penitência em especial, e primeiro, da contrição.
Art. 1 ─ Se a contrição é a dor dos pecados assumida com o propósito de confessar e satisfazer.
Art. 2 ─ Se a contrição é ato de virtude.
Art. 3 ─ Se a atrição pode se tornar contrição.
Questão 2: Do objeto da contrição.
Art. 1 ─ Se devemos ter contrição das penas e não só da culpa.
Art. 2 ─ Se devemos ter contrição do pecado original.
Art. 3 ─ Se devemos ter contrição de todos os pecados atuais que cometemos.
Art. 4 ─ Se devemos ter contrição também dos pecados futuros.
Art. 5 ─ Se devemos ter contrição dos pecados alheios.
Art. 6 ─ Se devemos ter contrição de cada pecado mortal.
Questão 3: Da intensidade da contrição.
Art. 1 ─ Se a contrição é a maior dor de que a natureza é susceptível.
Art. 2 ─ Se a dor da contrição pode ser excessiva.
Art. 3 ─ Se deve ser maior a dor de um pecado que de outro.
Questão 4: Do tempo da contrição.
Art. 1 ─ Se toda esta vida é tempo de contrição.
Art. 2 ─ Se devemos ter dor incessante do pecado.
Art. 3 ─ Se mesmo depois desta vida as almas têm contrição dos pecados.
Questão 5: Do efeito da contrição.
Art. 1 ─ Se a remissão do pecado é efeito da contrição.
Art. 2 ─ Se a contrição pode delir totalmente o reato da pena.
Art. 3 ─ Se uma pequena contrição basta para apagar grandes pecados.
Questão 6: Da confissão quanto a sua necessidade.
Art. 1 ─ Se a confissão é necessária à salvação.
Art. 2 ─ Se a confissão é de direito natural.
Art. 3 ─ Se todos estão obrigados à confissão.
Art. 4 ─ Se podemos licitamente confessar um pecado que não cometemos.
Art. 5 ─ Se estamos obrigados a confessar sem demora.
Art. 6 ─ Se pode alguém ser dispensado de confessar a um homem.
Questão 7: Da quididade da confissão.
Art. 1 ─ Se Agostinho define bem a confissão dizendo: A confissão é a que faz descobrir a doença latente, pela esperança do perdão.
Art. 2 ─ Se a confissão é um ato de virtude.
Art. 3 ─ Se a confissão é ato da virtude de penitência.
Questão 8: do ministro da confissão.
Art. 1 ─ Se é necessário confessar a um sacerdote.
Art. 2 ─ Se em algum caso é lícito confessar a outros que não ao sacerdote.
Art. 3 ─ Se fora do caso de necessidade pode um não sacerdote ouvir confissão de pecados veniais.
Art. 4 ─ Se é necessário confessarmos ao sacerdote próprio.
Art. 5 ─ Se podemos confessar a outrem, que não ao nosso sacerdote próprio, por privilégio ou ordem do superior.
Art. 6 ─ Se no fim da vida o penitente pode ser absolvido por qualquer sacerdote.
Art. 7 ─ Se a pena temporal, cujo reato permanece depois da penitência, é determinada segundo a gravidade da culpa.
Questão 9: Da qualidade da confissão.
Art. 1 ─ Se a confissão pode ser informe.
Art. 2 ─ Se é necessário a confissão ser íntegra.
Art. 3 ─ Se podemos confessar por meio de outrem ou por escrito.
Art. 4 ─ Se as dezesseis condições enumeradas pelos Mestres são necessárias à confissão.
Questão 10: Do efeito da confissão.
Art. 1 ─ Se a confissão livra da morte do pecado.
Art. 2 ─ Se a confissão livra, de algum modo, da pena.
Art. 3 ─ Se a confissão abre o paraíso.
Art. 4 ─ Se devemos considerar como efeito da confissão o dar esperança da salvação.
Art. 5 ─ Se uma confissão geral basta para apagar os pecados mortais esquecidos.
Questão 11: Do sigilo da confissão.
Art. 1 ─ Se em qualquer caso o sacerdote está obrigado a ocultar os pecados que ouviu sob o sigilo da confissão.
Art. 2 ─ Se o sigilo da confissão abrange também o que não se ouviu nela.
Art. 3 ─ Se só o sacerdote está obrigado ao sigilo da confissão.
Art. 4 ─ Se com licença do confitente pode o sacerdote revelar a outrem o pecado ouvido sob o sigilo da confissão.
Art. 5 ─ Se o que sabemos por confissão, e também de qualquer outro modo, podemos revelar.
Questão 12: Da satisfação, quanto a sua quididade.
Art. 1 — Se a satisfação é uma virtude ou um ato de virtude.
Art. 2 ─ Se a satisfação é um ato de justiça.
Art. 3 ─ Se é boa a definição da satisfação dada por Agostinho, e reproduzida pelo Mestre das Sentenças, e que reza: a satisfação consiste em eliminar as causas dos pecados e não Ihes permitir a entrada às sugestões.
Questão 13: Da possibilidade da satisfação.
Art. 1 ─ Se o homem pode satisfazer a Deus.
Art. 2 — Se um pode cumprir por outro uma pena satisfatória.
Questão 14: Da qualidade da satisfação.
Art. 1 ─ Se podemos satisfazer por um pecado, sem satisfazermos por outro.
Art. 2 ─ Se quem primeiro teve contrição de todos os pecados, e depois veio a pecar, pode, estando assim sem caridade, satisfazer pelos outros pecados, que lhe foram perdoados.
Art. 3 ─ Se depois de termos a caridade começa a valer a satisfação precedente.
Art. 4 ─ Se as obras feitas sem caridade merecem algum bem, ao menos temporal.
Art. 5 ─ Se as obras referidas valem para a mitigação das penas do inferno.
Questão 15: Dos meios pelos quais satisfazemos.
Art. 1 ─ Se a satisfação há de dar-se por obras penais.
Art. 2 ─ Se os flagelos com que somos punidos por Deus nesta vida podem ser satisfatórios.
Art. 3 ─ Se se enumeram convenientemente as obras satisfatórias, quando se diz que são três: a esmola, o jejum e a oração.
Questão 16: Dos que recebem o sacramento da penitência.
Art. 1 ─ Se pode haver penitência para os inocentes.
Art. 2 ─ Se os santos que estão na glória são susceptíveis de penitência.
Art. 3 ─ Se também o anjo, bom ou mau, é susceptível da penitência.
Questão 17: Do poder das chaves.
Art. 1 ─ Se deve ter a Igreja o poder das chaves.
Art. 2 ─ Se o poder das chaves é o poder de ligar e de desatar pelo qual o juiz eclesiástico deve receber no reino os dignos e dele excluir os indignos.
Art. 3 ─ Se há duas chaves ou uma só.
Questão 18: Do efeito das chaves.
Art. 1 — Se o poder das chaves se estende ao perdão da culpa.
Art. 2 — Se o sacerdote pode perdoar a pena do pecado.
Art. 3 — Se o sacerdote, pelo poder das chaves, pode ligar.
Art. 4 — Se o sacerdote pode ligar e absolver por arbítrio próprio.
Questão 19: Dos ministros das chaves.
Art. 1 — Se o sacerdote da Lei Velha tinha o poder das chaves.
Art. 2 — Se Cristo tinha o poder das chaves.
Art. 3 — Se só os sacerdotes têm o poder elas chaves.
Art. 4 — Se também os varões santos não sacerdotes tem o uso das chaves.
Art. 5 — Se os maus sacerdotes têm o uso das chaves.
Art. 6 — Se os cismáticos, os heréticos, os excomungados, os suspensos e os degradados têm o uso das chaves.
Questão 20: Daqueles sobre quem pode exercer-se o poder das chaves.
Art. 1 — Se o sacerdote pode exercer o seu poder das chaves sobre qualquer.
Art. 2 — Se um sacerdote pode sempre absolver o seu súbdito.
Art. 3 — Se pode alguém exercer o poder das chaves relativamente ao seu superior.
Questão 21: Da definição da excomunhão, da sua conveniência e da sua causa.
Art. 1 — Se é boa a seguinte definição da excomunhão: a excomunhão é a separação da comunhão da Igreja, quanto ao fruto e aos sufrágios gerais.
Art. 2 — Se a Igreja deve excomungar alguém.
Art. 3 — Se alguém deva ser excomungado, por causa de um dano material.
Art. 4 — Se uma excomunhão injustamente proferida não produz nenhum efeito.
Questão 22: Dos que podem excomungar e ser excomungados.
Art. 1 — Se qualquer sacerdote pode excomungar.
Art. 2 — Se os não-sacerdotes podem excomungar.
Art. 3 — Se um excomungado ou um suspenso pode excomungar.
Art. 4 — Se alguém pode excomungar a si mesmo, ao seu igual, ou ao superior.
Art. 5 — Se contra alguma corporação inteira pode ser proferida sentença de excomunhão.
Art. 6 — Se quem já foi excomungado uma vez pode sê-lo de novo.
Questão 23: Da comunicação com os excomungados.
Art. 1 — Se é lícito comunicar com o excomungado, por necessidades puramente temporais.
Art. 2 — Se quem comunica com o excomungado fica excomungado.
Art. 3 — Se comunicar com o excomungado, nos casos não permitidos, é pecado mortal.
Questão 24: Da absolvição da excomunhão.
Art. 1 — Se qualquer sacerdote pode absolver o seu súdito da excomunhão.
Art. 2 — Se alguém pode ser absolvido contra a vontade.
Art. 3 — Se pode o excomungado ser absolvido de uma excomunhão, sem o ser de todas.
Questão 25: Da indulgência em si mesma.
Art. 1 — Se a indulgência pode remitir algo da pena satisfatória.
Art. 2 — Se as indulgências valem tanto quanto o seu conteúdo.
Art. 3 — Se se deve conceder uma indulgência por um subsídio temporal.
Questão 26: Dos que podem conceder indulgências.
Art. 1 ─ Se qualquer sacerdote pároco pode conceder indulgências.
Art. 2 — Se um diácono ou um não sacerdote pode conceder indulgências.
Art. 3 — Se pode o bispo conceder indulgência.
Art. 4 — Se quem está em pecado mortal pode conceder indulgências.
Questão 27: Daqueles para quem valem as indulgências.
Art. 1 — Se a indulgência vale para quem está em pecado mortal.
Art. 2 — Se as indulgências valem para os religiosos.
Art. 3 — Se a quem não praticou o ato prescrito, para ganhar a indulgência, se lhe pode às vezes conceder esta.
Art. 4 — Se a indulgência vale para quem a concede.
Questão 28: Da solenidade da penitência.
Art. 1 ─ Se uma penitência deve ser pública ou solenemente imposta.
Art. 2 ─ Se uma penitência solene pode ser reiterada.
Art. 3 ─ Se a penitência solene deve ser imposta às mulheres.
O Sacramento da extrema unção
Questão 29: Do sacramento da extrema unção.
Art. 1 ─ Se a extrema unção é sacramento.
Art. 2 ─ Se a extrema unção é um só sacramento.
Art. 3 ─ Se este sacramento foi instituído por Cristo.
Art. 4 ─ Se o óleo de oliveira é a matéria conveniente a este sacramento.
Art. 5 ─ Se é necessário ser o óleo consagrado.
Art. 6 - Se é necessária a matéria deste sacramento ser consagrada pelo bispo.
Art. 7 ─ Se este sacramento tem uma forma.
Art. 8 ─ Se a forma deste sacramento deve ser proferida mediante uma oração indicativa e não deprecativa.
Art. 9 ─ Se a referida oração é a forma própria deste sacramento.
Questão 30: Do efeito do sacramento da extrema unção.
Art. 1 ─ Se a extrema unção tem o poder de perdoar os pecados.
Art. 2 ─ Se a saúde do corpo é efeito deste sacramento.
Art. 3 ─ Se este sacramento imprime caráter.
Questão 31: Do ministro do sacramento da extrema unção.
Art. 1 ─ Se também um leigo pode conferir este sacramento.
Art. 2 ─ Se os diáconos podem conferir este sacramento.
Art. 3 ─ Se só o bispo pode conferir este sacramento.
Questão 32: Daqueles a quem este sacramento deve ser conferido e em que parte do corpo.
Art. 1 ─ Se este sacramento deve ser conferido também aos sãos.
Art. 2 ─ Se este sacramento deve ser ministrado em qualquer enfermidade.
Art. 3 ─ Se aos loucos e aos dementes pode ser conferido este sacramento.
Art. 4 ─ Se este sacramento deve ser conferido às crianças.
Art. 5 ─ Se neste sacramento deve ser ungido todo o corpo.
Art. 6 ─ Se estão bem determinadas as partes onde o doente deve ser ungido: os olhos, o nariz, os ouvidos, os lábios, as mãos e os pés.
Art. 7 ─ Se os mutilados devem ser ungidos com as unções que convêm a essas partes.
Questão 33: Da reiteração deste sacramento.
Art. 1 ─ Se este sacramento deve ser reiterado.
Art. 2 ─ Se pode ser reiterado na mesma enfermidade.
O Sacramento da ordem
Questão 34: Do sacramento da ordem.
Art. 1 ─ Se deve haver a ordem na Igreja.
Art. 2 ─ Se a ordem foi convenientemente definida assim: A ordem é como um selo da Igreja pelo qual o poder espiritual é comunicado ao ordenado.
Art. 3 ─ Se a ordem é sacramento.
Art. 4 ─ Se a forma deste sacramento esta bem expressa na letra do Mestre.
Art. 5 ─ Se este sacramento tem matéria.
Questão 35: Do efeito do sacramento da ordem.
Art. 1 ─ Se o sacramento da ordem confere a graça santificante.
Art. 2 ─ Se o sacramento da ordem, em todos os seus graus, imprime caráter.
Art. 3 ─ Se o caráter da ordem pressupõe o do batismo.
Art. 4 ─ Se a ordem pressupõe necessariamente o caráter da confirmação.
Art. 5 ─ Se o caráter de uma ordem necessariamente pressupõe o de outra.
Questão 36: Da qualidade dos que recebem este sacramento.
Art. 1 ─ Se os que recebem a ordem devem viver uma vida santa.
Art. 2 ─ Se deve o ordenando ter ciência perfeita da Escritura.
Art. 3 ─ Se só pelo mérito da vida pode alguém adquirir o poder das ordens.
Art. 4 ─ Se peca quem promove indignos à ordem.
Art. 5 ─ Se quem está em pecado mortal pode, sem pecado, exercer a ordem recebida.
Questão 37: Da distinção das ordens, das suas funções e do caráter que imprimem.
Art. 1 ─ Se se devem distinguir várias ordens.
Art. 2 ─ Se há sete ordens.
Art. 3 ─ Se as ordens devem ser divididas em sacras e não-sacras.
Art. 4 ─ Se as funções das ordens estão bem determinadas pelo Mestre das Sentenças.
Art. 5 ─ Se ao sacerdote se lhe imprime o caráter quando lhe é apresentado o cálice.
Questão 38: Dos que conferem este sacramento.
Art. 1 ─ Se só o bispo é quem pode conferir o sacramento da ordem.
Art. 2 ─ Se os heréticos excluídos da Igreja podem conferir as ordens.
Questão 39: Dos impedimentos a este sacramento.
Art. 1 ─ Se o sexo feminino impede receber a ordem.
Art. 2 ─ Se as crianças e os que carecem do uso da razão podem receber a ordem.
Art. 3 ─ Se a escravidão impede de receber o sacramento da ordem.
Art. 4 ─ Se o homicídio é causa impediente de receber as ordens sacras.
Art. 5 ─ Se os filhos ilegítimos devem ser impedidos de receber a ordem.
Art. 6 ─ Se pode alguém ser impedido por mutilação de algum membro.
Questão 40: Dos anexos ao sacramento da ordem.
Art. 1 ─ Se os ordenados devem fazer a rasura da coroa.
Art. 2 ─ Se a coroa é uma ordem.
Art. 3 ─ Se quem recebe a coroa renuncia aos bens, temporais.
Art. 4 ─ Se deve haver um poder episcopal, superior à ordem sacerdotal.
Art. 5 ─ Se o episcopado é uma ordem.
Art. 6 ─ Se pode haver na Igreja um superior aos bispos.
Art. 7 ─ Se as vestes dos ministros a Igreja as instituiu acertadamente.
O Sacramento do matrimônio
Questão 41: Do sacramento do matrimônio como instituição natural.
Art. 1 ─ Se o matrimônio é natural.
Art. 2 ─ Se o matrimônio ainda é de preceito.
Art. 3 ─ Se o ato matrimonial é sempre pecado.
Art. 4 ─ Se o ato matrimonial é meritório.
Questão 42: Do matrimônio como sacramento.
Art. 1 ─ Se o matrimônio é sacramento.
Art. 2 ─ Se o matrimônio devia ser instituído antes do pecado.
Art. 3 ─ Se o matrimônio confere a graça.
Art. 4 ─ Se a conjunção carnal é da integridade do matrimônio.
Questão 43: Do matrimônio e dos esponsais.
Art. 1 ─ Se se definem bem os esponsais, dizendo que são a promessa das núpcias futuras.
Art. 2 ─ Se a idade de sete anos foi acertadamente determinada para se poderem contrair esponsais.
Art. 3 ─ Se os esponsais podem ser dirimidos.
Questão 44: Da definição do matrimônio.
Art. 1 ─ Se o matrimônio é uma união.
Art. 2 ─ Se o matrimônio está bem denominado.
Art. 3 ─ Se o Mestre das Sentenças definiu bem o matrimônio.
Questão 45: do consentimento matrimonial em si mesmo considerado.
Art. 1 ─ Se o consentimento é causa eficiente do matrimônio.
Art. 2 ─ Se é necessário ser o consentimento expresso por palavras.
Art. 3 ─ Se o consentimento expresso sob forma de promessa para o futuro tem como efeito o matrimônio.
Art. 4 ─ Se o consentimento, mesmo expresso por palavras de presente, produz o matrimônio embora falte e consentimento interior.
Art. 5 ─ Se o consentimento dado às ocultas por palavras de presente dá lugar ao matrimônio.
Questão 46: Do consentimento seguido de um juramento ou da conjunção carnal.
Art. 1 ─ Se o juramento adjunto ao consentimento num casamento futuro, implica o matrimônio.
Art. 2 ─ Se a conjunção carnal, depois das palavras que exprimem o consentimento num matrimônio, tem o matrimônio como efeito.
Questão 47: Do consentimento coacto e condicionado.
Art. 1 ─ Se o consentimento pode ser coado.
Art. 2 ─ Se o varão constante é susceptível do temor causado pela coação.
Art. 3 ─ Se o consentimento coacto anula o matrimônio.
Art. 4 ─ Se o consentimento coacto, ao menos para a parte que coagiu, causa o matrimônio.
Art. 5 ─ Se o casamento condicionado gera o matrimônio.
Art. 6 ─ Se uma ordem paterna pode obrigar os filhos ao contrato matrimonial.
Questão 48: Do objeto do consentimento.
Art. 1 ─ Se o consentimento gerador do matrimônio é o consentimento na conjunção carnal.
Art. 2 ─ Se pode haver matrimônio quando alguém consente em casar com uma mulher por causa desonesta.
Questão 49: Dos bens do matrimônio.
Art. 1 ─ Se certos bens são necessários para justificar o matrimônio.
Art. 2 ─ Se o Mestre das Sentenças determinou com acerto os bens do casamento: a fidelidade, os filhos e o Sacramento.
Art. 3 ─ Se o sacramento é o mais principal entre os bens do matrimônio.
Art. 4 ─ Se o ato conjugal pode ser justificado pelos referidos bens, de modo a não ser absolutamente pecado.
Art. 5 ─ Se o ato conjugal pode ser justificado mesmo sem os bens do matrimônio.
Art. 6 ─ Se sempre que o marido tem conjunção com a esposa, não intencionando nenhum dos bens do matrimônio, mas só o prazer, peca mortalmente.
Questão 50: Dos impedimentos do matrimônio em geral.
ARTIGO ÚNICO ─ Se os impedimentos ao matrimônio foram bem determinados.
Questão 51: Do impedimento do erro.
Art. 1 ─ Se o erro deve ser considerado como um impedimento essencial ao matrimônio.
Art. 2 ─ Se todo erro impede o matrimônio.
Questão 52: Do impedimento da condição servil.
Art. 1 ─ Se a condição servil impede o matrimônio.
Art. 2 ─ Se o escravo pode contrair matrimônio sem o consentimento do senhor.
Art. 3 ─ Se a escravidão pode sobrevir ao matrimônio por ter-se o marido vendido a outrem como escravo.
Art. 4 ─ Se os filhos devem seguir a condição do pai.
Questão 53: Do impedimento do voto e da ordem.
Art. 1 ─ Se pela obrigação de um voto simples deve ser anulado o matrimônio contraído.
Art. 2 ─ Se o voto solene anula o casamento já contraído.
Art. 3 ─ Se a ordem impede o matrimônio.
Art. 4 ─ Se é possível, depois de ter contraído o matrimônio, receber uma ordem sagrado.
Questão 54: Do impedimento de consangüinidade.
Art. 1 ─ Se é boa a seguinte definição de consanguinidade: A consangüinidade é o vínculo, que liga os descendentes ele um mesmo tronco por geração carnal.
Art. 2 ─ Se a consangüinidade se divide bem por graus e por linhas.
Art. 3 ─ Se a consangüinidade impede o matrimônio por direito natural.
Art. 4 ─ Se a Igreja podia fixar no quarto grau os laços de parentesco impedientes de matrimônio.
Questão 55: Do impedimento da afinidade.
Art. 1 ─ Se a afinidade pode resultar do matrimônio com um parente.
Art. 2 ─ Se a afinidade subsiste, depois da morte do marido, entre os consangüíneos do marido e da mulher.
Art. 3 ─ Se o concúbito ilícito causa a afinidade.
Art. 4 ─ Se dos esponsais pode resultar alguma afinidade.
Art. 5 ─ Se a afinidade pode ser causa da afinidade.
Art. 6 ─ Se a afinidade impede o matrimônio.
Art. 7 ─ Se a afinidade em si mesma também tem graus.
Art. 8 ─ Se os graus de afinidade tem a mesma extensão que os de consangüinidade.
Art. 9 ─ Se o casamento contraído entre afins ou consangüíneos deve sempre ser rompido.
Art. 10 ─ Se para dirimir o casamento contraído entre afins e consangüíneos, deve-se proceder por via de acusação.
Art. 11 ─ Se em tal causa, como nas outras se deve proceder à audição de testemunhas.
Questão 56: Do impedimento de parentesco espiritual.
Art. 1 ─ Se o parentesco espiritual impede o matrimônio.
Art. 2 ─ Se só pelo batismo se contrai o parentesco espiritual.
Art. 3 ─ Se o parentesco espiritual se contrai entre o batizado e quem o recebe ao sair da fonte batismal.
Art. 4 ─ Se o parentesco espiritual se transmite da marido para a mulher.
Art. 5 ─ Se o parentesco espiritual se transmite aos filhos carnais do pai espiritual.
Questão 57: Do parentesco legal oriundo da adoção.
Art. 1 ─ Se a adoção foi bem definida: o ato de assumir legitimamente um estranho como filho ou neto, e assim por diante.
Art. 2 ─ Se pela adoção se contrai algum vínculo impediente do matrimônio.
Art. 3 ─ Se o parentesco legal não se contrai senão entre o pai adotante e o filho adotado.
Questão 58: Do impedimento da impotência, do malefício, da loucura ou demência, do incesto e da falta de idade.
Art. 1 ─ Se a impotência impede de se contrair matrimônio.
Art. 2 ─ Se um malefício pode impedir o matrimônio.
Art. 3 ─ Se a loucura impede o matrimônio.
Art. 4 ─ Se o incesto cometido com a irmã da esposa anula o matrimônio.
Art. 5 ─ Se a falta de idade impede o matrimônio.
Questão 59: Da disparidade de culto como impedimento ao matrimônio.
Art. 1 ─ Se um fiel pode casar com um infiel.
Art. 2 ─ Se o matrimônio dos infiéis é verdadeiro matrimônio.
Art. 3 ─ Se o esposo convertido à fé pode continuar a viver com a mulher infiel que não quer converter-se, e com a qual, quando infiel ele contraiu, matrimônio.
Art. 4 ─ Se um fiel convertido pode repudiar sua esposa infiel, que quer continuar a coabitar com ele, sem ofender ao Criador.
Art. 5 ─ Se um fiel, depois de repudiada a esposa infiel, pode casar com outra mulher.
Art. 6 ─ Se outros vícios rompem, como a infidelidade, o matrimônio.
Questão 60: Do uxoricídio.
Art. 1 ─ Se é lícito ao marido matar a esposa apanhada no ato do adultério.
Art. 2 ─ Se o uxoricídio impede o matrimônio.
Questão 61: Do impedimento ao matrimônio, que é o voto solene.
Art. 1 ─ Se um dos cônjuges, mesmo depois da cópula carnal, pode, contra a vontade do outro, entrar em religião.
Art. 2 ─ Se um dos cônjuges pode, antes da cópula carnal e contra a vontade do outro, entrar em religião.
Art. 3 ─ Se uma mulher pode casar com outro, por ter o seu marido entrado em religião, antes da cópula carnal.
Questão 62: Do impedimento da fornicação, sobreveniente ao matrimônio consumado.
Art. 1 ─ Se por causa, de fornicação é licito ao marido repudiar a esposa.
Art. 2 ─ Se o marido está obrigado por lei a repudiar a esposa que fornicou.
Art. 3 ─ Se o marido pode, por juízo próprio, repudiar a esposa que fornicou.
Art. 4 ─ Se marido e mulher, em causa de divórcio, devem julgar-se em igualdade de condições.
Art. 5 ─ Se depois do divórcio o marido pode casar com outra.
Art. 6 ─ Se depois do divórcio marido e mulher podem reconciliar-se.
Questão 63: Das segundas núpcias.
Art. 1 ─ Se as segundas núpcias são lícitas.
Art. 1 ─ Se as segundas núpcias são lícitas.
Art. 2 ─ Se o segundo matrimônio é sacramento.
Questão 64: Dos anexos ao matrimônio, e primeiro, do cumprimento do dever conjugal.
Art. 1 ─ Se um cônjuge esta obrigado, por necessidade de preceito, a cumprir para com o outro o dever conjugal.
Art. 2 ─ Se o marido está obrigado a cumprir o dever conjugal se a esposa não Ih'o pede.
Art. 3 ─ Se é lícito à mulher menstruada pedir o cumprimento do dever conjugal.
Art. 4 ─ Se a mulher menstruada deve cumprir o dever conjugal se o marido o pede.
Art. 5 ─ Se marido e mulher estão no mesmo pé de igualdade quanto ao ato matrimonial.
Art. 6 - Se marido e mulher podem emitir voto contrário ao dever conjugal sem consentimento mútuo.
Art. 7 ─ Se em dias santos deve ser proibido pedir o cumprimento do dever conjugal.
Art. 8 ─ Se quem pede o cumprimento do dever conjugal em dia santo peca mortalmente.
Art. 9 ─ Se há obrigação do dever conjugal em dia festivo.
Art. 10 ─ Se as núpcias devem ser proibidas em certos tempos.
Questão 65: Da pluralidade das mulheres.
Art. 1 ─ Se ter várias mulheres é contra a lei da natureza.
Art. 2 ─ Se outrora podia ser lícito ter várias mulheres.
Art. 3 ─ Se ter uma concubina é contra a lei da natureza.
Art. 4 ─ Se ter relações com a concubina é pecado mortal.
Art. 5 ─ Se outrora era licito ter concubina.
Questão 66: Da bigamia e da irregularidade dela derivada.
Art. 1 ─ Se a bigamia de quem teve duas esposas sucessivas implica irregularidades.
Art. 2 ─ Se a irregularidade resulta da bigamia pela qual um tem duas esposas, simultânea ou sucessivamente, uma de direito e outro de fato.
Art. 3 ─ Se incorre em irregularidade quem casou com uma não virgem.
Art. 4 ─ Se a bigamia desaparece pelo batismo.
Art. 5 ─ Se é lícito dar dispensa a um bígamo.
Questão 67: Do libelo de repúdio.
Art. 1 ─ Se a indissolubilidade do matrimônio é de lei natural.
Art. 2 ─ Se pode ser lícito em virtude de uma dispensa, repudiar a esposa.
Art. 3 ─ Se a lei de Moisés permitia repudiar a mulher.
Art. 4 ─ Se era lícito à mulher repudiada casar com outro marido.
Art. 5 ─ Se era lícito ao marido retomar a esposa repudiada.
Art. 6 ─ Se a causa do repúdio era o ódio pela mulher.
Art. 7 ─ Se as causas de repúdio deviam ser escritas no libelo.
Questão 68: Dos filhos ilegitimamente nascidos.
Art. 1 ─ Se os filhos nascidos fora de um verdadeiro matrimônio são ilegítimos.
Art. 2 ─ Se os filhos ilegítimos devem sofrer o detrimento da sua ilegitimidade.
Art. 3 ─ Se o filho ilegítimo pede ser legitimado.
A Ressurreição
Questão 69: Do concernente a ressurreição e, primeiro, do lugar das almas depois da morte.
Art. 1 ─ Se às almas depois da morte lhes são atribuídos determinados receptáculos.
Art. 2 ─ Se imediatamente depois da morte as almas são conduzidas ao céu ou ao inferno.
Art. 3 ─ Se as almas, que estão no céu ou no inferno, podem sair de lá.
Art. 4 ─ Se o limbo do inferno é o mesmo que o seio de Abraão.
Art. 5 ─ Se o limbo é o mesmo que o inferno dos condenados.
Art. 6 ─ Se o limbo dos meninos é o mesmo limbo dos Patriarcas.
Art. 7 ─ Se se devem distinguir os tantos receptáculos quantos os referidos.
Questão 70: Da qualidade da alma separada do corpo, e da pena do fogo corpóreo, que lhe é infligida.
Art. 1 ─ Se na alma separada subsistem as potências sensitivas.
Art. 2 ─ Se na alma separada subsistem também os atos das potências sensitivas.
Art. 3 ─ Se a alma separada pode sofrer a ação do fogo corpóreo.
Questão 71: Dos sufrágios pelos mortos.
Art. 1 ─ Se os sufrágios feitos por um não podem aproveitar a outro.
Art. 2 ─ Se os defuntos podem ser socorridos pelas obras dos vivos.
Art. 3 ─ Se os sufrágios feitos pelos pecadores aproveitam aos mortos.
Art. 4 ─ Se os sufrágios feitos pelos vivos aos mortos aproveitam a quem os faz.
Art. 5 ─ Se os sufrágios aproveitam aos que estão no inferno.
Art. 6 ─ Se os sufrágios aproveitam aos que estão no purgatório.
Art. 7 ─ Se os sufrágios aproveitam às crianças que estão limbo.
Art. 8 ─ Se os sufrágios de algum modo aproveitam aos santos que estão na pátria.
Art. 9 ─ Se as almas dos mortos podem ser socorridas só, ou sobretudo, pelas orações da Igreja, pelo sacrifício do altar e pelas esmolas.
Art. 10 ─ Se também as indulgências concedidas pela Igreja aproveitam aos mortos.
Art. 11 ─ Se as exéquias fúnebres aproveitam aos defuntos.
Art. 12 ─ Se os sufrágios feitos por um defunto mais lhe aproveitam, que aos outros, por quem não o foram.
Art. 13 - Se os sufrágios feitos por muitos valem tanto para cada um como se fossem feitos a cada um singularmente.
Art. 14 ─ Se os sufrágios comuns valem por aqueles por quem não foram especialmente feitos, quanto por aqueles por quem foram feitos valem simultaneamente os sufrágios especiais e os comuns.
Questão 72: Da oração dos santos na pátria.
Art. 1 ─ Se os santos tem conhecimento das nossas orações.
Art. 2 ─ Se devemos invocar os santos para orarem por nós.
Art. 3 ─ Se as orações, que os santos fazem por nós a Deus, são sempre ouvidas.
Questão 73: Dos sinais que precederão ao juízo.
Art. 1 ─ Se o advento do Senhor, como juiz, será precedido de alguns sinais.
Art. 2 ─ Se no tempo do juízo o sol e a lua realmente se escurecerão.
Art. 3 ─ Se as virtudes dos céus se comoverão, quando vier o Senhor.
Questão 74: Do fogo da última conflagração.
Art. 1 ─ Se o mundo será purificado.
Art. 2 ─ Se a purificação do mundo será pelo fogo.
Art. 3 ─ Se fogo do juízo final será da mesma espécie que o elementar.
Art. 4 ─ Se esse fogo purificará também os céus superiores.
Art. 5 ─ Se o fogo do juízo consumirá os outros elementos.
Art. 6 ─ Se todos os elementos serão purificados pelo fogo da conflagração final.
Art. 7 ─ Se o fogo da última conflagração deve seguir-se ao juízo.
Art. 8 ─ Se o fogo da conflagração final terá sobre os homens o efeito que se lhe atribui.
Art. 9 ─ Se o fogo da conflagração final há de envolver os réprobos.
Questão 75: Da ressurreição.
Art. 1 ─ Se haverá a ressurreição dos corpos.
Art. 2 ─ Se a ressurreição será de todos em geral.
Art. 3 ─ Se a ressurreição é natural.
Questão 76: Da causa da ressurreição.
Art. 1 ─ Se a ressurreição de Cristo é a causa da nossa ressurreição.
Art. 2 ─ Se o som da trombeta será a causa da nossa ressurreição.
Art. 3 ─ Se de algum modo os anjos contribuirão para a ressurreição.
Questão 77: Do tempo e do modo da ressurreição.
Art. 1 - Se o tempo da ressurreição deve ser diferido até ao fim do mundo, para todos ressurgirem simultaneamente.
Art. 2 ─ Se esse tempo é oculto.
Art. 3 ─ Se a ressurreição terá lugar de noite.
Art. 4 ─ Se a ressurreição se dará súbita ou sucessivamente.
Questão 78: Do termo original da ressurreição.
Art. 1 ─ Se para todos a morte será o termo original da ressurreição.
Art. 2 ─ Se todos ressuscitarão das suas cinzas.
Art. 3 ─ Se as cinzas, de que o corpo humano se reconstituirá, tem alguma inclinação natural para a alma que lhe estava unida.
Questão 79: Das condições dos ressurrectos e, primeiro, da identidade deles.
Art. 1 ─ Se a alma retomará, na ressurreição, o mesmo corpo a que estava unida antes.
Art. 2 ─ Se o mesmo homem individualmente é quem ressurgirá.
Art. 3 ─ Se as cinzas de um corpo humano devem, na ressurreição, voltar a constituir a mesma parte do corpo que nelas se dissolveu.
Questão 80: Da integridade do corpo dos ressurrectos.
Art. 1 - Se todos os membros do corpo humano ressurgirão.
Art. 2 ─ Se os cabelos e as unhas ressurgirão com o corpo.
Art. 3 ─ Se os humores ressurgirão com o corpo.
Art. 4 ─ Se tudo o pertencente verdadeiramente à natureza humana ressurgirá com o corpo.
Art. 5 ─ Se tudo o que as partes do corpo humano tinham de material ressuscitará.
Questão 81: Da qualidade dos ressurgentes.
Art. 1 ─ Se todos ressurgem em idade viril.
Art. 2 ─ Se todos ressurgirão com a mesma estatura.
Art. 3 ─ Se todos ressurgirão com o sexo masculino.
Art. 4 ─ Se os ressurrectos terão a vida animal de modo a exercerem a função nutritiva e a genésica.
Questão 82: Da impassibilidade dos corpos dos bem-aventurados ressurectos.
Art. 1 ─ Se os corpos dos santos depois da ressurreição serão impassíveis.
Art. 2 ─ Se a impassibilidade será igual em todos.
Art. 3 ─ Se a impassibilidade priva os corpos gloriosos do exercício atual dos sentidos.
Art. 4 ─ Se os corpos gloriosos exercerão os atos de todos os sentidos. O quarto discute-se assim. ─ Parece que os corpos gloriosos não exercerão os atos de todos os sentidos.
Questão 83: Da subtileza dos corpos dos bem-aventurados.
Art. 1 ─ Se a subtileza é propriedade dos corpos gloriosos.
Art. 2 ─ Se em razão da sua subtileza pode um corpo glorioso ocupar simultaneamente o mesmo lugar de um corpo não glorioso.
Art. 3 ─ Se por milagre podem dois corpos ocupar simultaneamente o mesmo lugar.
Art. 4 ─ Se um corpo glorioso pode ocupar o mesmo lugar já ocupado por outro corpo glorioso.
Art. 5 ─ Se pela sua subtileza um corpo glorioso não está mais adstrito a existir num lugar que lhe seja igual.
Art. 6 ─ Se o corpo glorioso em razão da sua subtileza é impalpável.
Questão 84: Da agilidade dos corpos bem-aventurados ressurrectos.
Art. 1 ─ Se os corpos gloriosos serão ágeis.
Art. 2 ─ Se os santos não empregarão nunca a sua agilidade para moverem-se.
Art. 3 ─ Se os santos se movem instantaneamente.
Questão 85: Da claridade dos corpos bem-aventurados.
Art. 1 ─ Se a claridade é propriedade dos corpos gloriosos.
Art. 2 ─ Se a claridade de um corpo glorioso pode ser vista por olhos não gloriosos.
Art. 3 ─ Se um corpo glorioso é necessariamente visto por um corpo não glorioso.
Questão 86: Da condição dos corpos dos condenados, depois da ressurreição.
Art. 1 ─ Se os corpos dos condenados ressurgirão com as suas deformidades.
Art. 2 ─ Se os corpos dos condenados serão corruptíveis.
Art. 3 ─ Se os corpos dos condenados serão impassíveis.
Questão 87: Do conhecimento que terão os ressuscitados, no juízo, no concernente aos méritos e aos deméritos.
Art. 1 ─ Se depois da ressurreição cada qual conhecerá todos os pecados que cometeu.
Art. 2 ─ Se cada um poderá ler tudo o que outro tem na consciência.
Art. 3 ─ Se todos os méritos ou deméritos, próprios e alheios, serão conhecidos num rápido olhar.
Questão 88: Do tempo e do lugar do juízo universal.
Art. 1 ─ Se haverá um juízo universal.
Art. 2 ─ Se o juízo universal será instruído e sentenciado oralmente.
Art. 3 ─ Se o tempo do juízo final é ignoto.
Art. 4 ─ Se o juízo se dará no vale de Josafá ou em lugar adjacente.
Questão 89: Dos que devem julgar e, dos que devem ser julgados no juízo universal.
Art. 1 ─ Se há homens que julgarão com Cristo.
Art. 2 ─ Se o poder judiciário compete à pobreza voluntária.
Art. 3 ─ Se os anjos devem julgar.
Art. 4 ─ Se depois do dia do juízo os demônios executarão contra os condenados a sentença do juiz.
Art. 5 ─ Se todos os homens comparecerão ao juízo.
Art. 6 ─ Se os bons serão julgados no juízo.
Art. 7 ─ Se os maus serão julgados.
Art. 8 ─ Se os anjos serão julgados no juízo final.
Questão 90: Da forma sob a qual vira o juiz julgar.
Art. 1 ─ Se Cristo virá julgar sob sua forma humana.
Art. 2 ─ Se Cristo no juízo aparecerá sob a forma da humanidade gloriosa.
Art. 3 ─ Se a divindade poderá ser contemplada, sem alegria, pelos maus.
Questão 91: Do estado do mundo depois do juízo.
Art. 1 ─ Se o mundo será renovado.
Art. 2 ─ Se o movimento dos corpos celestes cessará, nessa renovação do mundo.
Art. 3 ─ Se com a renovação do mundo aumentará a claridade dos corpos celestes.
Art. 4 ─ Se os elementos serão renovados pela recepção de alguma claridade.
Art. 5 ─ Se as plantas e os animais hão de subsistir, nessa renovação.
Questão 92: Da visão da essência divina por parte dos bem-aventurados.
Art. 1 ─ Se o intelecto humano pode chegar a ver a essência de Deus.
Art. 2 ─ Se os santos, depois da ressurreição, verão a Deus com os olhos do corpo.
Art. 3 ─ Se os santos, vendo a Deus em essência, vêem tudo o que Deus vê em si mesmo.
Questão 93: Da beatitude dos santos e das suas mansões.
Art. 1 ─ Se a beatitude dos santos será maior depois do juízo que antes.
Art. 2 - Se os graus de beatitude devem chamar-se moradas.
Art. 3 ─ Se as diversas moradas se distinguem pelos diversos graus de caridade.
Questão 94: Das relações entre os santos e os condenados.
Art. 1 ─ Se os bem-aventurados na pátria verão as penas dos condenados.
Art. 2 ─ Se os bem-aventurados se compadecem das misérias dos condenados.
Art. 3 ─ Se os bem-aventurados se alegram com as penas dos ímpios.
Questão 95: Dos dotes dos bem-aventurados.
Art. 1 ─ Se devemos atribuir dotes aos bem-aventurados.
Art. 2 ─ Se dote é o mesmo que beatitude.
Art. 3 ─ Se também Cristo terá dotes.
Art. 4 ─ Se os anjos tem dotes.
Art. 5 ─ Se se distinguem acertadamente três dotes da alma: a visão, a dileção e a fruição.
Questão 96: Das auréolas.
Art. 1 ─ Se a auréola é um prêmio diferente do prêmio essencial chamado coroa de ouro.
Art. 2 ─ Se a auréola difere do fruto.
Art. 3 ─ Se o fruto é devido à só virtude da continência.
Art. 4 ─ Se acertadamente se atribuem três frutos às três partes da continência.
Art. 5 ─ Se a auréola é devida à virgindade.
Art. 6 ─ Se aos mártires é devida a auréola.
Art. 7 ─ Se aos doutores é devida a auréola.
Art. 8 ─ Se a Cristo é devida a auréola.
Art. 9 ─ Se os anjos devem ter auréola.
Art. 10 ─ Se a auréola é devida também ao corpo.
Art. 11 ─ Se se distinguem acertadamente três auréolas: a das virgens, a dos mártires e a dos pregadores.
Art. 12 ─ Se a auréola das virgens é a mais excelente de todas.
Art. 13 ─ Se um pode ter a auréola da virgindade, do martírio ou de doutor, de modo mais excelente que outro.
Questão 97: Da pena dos condenados.
Art. 1 ─ Se os condenados no inferno são atormentados só pela pena do fogo.
Art. 2 ─ Se o verme que tortura os condenados é material.
Art. 3 ─ Se o pranto que chorarão os condenados o será em sentido material.
Art. 4 ─ Se os condenados são rodeados de trevas materiais.
Art. 5 ─ Se o fogo do inferno, que cruciará os corpos dos condenados, será um fogo corpóreo.
Art. 6 ─ Se o fogo do inferno é da mesma espécie que o nosso fogo material.
Art. 7 ─ Se o fogo do inferno está no interior da terra.
Questão 98: Da vontade e do intelecto dos condenados.
Art. 1 - Se toda vontade dos condenados é má.
Art. 2 ─ Se os condenados podem arrepender-se do mal que fizeram.
Art. 3 ─ Se os condenados podem, com razão reta e deliberativa, querer não existir.
Art. 4 ─ Se os condenados no inferno quereriam que houvesse outros condenados, além deles.
Art. 5 ─ Se os condenados terão ódio a Deus.
Art. 6 ─ Se os condenados podem desmerecer.
Art. 7 ─ Se os condenados podem se servir dos conhecimentos obtidos neste mundo.
Art. 8 ─ Se os condenados às vezes pensarão em Deus.
Art. 9 ─ Se os condenados vêem a glória dos bem-aventurados.
Questão 99: Da misericórdia e da justiça de Deus para com os condenados.
Art. 1 ─ Se a justiça divina inflige aos pecadores uma pena eterna.
Art. 2 ─ Se a divina misericórdia porá um termo a toda pena, tanto dos condenados como dos demônios.
Art. 3 ─ Se a divina misericórdia sofre que ao menos os homens sejam punidos eternamente.
Art. 4 ─ Se ao menos à pena dos cristãos porá termo a divina misericórdia.
Art. 5 ─ Se todos os que praticam as obras de misericórdia serão punidos eternamente, ou se só aqueles que descuraram de praticar essas obras.
Apêndice
Questão 1: Do apêndice ─ da pena do pecado original.
Art. 1 ─ Se ao pecado original, em si mesmo considerado, é devida uma pena sensível.
Art. 2 ─ Se a alma das crianças não batizadas sofrerá uma pena espiritual.
Questão 2: Do apêndice ─ do purgatório.
Art. 1 ─ Se há purgatório depois desta vida.
Art. 2 ─ Se é o mesmo o lugar onde as almas são purificadas e os condenados punidos.
Art. 3 ─ Se a pena do purgatório excede todas as penas temporais desta vida.
Art. 4 ─ Se as penas do purgatório são voluntárias.
Art. 5 ─ Se as almas do purgatório são punidas pelos demônios.
Art. 6 ─ Se a pena do purgatório expia a culpa do pecado venial.
Art. 7 ─ Se o fogo do purgatório livra do reato da pena.
Art. 8 ─ Se das penas do purgatório um se livra mais cedo que outro.
O Sacramento da penitência (continuação) ›
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Santo Tomás de Aquino
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