Skip to content
Buscar neste site:
Menu primário
Quem somos
Nossos Princípios
Nosso Padroeiro
Capela
Orações
Missa Tradicional
Horários e Eventos
Revista Permanência
Apologética
Teologia
Filosofia
História
Crise da Igreja
Família
Espiritualidade
Arte
Magistério da Igreja
Pensamento
Política e Civilização
Sim Sim Não Não
Livros on line
Gustavo Corção
Quem foi Gustavo Corção?
Bibliografia comentada
Artigos selecionados
Suma Teológica
Ia parte
Ia IIae parte
IIa IIae parte
IIIa parte
Suplemento
Livraria
Índice de autores
Índice temático
Thesauri
Novidades na Suma
Comentário ao Salmo 1
5 anos 20 semanas
ago
Comentário aos Salmos
5 anos 20 semanas
ago
Art. 2 – Se os recém-nascidos seriam, no estado de inocência, confirmados na justiça.
8 anos 17 semanas
ago
Art. 1 – Se os homens nasceriam com a justiça.
8 anos 17 semanas
ago
Art. 3 – Se os homens no estado de inocência eram todos iguais.
8 anos 17 semanas
ago
Art. 4 – Se o homem, no estado primitivo, podia enganar-se.
8 anos 17 semanas
ago
Art. 3 – Se o primeiro homem tinha ciência de todas as coisas.
8 anos 17 semanas
ago
Art. 2 – Se Adão, no estado de inocência, via os anjos em essência.
8 anos 17 semanas
ago
Art. 1 – Se o primeiro homem via a Deus em essência.
8 anos 17 semanas
ago
Art. 3 — Se os astros do céu são animados.
8 anos 17 semanas
ago
Início
»
Índice de autores
»
Santo Tomás de Aquino
Ia parte
Sobre a doutrina sagrada
Questão 1: Do que é e do que abrange a doutrina sagrada
Art. 1 — Se, além das ciências filosóficas, é necessária outra doutrina.
Art. 2 — Se a doutrina sagrada é ciência.
Art. 3 — Se a doutrina sagrada é uma só ciência.
Art. 4 — Se a doutrina sagrada é ciência prática.
Art. 5 — Se a doutrina sagrada é mais digna que as outras ciências.
Art. 6 — Se esta doutrina é sabedoria.
Art. 7 — Se Deus é o objeto desta ciência.
Art. 8 — Se esta doutrina é argumentativa.
Art. 9 — Se a doutrina sagrada deve usar de metáforas.
Art. 10 — Se na Sagrada Escritura uma mesma letra tem vários sentidos: o histórico ou literal, o alegório, o tropológico ou moral e o anagógico.
Tratado De Deo Uno
Questão 2: Deus existe?
Art. 1 — Se a existência de Deus é por si mesma conhecida.
Art. 2 — Se é demonstrável a existência de Deus.
Art. 3 — Se Deus Existe.
Questão 3: Da simplicidade de Deus
Art. 1 — Se Deus é corpo
Art. 2 — Se em Deus há composição de matéria e forma.
Art. 3 — Se Deus é idêntico à sua essência ou natureza.
Art. 4 — Se em Deus se identificam a essência e a existência.
Art. 5 — Se Deus pertence a algum gênero.
Art. 6 — Se em Deus há acidentes.
Art. 7 — Se Deus é absolutamente simples.
Art. 8 — Se Deus entra na composição dos outros seres.
Questão 4: Da perfeição de Deus
Art. 1 — Se Deus é perfeito.
Art. 2 — Se Deus encerra as perfeições de todos os seres.
Art. 3 — Se alguma criatura pode ser semelhante a Deus.
Questão 5: Do bem em geral
Art. 1 — Se o bem difere realmente do ser.
Art. 2 – Se o bem é logicamente anterior ao ser.
Art. 3 — Se todo o ser é bom.
Art. 4 — Se o bem tem, antes, a natureza da causa final do que as demais causas.
Art. 5 — Se a noção de bem implica o modo, a espécie e a ordem.
Art. 6 — Se o bem se divide adequadamente em honesto, útil e deleitável.
Questão 6: Da bondade de Deus.
Art 1. — Se ser bom convém a Deus.
Art. 2 — Se Deus é o sumo bem.
Art. 3 – Se é próprio de Deus ser bom por essência.
Art. 4 — Se todas as coisas são boas pela bondade divina.
Questão 7: Da infinidade de Deus.
Art. 1 — Se Deus é infinito.
Art. 2 — Se algum outro ser, que não Deus, pode ser infinito por essência.
Art. 3 — Se pode haver um infinito atual em grandeza.
Art. 4 — Se é possível existir atualmente uma infinita multidão de seres.
Questão 8: Da existência de Deus nas coisas.
Art. 1 — Se Deus está em todas as coisas.
Art. 2 — Se Deus está em toda parte.
Art. 3 — Se estão bem assinalados os modos por que Deus existe em todas as coisas, dizendo-se que existe por essência, poder e presença.
Art. 4 — Se estar em toda parte é próprio de Deus.
Questão 9: Da imutabilidade de Deus.
Art. 1 — Se Deus é absolutamente imutável.
Art. 2 — Se ser imutável é próprio de Deus.
Questão 10: Da eternidade de Deus.
Art. 1 — Se é boa a seguinte definição de eternidade: a posse total, simultânea e perfeita de uma vida interminável.
Art. 2 — Se Deus é eterno.
Art. 3 — Se ser eterno é próprio só de Deus.
Art. 4 — Se a eternidade difere do tempo.
Art. 5 — Se o evo difere do tempo.
Art. 6 — Se há só um evo.
Questão 11: Da unidade divina.
Art. 1 — Se a unidade acrescenta alguma coisa ao ser.
Art. 2 — Se unidade e multiplicidade se opõem.
Art. 3 — Se Deus é uno.
Art. 4 — Se Deus é soberanamente uno.
Questão 12: Como Deus é conhecido por nós.
Art. 1 — Se algum intelecto criado pode ver a Deus em essência.
Art. 2 — Se a essência de Deus é vista pelo intelecto criado mediante alguma imagem interior.
Art. 3 — Se a essência de Deus pode ser vista com os olhos do corpo.
Art. 4 — Se o intelecto criado pode, pelas suas potências naturais, ver a essência divina.
Art. 5. — Se o intelecto criado precisa, para ver a essência de Deus, de algum lume criado.
Art. 6 — Se os que vêem a essência de Deus, uns a vêem mais perfeitamente que outros.
Art. 7 — Se os que vêem a Deus em essência o compreendem.
Art. 8 — Se os que vêem a Deus em essência vêem tudo em Deus.
Art. 9 — Se os que vêem a divina essência nela vêem as coisas por meio de certas imagens.
Art. 10 — Se os que vêem a Deus em essência vêem simultaneamente tudo o que nele vêem.
Art. 11 — Se nesta vida podemos ver a Deus em essência.
Art. 12 — Se pela razão natural podemos conhecer a Deus nesta vida.
Art. 13 — Se pela graça alcançamos um conhecimento mais elevado de Deus, que pela razão natural.
Questão 13: Dos nomes divinos.
Art. 1 — Se algum nome convém a Deus.
Art. 2 — Se algum nome se predica de Deus substancialmente.
Art. 3 — Se algum nome se predica de Deus propriamente.
Art. 4 — Se os nomes predicados de Deus são sinônimos.
Art. 5 — Se é univocamente que os mesmos nomes se atribuem a Deus e às criaturas.
Art. 6 — Se os mesmos nomes se predicam primeiro das criaturas que de Deus.
Art. 7 — Se os nomes que implicam relação com as criaturas são atribuídos a Deus temporalmente.
Art. 8 — Se o nome de Deus é um nome de natureza.
Art. 9 — Se o nome de Deus é comunicável.
Art. 10 — Se o nome de Deus dele se predica univocamente, quanto à natureza, à participação e à opinião.
Art. 11 — Se a denominação — aquele que é — é por excelência o nome próprio de Deus.
Art. 12 — Se podemos formar sobre Deus proposições afirmativas.
Questão 14: Da ciência de Deus.
Art. 1 — Se em Deus há ciência.
Art. 2 — Se Deus se conhece a si mesmo.
Art. 3 — Se Deus se compreende a si mesmo.
Art. 4 — Se o inteligir de Deus é a sua própria substância.
Art. 5 — Se Deus conhece seres diferentes de si.
Art. 6 — Se Deus tem dos outros seres conhecimento próprio
Art. 7 — Se a ciência de Deus é discursiva.
Art. 8 — Se a ciência de Deus é causa das coisas.
Art. 9 — Se Deus tem ciência do não-ser.
Art. 10 — Se Deus conhece o mal.
Art. 11 — Se Deus conhece o singular.
Art. 12 — Se Deus pode conhecer infinitos seres.
Art. 13 — Se Deus tem ciência dos futuros contingentes.
Art. 14 — Se Deus conhece os enunciáveis.
Art. 15 — Se a ciência de Deus é variável.
Art. 16 — Se Deus tem ciência especulativa das coisas.
Questão 15: Das idéias.
Art. 1 — Se existem idéias.
Art. 2. — Se há muitas idéias.
Art. 3. — Se Deus tem idéias de tudo o que conhece.
Questão 16: Da Verdade
Art. 1 — Se a verdade existe somente no intelecto, ou, antes, nas coisas.
Art. 2 — Se a verdade existe somente no intelecto que compõe e divide.
Art. 3 — Se a verdade e o ser se convertem.
Art. 4 — Se o bem é racionalmente anterior à verdade.
Art. 5 — Se Deus é a verdade.
Art. 6 — Se há uma só verdade pela qual todas as coisas são verdadeiras.
Art. 7 — Se a verdade criada é eterna.
Art. 8 — Se a verdade é imutável.
Questão 17: Da falsidade
Art. 1 — Se há falsidade nas coisas.
Art. 2 — Se há falsidade nos sentidos.
Art. 3 — Se há falsidade no intelecto.
Art. 4 — Se o verdadeiro e o falso são contrários.
Questão 18: Da vida de Deus.
Art. 1 — Se todos os seres vivem.
Art. 2 — Se a vida é uma operação.
Art. 3 — Se a Deus convém a vida.
Art. 4 — Se todas as coisas são vida em Deus.
Questão 19: Da vontade de Deus.
Art. 1 — Se Deus tem vontade.
Art. 2 — Se Deus quer coisas diversas de si.
Art. 3 — Se Deus quer necessariamente tudo o que quer.
Art. 4 — Se a vontade de Deus é a causa das coisas.
Art. 5 — Se se pode determinar alguma causa à vontade divina.
Art. 6 — Se a vontade de Deus sempre se cumpre.
Art. 7 — Se a vontade de Deus é mutável.
Art. 8 — Se a vontade de Deus impõe necessidade às coisas queridas.
Art. 9 — Se Deus quer o mal.
Art. 10 — Se Deus tem livre arbítrio.
Art. 11 — Se devemos distinguir em Deus a vontade que se manifesta por um sinal.
Art. 12 — Se se distinguem convenientemente cinco sinais da vontade divina, a saber: a proibição, o preceito, o conselho, a operação e a permissão.
Questão 20: Do Amor de Deus.
Art. 1 — Se em Deus há amor.
Art. 2 — Se Deus ama todos os seres.
Art. 3 — Se Deus ama igualmente todos os seres.
Art. 4 — Se Deus ama sempre mais os seres melhores.
Questão 21: Da justiça e da misericórdia de Deus
Art. 1 — Se em Deus há justiça.
Art. 2 — Se a justiça de Deus é verdade.
Art. 3 — Se a Deus convém a misericórdia.
Art. 4. — Se há justiça e misericórdia em todas as obras de Deus.
Questão 22: Da providência de Deus
Art. 1 — Se a providência convém a Deus.
Art. 2 — Se todos os seres estão sujeitos à providência divina.
Art. 3 — Se Deus providencia imediatamente sobre todos os seres.
Art. 4 — Se a divina providência impõe necessidade às coisas sobre que providencia.
Questão 23: Da Predestinação.
Art. 1 — Se os homens são predestinados por Deus.
Art. 2 — Se a predestinação atribui alguma realidade ao predestinado.
Art. 3 — Se Deus reprova alguém.
Art. 4 — Se os predestinados são eleitos por Deus.
Art. 5 — Se a presciência dos méritos é causa da predestinação.
Art. 6 — Se a predestinação é certa.
Art. 7 — Se é certo o número dos predestinados.
Art. 8 — Se a predestinação pode ajudar-se das preces dos santos.
Questão 24: Do Livro da Vida
Art. 1 — Se o livro da vida é o mesmo que a predestinação.
Art. 2 — Se o livro da vida só concerne à vida gloriosa dos predestinados.
Art. 3 — Se alguém é riscado do livro da vida.
Questão 25: Da Potência divina.
Art. 1 — Se Deus tem potência.
Art. 2 — Se a potência de Deus é infinita.
Art. 3 — Se Deus é onipotente.
Art. 4 — Se Deus pode tornar o passado inexistente.
Art. 5 — Se Deus só pode fazer o que faz.
Art. 6 — Se Deus pode fazer coisas melhores que as que faz.
Questão 26: Da beatitude divina.
Art. 1 — Se a beatitude convém a Deus.
Art. 2 — Se Deus é feliz pelo intelecto.
Art. 3 — Se Deus é a beatitude de todos os que são felizes.
Art. 4 — Se a beatitude de Deus inclui todas as outras.
Tratado De Deo Trino
Questão 27: Da processão ou da origem das pessoas divinas
Art. 1 — Se em Deus há alguma processão.
Art. 2 — Se a processão, em Deus, pode chamar-se geração.
Art. 3 — Se há em Deus outra processão além da geração do Verbo.
Art. 4 — Se a processão do Amor, em Deus, é geração.
Art. 5 — Se em Deus há mais de duas processões.
Questão 28: Das relações divinas.
Art. 1 — Se há em Deus relações reais.
Art. 2 — Se a relação em Deus é o mesmo que a sua essência.
Art. 3 — Se as relações atribuídas a Deus real e mutuamente se distinguem.
Art. 4 — Se em Deus só há quatro relações reais, a saber, a paternidade, a filiação, a espiração e a processão.
Questão 29: Das Pessoas divinas
Art. 1 — Se é acertada a seguinte definição de pessoa: A pessoa é uma substância individual de natureza racional.
Art. 2 — Se pessoa é o mesmo que hipóstase, subsistência e essência.
Art. 3 — Se deve ser aplicado a Deus o nome de pessoa.
Art. 4 — Se o nome de pessoa significa, em Deus, relação ou substância.
Questão 30: Da pluralidade das pessoas em Deus
Art. 1 — Se se devem admitir várias pessoas em Deus.
Art. 2 — Se em Deus há mais de três pessoas.
Art. 3 — Se os termos numerais introduzem alguma realidade em Deus.
Art. 4 — Se o nome de pessoa pode ser comum às três pessoas.
Questão 31: Da Unidade e da Pluralidade em Deus.
Art. 1 — Se em Deus há Trindade.
Art. 2 — Se o Filho é outro que não o Pai.
Art. 3 — Se a locução exclusiva só deve-se acrescentar ao termo essencial, em Deus.
Art. 4 — Se a locução exclusiva pode ser unida ao termo pessoal, mesmo se o predicado for comum.
Questão 32: Do conhecimento das pessoas divinas.
Art. 1 — Se podemos conhecer a Trindade das Pessoas divinas pela razão natural.
Art. 2 — Se devemos introduzir noções em Deus.
Art. 3 — Se há cinco noções.
Art. 4 — Se é lícito opinar contrariamente sobre as noções.
Questão 33: Da Pessoa do Pai.
Art. 1 — Se compete ao Pai ser princípio do Filho, ou do Espírito Santo.
Art. 2 — Se o nome de Pai é propriamente nome de Pessoa divina.
Art. 3 — Se o nome de Pai, tomado pessoalmente, se atribui primariamente a Deus.
Art. 4 — Se é próprio do Pai ser ingênito.
Questão 34: Do Verbo.
Art. 1 – Se o Verbo, em Deus, é nome de pessoa.
Art. 2 - Se Verbo é o nome próprio do Filho.
Art. 3 – Se o nome de Verbo importa relação com a criatura.
Questão 35: Da imagem
Art. 1. – Se a imagem se predica pessoalmente, de Deus.
Art. 2. – Se o nome de imagem é próprio do Filho.
Questão 36: Da pessoa do Espírito Santo
Art. 1. – Se o nome de Espírito Santo é nome próprio de alguma das pessoas divinas
Art. 2. – Se o Espírito Santo procede do Filho.
Art. 3. – Se o Espírito Santo procede do Pai, pelo Filho.
Art. 4. – Se o Pai e o Filho são um mesmo princípio do Espírito Santo.
Questão 37: Do amor, nome do Espírito Santo.
Art. 1 – Se Amor é o nome próprio do Espírito Santo.
Art. 2 – Se o Pai e o Filho amam-se pelo Espírito Santo.
Questão 38: O Dom como nome do Espírito Santo.
Art. 1 – Se o Dom é nome Pessoal.
Art. 2 – Se o Dom é nome próprio do Espírito Santo.
Questão 39: Das Pessoas referidas à essência.
Art. 1 – Se em Deus, essência é o mesmo que Pessoa.
Art. 2 – Se devemos dizer que as três Pessoas são de uma só essência.
Art. 3 – Se os nomes essenciais, como o de Deus, se predicam das três Pessoas no singular ou plural.
Art. 4 – Se os nomes essenciais concretivos podem ser supostos pela Pessoa, de modo a ser verdadeira a proposição seguinte: Deus gerou a Deus.
Art. 5 – Se os nomes essenciais tomados em abstrato podem ser supostos pela Pessoa, de modo a ser verdadeira a proposição: a essência gera a essência.
Art. 6 – Se as Pessoas podem ser predicadas dos nomes essenciais concretos, de modo a dizermos: Deus é as três Pessoas ou a Trindade.
Art. 7 – Se os nomes essenciais devem ser apropriados às Pessoas.
Art. 8 – Se os nomes essenciais são convenientemente atribuídos ou apropriados às Pessoas pelos santos doutores.
Questão 40: Das Pessoas quanto às relações ou propriedades.
Art. 1 – Se, em Deus, a relação é o mesmo que Pessoa.
Art. 2 – Se as Pessoas se distinguem pelas relações.
Art. 3 – Se, abstraídas das Pessoas, pelo intelecto, as propriedades ou as relações ainda permanecem as hipóstases.
Art. 4 – Se os atos nocionais se preinteligem às propriedades.
Questão 41: Das Pessoas em relação aos atos nocionais.
Art. 1 – Se os atos nocionais se devem atribuir às Pessoas.
Art. 2 – Se os atos nocionais são voluntários.
Art. 3 – Se os atos nocionais procedem de algo.
Art. 4 – Se em Deus há potência, quanto aos atos nocionais.
Art. 5 – Se a potência de gerar ou de espirar significa a relação e não a essência.
Art. 6 – Se o ato nocional pode ter como termo várias Pessoas, de modo a haver em Deus várias Pessoas geradas ou espiradas.
Questão 42: Da igualdade e da semelhança das Pessoas divinas entre si.
Art. 1 – Se a igualdade convém às Pessoas divinas.
Art. 2 – Se a Pessoa procedente é coeterna com o seu princípio, como o Filho com o Pai.
Art. 3 – Se nas Pessoas divinas há a ordem da natureza.
Art. 4 – Se o Filho é igual ao Pai em grandeza.
Art. 5 – Se o Filho está no Pai e inversamente.
Art. 6 – Se o Filho é igual ao Pai pelo poder.
Questão 43: Da missão das Pessoas divinas.
Art. 1 – Se a alguma das Pessoas divinas é próprio o ser enviada.
Art. 2 – Se a missão pode ser eterna.
Art. 3 – Se a missão invisível da Pessoa divina é somente quanto ao Dom da graça santificante.
Art. 4 – Se também ao Pai convém ser enviado.
Art. 5 – Se ao Filho convém ser enviado invisivelmente.
Art. 6 – Se a missão invisível se realiza em todos os que participam da graça.
Art. 7 – Se convém ao Espírito Santo ser enviado visivelmente.
Art. 8 – Se nenhuma Pessoa é enviada senão por aquela da qual procede eternamente.
Tratado sobre a obra dos seis dias
Questão 44: De como procedem de Deus as criaturas e da causa primeira de todos os seres.
Art. 1 – Se é necessário sejam todos os seres criados por Deus.
Art. 2 – Se a matéria prima é causada por Deus.
Art. 3 – Se a causa exemplar é algo diverso de Deus.
Art. 4 – Se Deus é a causa final de todas as coisas.
Questão 45: Do modo da emanação das coisas, do primeiro princípio.
Art. 1 – Se criar é fazer alguma coisa do nada.
Art. 2 – Se Deus pode criar alguma coisa.
Art. 3 – Se a criação é alguma coisa na criatura.
Art. 4 – Se ser criado é próprio dos seres compostos e subsistentes.
Art. 5 – Se só Deus pode criar.
Art. 6 – Se criar é próprio de uma das Pessoas.
Art. 7 – Se necessariamente se encontra nas criaturas o vestígio da Trindade.
Art. 8 – Se há criação nas obras da natureza e da arte.
Questão 46: Do princípio da duração das coisas criadas.
Art. 1 – Se a universalidade das criaturas, designada atualmente pela denominação de mundo, começou ou existiu abeterno.
Art. 2 – Se é artigo de Fé ou conclusão demonstrável que o mundo começou.
Art. 3 – Se a criação das coisas teve um princípio temporal.
Questão 47: Da distinção das coisas em comum.
Art. 1 – Se a multidão e a distinção das coisas vêm de Deus.
Art. 2 – Se a desigualdade das coisas provém de Deus.
Art. 3 – Se nas criaturas há uma ordem dos agentes.
Art. 4 – Se há um mundo só ou vários.
Questão 48: Da distinção das coisas em especial.
Art. 1 – Se o mal é alguma natureza.
Art. 2 – Se há mal nas coisas.
Art. 3 – Se o mal tem no bem o seu sujeito.
Art. 4 – Se o mal corrompe totalmente o bem.
Art. 5 – Se o mal é suficientemente dividido em pena e culpa.
Art. 6 – Se a pena participa, mais do que a culpa, da natureza do mal.
Questão 49: Da causa do mal.
Art. 1 – Se o bem pode ser causa do mal.
Art. 2 – Se o sumo bem, Deus, é causa do mal.
Art. 3 – Se há um mal sumo, causa de todo mal.
Tratado dos anjos
Questão 50: Da substância dos anjos em absoluto.
Art. 1 — Se o anjo é absolutamente incorpóreo.
Art. 2 — Se o anjo é composto de matéria e forma.
Art. 3 — Se é grande o número dos anjos existentes.
Art. 4 — Se os anjos diferem pela espécie.
Art. 5 – Se os anjos são incorruptíveis.
Questão 51: Da relação dos anjos com os corpos.
Art. 1 — Se os anjos estão naturalmente unidos a corpos.
Art. 2 — Se os anjos assumem corpos.
Art. 3 — Se os anjos exercem operações vitais, nos corpos que assumem.
Questão 52: Da relação dos anjos com os lugares.
Art. 1 — Se o anjo está em algum lugar.
Art. 2 — Se o anjo pode estar em vários lugares simultaneamente.
Art. 3 — Se vários anjos podem estar simultaneamente no mesmo lugar.
Questão 53: Do movimento local dos anjos.
Art. 1 — Se o anjo pode mover-se localmente.
Art. 2 – Se o anjo atravessa uma posição média.
Art. 3 — Se o movimento do anjo é instantâneo.
Questão 54: Do conhecimento angélico.
Art. 1 — Se o inteligir do anjo é a sua substância.
Art. 2 — Se o inteligir do anjo é a sua essência.
Art. 3 — Se a virtude ou a potência intelectiva do anjo difere da sua essência.
Art. 4 — Se no anjo há os intelectos agente e possível.
Art. 5 — Se os anjos têm somente o conhecimento intelectual.
Questão 55: Dos meios do conhecimento angélico.
Art. 1 — Se os anjos conhecem pela sua substância.
Art. 2 — Se os anjos inteligem por espécies recebidas das coisas.
Art. 3 — Se os anjos superiores inteligem por espécies mais universais que a dos inferiores.
Questão 56: Do conhecimento angélico dos seres imateriais.
Art. 1 — Se o anjo se conhece a si mesmo.
Art. 2 — Se um anjo conhece outro.
Art. 3 — Se os anjos, pelas suas faculdades naturais, podem conhecer a Deus.
Questão 57: Do conhecimento angélico em relação às coisas materiais.
Art. 1 — Se os anjos conhecem as coisas materiais.
Art. 2 — Se o anjo conhece o singular.
Art. 3 — Se os anjos conhecem o futuro.
Art. 4 — Se os anjos conhecem as cogitações dos corações.
Art. 5 — Se os anjos conhecem os mistérios da graça.
Questão 58: Do modo do conhecimento angélico.
Art. 1 — Se o intelecto angélico às vezes está em potência.
Art. 2 — Se o anjo pode inteligir simultaneamente muitas coisas.
Art. 3 — Se o anjo conhece discorrendo.
Art. 4 — Se os anjos inteligem compondo e dividindo.
Art. 5 — Se no intelecto do anjo pode haver falsidade.
Art. 6 — Se nos anjos há conhecimento verspertino e matutino.
Art. 7 — Se o conhecimento vespertino é o mesmo que o matutino.
Questão 59: Da vontade dos anjos.
Art. 1. — Se nos anjos há vontade.
Art. 2 — Se nos anjos difere a vontade, do intelecto e da natureza.
Art. 3 — Se nos anjos há livre arbítrio.
Art. 4 — Se nos anjos há o apetite irascível e o concupiscível.
Questão 60: Do amor ou da dileção dos anjos.
Art. 1 — Se nos anjos há amor ou dileção natural.
Art. 2 — Se nos anjos há dileção eletiva.
Art. 3 — Se o anjo se ama a si mesmo por dileção natural e eletiva.
Art. 4 — Se um anjo, pela dileção natural, ama a outro como a si mesmo.
Art. 5 — Se o anjo, pela dileção natural, mais ama a Deus que a si mesmo.
Questão 61: Da produção natural do ser angélico.
Art. 1. — Se os anjos são a causa da própria existência.
Art. 2 — Se o anjo foi produzido por Deus abeterno.
Art. 3 — Se os anjos foram criados antes do mundo corpóreo.
Art. 4 — Se os anjos foram criados no céu empíreo.
Questão 62: Da perfeição dos anjos na existência da graça e da glória.
Art. 1 — Se os anjos foram criados em estado de beatitude.
Art. 2 — Se o anjo precisava da graça para se converter a Deus.
Art. 3 — Se os anjos foram criados em graça.
Art. 4 — Se o anjo bem-aventurado mereceu a sua beatitude.
Art. 5 — Se o anjo possuiu a beatitude imediatamente depois de um ato meritório.
Art. 6 — Se os anjos conseguiram a graça e a glória conforme a quantidade das suas capacidades naturais.
Art. 7 — Se os anjos beatos conservam o conhecimento e a dileção naturais.
Art. 8 — Se o anjo bem-aventurado pode pecar.
Art. 9 — Se os anjos beatos podem progredir na beatitude.
Questão 63: Da malícia dos anjos quanto à culpa.
Art. 1 — Se pode haver nos anjos o mal da culpa.
Art. 2 — Se nos anjos pode haver somente os pecados da soberba e da inveja.
Art. 3 — Se o diabo desejou ser como Deus.
Art. 4 — Se alguns demônios são naturalmente maus.
Art. 5 — Se o diabo, no primeiro instante da sua criação, foi mau por culpa da própria vontade.
Art. 6 — Se mediou alguma demora entre a criação e a queda do anjo.
Art. 7 — Se o anjo supremo, dentre os que pecaram, era o supremo de todos.
Art. 8 — Se o pecado do primeiro anjo foi causa de outros pecarem.
Art. 9 — Se mais anjos pecaram do que perseveraram.
Questão 64: Da pena dos demônios.
Art. 1 — Se o intelecto dos demônios ficou entenebrecido pela privação do conhecimento de toda verdade.
Art. 2 — Se a vontade dos demônios está obstinada no mal.
Art. 3 — Se há dor nos demônios.
Art. 4 — Se o nosso ar é o lugar da pena dos demônios.
Tratado da criação corpórea
Questão 65: Da obra da criação da criatura corpórea.
Art. 1 — Se a criatura corpórea procede de Deus.
Art. 2 — Se a criatura corpórea foi feita para a bondade de Deus.
Art. 3 — Se a criatura corpórea foi criada por Deus mediante os anjos.
Art. 4 — Se as formas dos corpos procedem dos anjos.
Questão 66: Da ordem da criação quanto à distinção.
Art. 1 — Se a informidade da matéria precedeu, no tempo, à formação da mesma.
Art. 2 — Se a matéria informe é a mesma em todos os corpos.
Art. 3 — Se o céu empíreo foi criado simultaneamente com a matéria informe.
Art. 4 — Se o tempo foi concriado com a matéria informe.
Questão 67: Da obra da distinção em si mesma.
Art. 1 — Se a luz se atribui, propriamente, aos seres espirituais.
Art. 2 — Se a luz é corpo.
Art. 3 — Se a luz é qualidade.
Art. 4 — Se convenientemente a produção da luz se coloca no primeiro dia.
Questão 68: Da obra do segundo dia.
Art. 1 — Se o firmamento foi feito no segundo dia.
Art. 2 — Se as águas estão sobre o firmamento.
Art. 3 — Se o firmamento divide umas, de outras águas.
Art. 4 — Se há só um céu.
Questão 69: Da obra do terceiro dia.
Art. 1 — Se com propriedade se diz que a congregação das águas foi feita no terceiro dia.
Art. 2 — Se se lê com conveniência que a produção das plantas foi feita no terceiro dia.
Questão 70: Da obra do ornato, quanto ao quarto dia.
Art. 1 — Se os astros deviam ser produzidos no quarto dia.
Art. 2 — Se se assinala, com propriedade, a causa da produção dos astros.
Art. 3 — Se os astros do céu são animados.
Questão 71: Da obra do quinto dia.
Art. único – Se se descreve convenientemente a obra do quinto dia.
Questão 72: Da obra do sexto dia.
Art. único – Se a obra do sexto dia é descrita convenientemente.
Questão 73: Das coisas pertencentes ao sétimo dia.
Art. 1 – Se o sétimo dia deve ser considerado como o do acabamento das obras divinas.
Art. 2 – Se Deus descansou de todas as suas obras no sétimo dia.
Art. 3 – Se a benção e a santificação são próprias do sétimo dia.
Questão 74: De todos os seis dias em comum.
Art. 1 – Se esses dias são enumerados suficientemente.
Art. 2 – Se todos esses dias são um só dia.
Art. 3 – Se a Escritura usa de palavras convenientes para exprimir as obras dos seis dias.
Tratado sobre o homem
Questão 75: Da alma em si mesma.
Art. 1 ― Se a alma é corpo.
Art. 2 ― Se a alma humana é algo de subsistente.
Art. 3 ― Se as almas dos brutos são subsistentes.
Art. 4 ― Se a alma é o homem.
Art. 5 ― Se a alma é composta de matéria e forma.
Art. 6 ― Se a alma humana é corruptível.
Art. 7 ― Se a alma e o anjo são da mesma espécie.
Questão 76: Da união da alma e do corpo.
Art. 1 ― Se o princípio intelectivo está unido ao corpo como forma.
Art. 2 ― Se o princípio intelectivo se multiplica com a multiplicação dos corpos, ou se há um só intelecto para todos os homens.
Art. 3 ― Se, além da alma intelectiva, há no homem, outras almas essencialmente diferentes, a saber, a sensitiva e a nutritiva.
Art. 4 ― Se há, no homem, além da alma intelectiva, outra forma.
Art. 5 ― Se a alma intelectiva deve estar unida a um corpo humano.
Art. 6 ― Se a alma intelectiva está unida ao corpo mediante certas disposições acidentais.
Art. 7 ― Se a alma está unida ao corpo do animal mediante algum outro corpo.
Art. 8 ― Se a alma está toda em qualquer parte de todo.
Questão 77: Do que se refere às potências da alma em geral.
Art. 1 ― Se a essência mesma da alma é potência desta.
Art. 2 ― Se há várias potências ativas da alma.
Art. 3 ― Se as potências ativas se distinguem pelos seus atos e objetos.
Art. 4 ― Se há alguma ordem entre as potências da alma.
Art. 5 ― Se todas as potências da alma nela estão como no sujeito próprio.
Art. 6 ― Se as potências da alma defluem da essência da mesma.
Art. 7 ― Se uma potência da alma nasce da outra.
Art. 8 ― Se todas as potências da alma permanecem nela, quando separada do corpo.
Questão 78: Das potências da alma em especial.
Art. 1 ― Se se devem distinguir cinco gêneros de potências da alma, a saber: o vegetativo, o sensitivo, o apetitivo, o motivo local e o intelectivo.
Art. 2 ― Se as partes vegetativas estão bem enumeradas assim: a nutritiva, a aumentativa e a geratriz.
Art. 3 ― Se se distinguem convenientemente só cinco sentidos externos.
Art. 4 ― Se os sentidos internos se distinguem convenientemente.
Questão 79: Das potências intelectivas.
Art. 1 ― Se o intelecto é uma potência da alma ou se é a essência mesma dela.
Art. 2 ― Se o intelecto é uma potência passiva.
Art. 3 ― Se se deve admitir um intelecto agente.
Art. 4 ― Se o intelecto agente faz parte da alma.
Art. 5 ― Se o intelecto agente é um só para todos.
Art. 6 ― Se a memória está na parte intelectiva da alma.
Art. 7 ― Se a memória intelectiva é potência diferente do intelecto.
Art. 8 ― Se a razão é potência diferente do intelecto.
Art. 9 ― Se a razão superior e a inferior são potências diversas.
Art. 10 ― Se a inteligência é potência diferente do intelecto.
Art. 11 ― Se o intelecto especulativo e o prático são potências diversas.
Art. 12 ― Se a sindérese é uma potência especial distinta das outras.
Art. 13 ― Se a consciência é uma potência.
Questão 80: Das potências apetitivas em comum.
Art. 1 — Se o apetite é uma potência especial da alma.
Art. 2 — Se o apetite sensitivo e o intelectivo são potências diversas.
Questão 81: Da sensualidade.
Art. 1 ― Se a sensualidade é somente apetitiva.
Art. 2 — Se o apetite sensitivo se divide em irascível e concupiscível, como potências diversas.
Art. 3 — Se o irascível e o concupiscível obedecem à razão.
Questão 82: Da vontade.
Art. 1 ― Se a vontade deseja alguma coisa necessariamente.
Art. 2 — Se a vontade quer necessariamente tudo quanto quer.
Art. 3 — Se a vontade é potência mais elevada que o intelecto.
Art. 4 — Se a vontade move o intelecto.
Art. 5 — Se se devem distinguir o irascível e o concupiscível, no apetite superior, que é a vontade.
Questão 83: Do livre arbítrio.
Art. 1 — Se o homem tem livre arbítrio.
Art. 2 — Se o livre arbítrio é uma potência.
Art. 3 — Se o livre arbítrio é potência apetitiva ou cognitiva.
Art. 4 — Se o livre arbítrio é potência diferente da vontade.
Questão 84: Por meio do que a alma, unida ao corpo, intelige as coisas corpóreas.
Art. 1 — Se a alma conhece os corpos pelo intelecto.
Art. 2 — Se a alma, pela sua essência, intelige os seres corpóreos.
Art. 3 — Se a alma intelige todas as coisas por meio de espécies que lhe são naturalmente inatas.
Art. 4 — Se as espécies inteligíveis efluem, para a alma, de algumas foras separadas.
Art. 5 ― Se a alma intelectiva conhece as coisas materiais nas razões eternas.
Art. 6 — Se o conhecimento intelectivo é derivado das coisas sensíveis.
Art. 7 — Se o intelecto pode inteligir em ato, pelas espécies inteligíveis, que traz em si mesmo, sem se valer dos fantasmas.
Art. 8 — Se o juízo do intelecto fica impedido, por privação dos sentidos.
Questão 85: Do modo e da ordem de inteligir.
Art. 1 — Se o nosso intelecto intelige as coisas corpóreas e materiais por abstração dos fantasmas.
Art. 2 — Se as espécies inteligíveis, abstraídas dos fantasmas, são o objeto que o nosso intelecto intelige.
Art. 3 — Se o que é mais universal tem prioridade em o nosso conhecimento intelectual.
Art. 4 — Se podemos inteligir muitas coisas simultaneamente.
Art. 5 — Se o nosso intelecto intelige compondo e dividindo.
Art. 6 — Se o intelecto pode ser falso.
Art. 7 — Se um pode inteligir melhor que outro uma mesma coisa.
Art. 8 — Se o intelecto intelige o indivisível antes do divisível.
Questão 86: Do que o nosso intelecto conhece nas coisas materiais.
Art. 1 — Se o nosso intelecto conhece o singular.
Art. 2 — Se o nosso intelecto pode conhecer o infinito.
Art. 3 — Se o nosso intelecto conhece os contingentes.
Art. 4 — Se o nosso intelecto conhece os futuros.
Questão 87: Como a alma intelectiva se conhece a si mesma e àquilo que nela existe.
Art. 1 — Se a alma intelectiva se conhece a si mesma pela sua essência.
Art. 2 — Se o nosso intelecto conhece os hábitos da alma pela essência deles.
Art. 3 — Se o nosso intelecto conhece o ato próprio.
Art. 4 — Se o intelecto intelige o ato da vontade.
Questão 88: Como a alma humana conhece as coisas que lhe são superiores.
Art. 1 — Se a alma humana, no estado da vida presente, pode inteligir as substâncias imateriais, em si mesmas.
Art. 2 — Se o nosso intelecto pode chegar a inteligir as substâncias imateriais, pelo conhecimento das coisas materiais.
Art. 3 — Se Deus é o que primariamente é conhecido pela mente humana.
Questão 89: Do conhecimento da alma separada.
Art. 1 – Se a alma separada pode inteligir alguma coisa.
Art. 2 – Se a alma separada intelige as substâncias separadas.
Art. 3 – Se a alma separada conhece todas as coisas naturais.
Art. 4 – Se a alma separada conhece as coisas singulares.
Art. 5 – Se o hábito da ciência adquirida nesta vida permanece na alma separada.
Art. 6 – Se o ato da ciência adquirida nesta vida permanece na alma separada.
Art. 7 – Se a distância local Impede o conhecimento da alma separada.
Art. 8 – Se as almas separadas conhecem as coisas que se passam neste mundo.
Questão 90: Da produção primeira do homem quanto a alma.
Art. 1 – Se a alma humana foi feita, ou é da substância de Deus.
Art. 2 – Se a alma tem o ser produzido por criação.
Art. 3 – Se a alma racional é produzida imediatamente por Deus, ou mediante os anjos.
Art. 4 – Se a alma humana foi produzida antes do corpo.
Questão 91: Da produção do corpo do primeiro homem.
Art. 1 – Se o corpo do primeiro homem foi feito do limo da terra.
Art. 2 – Se o corpo humano foi produzido imediatamente por Deus.
Art. 3 – Se o corpo do homem teve disposição conveniente.
Art. 4 – Se na Escritura está convenientemente descrita a produção do corpo humano.
Questão 92: Da produção da mulher.
Art. 1 – Se a mulher devia ter sido produzida na primeira produção das causas.
Art. 2 – Se a mulher devia ter sido feita do homem.
Art. 3 – Se a mulher devia ter sido formada da costela do homem.
Art. 4 – Se a mulher foi formada imediatamente por Deus.
Questão 93: Do fim ou termo da produção do homem.
Art. 1 – Se a Imagem de Deus está no homem.
Art. 2 – Se a imagem de Deus está nas criaturas irracionais.
Art. 3 – Se o anjo é mais à imagem de Deus que o homem.
Art. 4 – Se a imagem de Deus está em qualquer homem.
Art. 5 – Se no homem está a imagem de Deus quanto à Trindade das divinas Pessoas.
Art. 6 – Se a Imagem de Deus está no homem só quanto à alma.
Art. 7 – Se a imagem de Deus está na alma atualmente.
Art. 8 – Se a Imagem da divina Trindade está na alma só por comparação com o objeto, que é Deus.
Art. 9 – Se a semelhança se distingue, com propriedade da imagem.
Questão 94: Do estado e da condição do primeiro homem, quanto ao intelecto.
Art. 1 – Se o primeiro homem via a Deus em essência.
Art. 2 – Se Adão, no estado de inocência, via os anjos em essência.
Art. 3 – Se o primeiro homem tinha ciência de todas as coisas.
Art. 4 – Se o homem, no estado primitivo, podia enganar-se.
Questão 95: Do que se refere à vontade do primeiro homem, a saber da graça e da justiça.
Art. 1 – Se o primeiro homem foi criado em graça.
Art. 2 – Se o primeiro homem tinha paixões da alma.
Art. 3 – Se Adão tinha todas as virtudes.
Art. 4 – Se as obras do primeiro homem eram menos eficazes para merecer, que as nossas.
Questão 96: Do domínio que tocava ao homem no estado de inocência.
Art. 1 – Se Adão no estado de inocência tinha domínio sobre os animais.
Art. 2 – Se o homem tinha domínio sobre todas as outras criaturas.
Art. 3 – Se os homens no estado de inocência eram todos iguais.
Art. 4 – Se um homem, no estado de inocência, tinha domínio sobre outro.
Questão 97: Do que diz respeito ao estado do primeiro homem quanto à conservação do indivíduo.
Art. 1 – Se o homem, no estado de inocência, era imortal.
Art. 2 – Se o homem, no estado de inocência era passível.
Art. 3 – Se o homem; no estado de inocência, precisava de alimentos.
Art. 4 – Se a árvore da vida podia ser causa de imortalidade.
Questão 98: Do que diz respeito à conservação da espécie.
Art. 1 – Se no estado de inocência havia geração.
Art. 2 – Se no estado de inocência havia geração por meio do coito.
Questão 99: Da condição da prole a gerar, quanto ao corpo.
Art. 1 – Se as crianças recém–nascidas, no estado de inocência, tinham virtude perfeita, quanto ao movimento dos membros.
Art. 2 – Se no primitivo estado nasceriam mulheres.
Questão 100: Da condição da prole a gerar, quanto à justiça.
Art. 1 – Se os homens nasceriam com a justiça.
Art. 2 – Se os recém-nascidos seriam, no estado de inocência, confirmados na justiça.
Questão 101: Da condição da prole a gerar quanto a ciência.
Art. 1 – Se no estado de inocência as crianças nasceriam com ciência perfeita.
Art. 2 – Se no estado de inocência os recém–nascidos teriam o uso perfeito da razão.
Questão 102: Do paraíso morada do homem.
Art. 1 – Se o paraíso era um lugar material.
Art. 2 – Se o paraíso era lugar conveniente à habitação humana.
Art. 3 – Se o homem foi colocado no paraíso para cultivá–lo e guardá–lo.
Art. 4 – Se o homem foi feito no paraíso.
Tratado sobre a conservação e o governo das coisas
Questão 103: Do governo das coisas em comum.
Art. 1 – Se o mundo é governado por alguém.
Art. 2 – Se o fim do governo do mundo é algo de exterior ao mesmo.
Art. 3 – Se o mundo tem um só governador.
Art. 4 – Se o efeito do governo do mundo é um só e não vários.
Art. 5 – Se todos os seres estão sujeitos ao governo divino.
Art. 6 – Se todas as coisas são imediatamente governadas por Deus.
Art. 7 – Se podem acontecer coisas fora da ordem do governo divino.
Art. 8 – Se pode haver alguma resistência à ordem do governo divino.
Questão 104: Dos efeitos do governo divino em especial.
Art. 1 – Se as criaturas necessitam de ser conservadas na existência por Deus.
Art. 2 – Se Deus conserva todas as criaturas imediatamente.
Art. 3 – Se Deus pode reduzir algum ser ao nada.
Art. 4 – Se algum ser é reduzido ao nada.
Questão 105: Da mutação das criaturas, por Deus.
Art. 1 — Se Deus pode mover imediatamente a matéria para a forma.
Art. 2 — Se Deus pode mover imediatamente algum corpo.
Art. 3 — Se Deus move imediatamente o intelecto criado.
Art. 4 — Se Deus pode mover a vontade criada.
Art. 5 — Se Deus opera em todo agente.
Art. 6 — Se Deus pode fazer alguma coisa fora da ordem estabelecida para as coisas.
Art. 7 — Se tudo o que Deus faz, fora da ordem natural das coisas, é milagre.
Art. 8 — Se um milagre é maior que outro.
Questão 106: Da iluminação dos anjos.
Art. 1 — Se um anjo ilumina outro.
Art. 2 — Se um anjo pode mover a vontade do outro.
Art. 3 — Se o anjo inferior pode iluminar o superior.
Art. 4 — Se o anjo superior ilumina, em relação a tudo o que sabe, o inferior.
Questão 107: Da locução dos anjos.
Art. 1 — Se um anjo fala com outro.
Art. 2 — Se o anjo inferior fala com o superior.
Art. 3 — Se o anjo fala com Deus.
Art. 4 — Se a distância local tem alguma influência na locução angélica.
Art. 5 — Se todos os anjos conhecem a linguagem de um anjo com outro.
Questão 108: Da ordenação dos anjos por hierarquias e ordens.
Art. 1 — Se todos os anjos são da mesma hierarquia.
Art. 2 — Se numa mesma hierarquia há muitas ordens.
Art. 3 — Se há vários anjos numa mesma ordem.
Art. 4 — Se a distinção de hierarquia e de ordens procede da natureza dos anjos.
Art. 5 — Se as ordens dos anjos são convenientemente denominadas
Art. 6 — Se os graus das ordens estão convenientemente distribuídos.
Art. 7 — Se as ordens permanecerão depois do dia do juízo.
Art. 8 — Se os homens serão transferidos às ordens dos anjos.
Questão 109: Da ordem dos anjos maus.
Art. 1 — Se há ordens de demônios.
Art. 2 — Se entre os demônios há superiores.
Art. 3 — Se nos demônios há iluminação.
Art. 4 — Se os bons anjos têm superioridade sobre os maus.
Questão 110: Do governo dos anjos sobre a criatura corpórea.
Art. 1 — Se a criatura corpórea é governada pelos anjos.
Art. 2 — Se a matéria corpórea obedece à vontade dos anjos.
Art. 3 — Se os corpos obedecem aos anjos quanto ao movimento local.
Art. 4 — Se os anjos podem fazer milagres.
Questão 111: Da ação dos anjos sobre os homens.
Art. 1 — Se o anjo pode iluminar o homem.
Art. 2 — Se os anjos podem imutar a vontade do homem.
Art. 3 — Se o anjo pode imutar a imaginação do homem.
Art. 4 — Se o anjo pode imutar os sentidos humanos.
Questão 112: Da missão dos anjos.
Art. 1 — Se os anjos são enviados para ministério.
Art. 2 — Se todos os anjos são enviados em ministério.
Art. 3 — Se os anjos enviados também assistem.
Art. 4 — Se todos os anjos da segunda hierarquia são enviados.
Questão 113: Da guarda dos bons anjos.
Art. 1 — Se os homens são guardados pelos anjos.
Art. 2 — Se cada homem é guardado por um anjo.
Art. 3 — Se guardar os homens pertence só à ínfima ordem dos anjos.
Art. 4 — Se a todos os homens são delegados anjos da guarda.
Art. 5 — Se o anjo é delegado para guardar o homem, desde o nascimento deste.
Art. 6 — Se o anjo da guarda às vezes abandona o homem para cuja guarda foi deputado.
Art. 7 — Se os anjos se contristam com os males dos que guardam.
Art. 8 — Se entre os anjos pode haver luta ou discórdia.
Questão 114: Do ataque dos demônios.
Art. 1 — Se os homens são atacados pelos demônios.
Art. 2 — Se tentar é próprio do diabo.
Art. 3 — Se todos os pecados procedem da tentação do diabo.
Art. 4 — Se os demônios podem seduzir os homens com milagres verdadeiros.
Art. 5 — Se o demônio vencido fica por isso impedido de atacar.
Questão 115: Da ação da criatura corpórea.
Art. 1 — Se há algum corpo ativo.
Art. 2 — Se na matéria corpórea há razões seminais.
Art. 3 — Se os corpos celestes são a causa do que é feito neste mundo, nos corpos inferiores.
Art. 4 — Se os corpos celestes são causa dos atos humanos.
Art. 5 — Se os corpos celestes podem causar impressões sobre os demônios.
Art. 6 — Se os corpos celestes impõem necessidade ao que lhes está sujeito à ação.
Questão 116: Se há fado.
Art. 1 — Se há fado.
Art. 2 — Se há fado nas coisas criadas.
Art. 3 — Se o fado é imutável.
Art. 4 — Se tudo está sujeito ao fado.
Questão 117: Do que respeita a ação do homem.
Art. 1 — Se um homem pode ensinar a outro.
Art. 2 — Se os homens podem ensinar os anjos.
Art. 3 — Se o homem, por virtude da alma, pode imutar a matéria corpórea.
Art. 4 — Se a alma humana separada pode mover os corpos, ao menos localmente.
Questão 118: Da geração da alma humana.
Art. 1 — Se a alma sensitiva é transmitida com o sêmen ou por criação de Deus.
Art. 2 — Se a alma intelectiva é causada pelo sêmen.
Art. 3 — Se as almas humanas foram criadas simultaneamente, no princípio do mundo.
Questão 119: Da propagação do homem quanto ao corpo.
Art. 1 — Se algo do alimento se transforma realmente em a natureza humana.
Art. 2 — Se o sêmen é um alimento supérfluo ou faz parte da substância do gerador.
Sobre a doutrina sagrada ›
Permalink
Santo Tomás de Aquino
Se logue
para poder enviar comentários
AdaptiveThemes