Fundada em 29 de Setembro de 1968, por Gustavo Corção e diversos intelectuais católicos egressos do Centro Dom Vital, tradicional associação cultural católica, a PERMANÊNCIA surge para militar contra os inimigos da Igreja e propiciar estudo e vida católicas através de publicações, cursos e atividades diversas. Presidiu a Editora Permanência, de 1969 a 2004, Júlio Fleichman, que depois da morte do fundador procurou seguir seu exemplo e firmeza na fé até sua morte, em maio de 2005.
Constituiu-se o movimento Permanência como um Centro Cultural sem fins lucrativos e sobrevive graças aos donativos, à venda dos livros editados por sua editora (a Editora PERMANÊNCIA) e ao esforço abnegado de alguns católicos desejosos de PERMANECER firmes na fé e COMBATER.
Em nosso trabalho de estudo e de vida católica, cingimo-nos sempre à doutrina tradicional da Igreja, única e imorredoura, preservando seus ritos e o tesouro de sua doutrina bi-milenar. Sem perder, contudo, a noção da nossa insignificância:
"Mais do que nunca na história é imperiosa a mobilização de todas as devoções. Temos o direito de reclamar, de acusar, de denunciar, e até de pedir o castigo dos soberbos. Mas todos esses incontestáveis direitos são fracos recursos diante de um dever que pode nos esmagar mas do qual não podemos fugir: o dever de tomar os lugares vazios, as vagas, e o dever de preencher com atos de submissão e de adoração os enormes buracos deixados pelos trânsfugas. Precisamos multiplicar por cem ou por mil as orações de súplica e de adoração, precisamos importunar nosso Pai do Céu com a repetição de nossos atos de Fé, com nossa fidelidade, com nossa incondicional permanência. Nossa pobre PERMANÊNCIA não tem porte para ser "obra", não ganha vulto de "fundação", não pretende ser "movimento": será então uma promessa, um desagravo, uma espécie de oração". (Gustavo Corção)