Em seguida, devemos tratar da questão da ressurreição. Pois, após termos tratado dos sacramentos, pelos quais ficamos liberados da morte da culpa, devemos consequentemente tratar da ressurreição, pela qual ficamos liberados da morte da pena.
No tratado da ressurreição, três pontos devemos considerar: as coisas precedentes à ressurreição; as concomitantes; as subsequentes. E assim devemos, primeiro, tratar das coisas precedentes à ressurreição, senão todas, ao menos em parte. Segundo, da ressurreição mesma e das circunstâncias que a acompanham. Terceiro, do que se lhe segue.
Ora, a primeira coisa a investigar, das precedentes à ressurreição, são os lugares assinalados a receber as almas depois da morte. A segunda, a qualidade e a pena das almas separadas, e a pena do fogo que lhes é infligida. A terceira, os sufrágios pelos quais os vivos socorrem as almas dos defuntos. A quarta, as orações dos santos, que estão na pátria. A quinta, os sinais precursores do juízo universal. A sexta, o fogo da última conflagração do mundo precedente à vinda do supremo juiz.
Na primeira questão discutem-se sete artigos: