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Category: RevoluçãoConteúdo sindicalizado

O Choro da Bala Perdida

Dom Lourenço Fleichman OSB

Todos os dias, na cidade do Rio de Janeiro, acontecem tiroteios, confrontos entre policiais e bandidos, nas favelas e periferias. Todos os dias há mortos, há dramas, há choro.

A população da cidade e do país fica submetida a uma série de pressões, de stress, de medos. Vivemos assim e, como em toda guerra, procuramos levar a vida dentro de certa normalidade.

Acontece que, invariavelmente, essas situações dramáticas apresentam cenas muito parecidas, eu diria mesmo repetitivas, diante do olhar distraído de todos, sem que as pessoas pareçam saber como lidar com elas.    Continue lendo.

Oráculo dos deuses

Os estudiosos dos mitos explicam que uma das características dessas criações é a crença na realidade do mito, por mais bizarro e absurdo que seja. Todos os mitos têm um fundamento religioso, e realizam-se como uma ação sagrada, o que explica a adesão intensa dos espíritos às coisas assim produzidas.

O que pensar, por exemplo, da origem das castas tibetanas? O que pensar do ovo nascido dos cinco elementos e que dará origem a 18 ovos, um dos quais desenvolve membros, depois os cinco sentidos, e transforma-se, enfim, num jovem de grande beleza? Há nessa estranha trama algo ainda mais radical: os homens vão dando crédito a essas bruxarias porque lhes foram transmitidas ao longo do tempo, por tradição oral. Não possuindo a verdadeira Revelação, apegam-se ao que lhes foi transmitido pelos ancestrais.

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Quem dá as cartas

Dom Lourenço Fleichman OSB

Nos primeiros anos do governo militar o povo brasileiro viu-se ameaçado por um movimento estudantil que, seguindo ordens de Moscou, atraiu, cativou e manipulou grande número de estudantes. As intenções iniciais eram muito parecidas às atuais:

1965-66- contra o preço do "bandejão" do Calabouço, onde havia o restaurante dos estudantes.
2013 - contra o aumento das passagens de transporte público.

Seguindo uma técnica revolucionária, essas intenções tinham por finalidade atrair a massa, o que eles chamam de "povo", na verdade uma grande quantidade de manipulados, ingênuos, que acreditam na inocência e na espontaneidade desses ajuntamentos. Essa tática comunista recebe o nome de "agitação".   Leia mais

As três revoluções

O ano de 1968 ficará na História, sem dúvida alguma, como um marco tão significativo quanto o foi o de 1789 ou o de 1917. Três revoluções se sucederam no período da história da Igreja que se estendeu do século XVI ao século XX. Foi o período da apostasia das nações. Começou na Renascença e na Reforma e continuou na Revolução, cujo sentido profundo cada dia melhor conhecemos. A ação satânica desenvolve-se no correr dos séculos e tudo se passa como se houvesse uma revelação progressiva do mal, revelação progressiva no processo político econômico, familiar, cultural e, finalmente, espiritual da grande recusa, do “Non serviam”.

A Revolução

“A revolução é o apetite e a avidez do estômago vazia, que só se sacia quando destrói e cuja única realidade é a fome (…)”
 
“A existência da revolução está fundada sobre os não-revolucionários. Sem dúvida, encontram-se entre os iludidos os entusiastas do “mundo melhor” – pessoas cândidas e hipnotizadas, cujos corações a revolução mantém cativos; serão eles os primeiros devorados. Além desses, há o exército incontável dos aterrorizados e exterminados. Contudo, a verdadeira vitalidade da revolução não está nas deportações e nos massacres, mas nos acordos bilaterais de paz que seus inimigos professos assinam com ela. (...) Mais e mais, a revolução prefere rastejar diante dos inimigos a esmagá-los.”
 
A paz é miragem que significa “extermínio adiado, mas a caminho”; seus oponentes são considerados como semeadores da discórdia e obstáculos à paz. A paz revolucionária é sempre o prenúncio da guerra – grande ou pequena –, sem a qual é impossível a revolução viver, pois toda síntese nasce da guerra e está prenhe de outra.
 
 

Catecismo revolucionário

Sumário: — Catecismo Revolucionário, por Manuel da Benarda, Lisboa, 1910 — Um volume, in-8o., de 606 páginas, com XIII de prólogo, por Teófilo Ibérico, e finíssimas estampas.  

A eterna revolução

Não temos necessidade de discutir meros vocábulos como evolução ou progresso. Pessoalmente prefiro o termo reforma. Porque reforma implica a idéia de forma, e por conseguinte supõe que tentamos dar ao mundo uma feição particular que de antemão já possuímos na mente. Evolução é uma metáfora tirada da idéia de um simples desenrolar automático. Progresso é outra metáfora tirada da idéia de um caminhar — muito provavelmente num caminho errado. Mas reforma é uma metáfora para pessoas razoáveis e determinadas: esta palavra quer dizer que vemos uma coisa privada de uma forma e que desejamos dar-lhe a forma que previamente conhecemos.

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