Category: Humanismo
UMA TEOLOGIA DA HISTÓRIA
Trata-se de um livro composto de artigos políticos escritos pelo autor nos jornais onde era colaborador, para denunciar a decadência da ordem política católica, a partir da quebra da Idade Média.
Acrescentamos aqui e ali outros dos seus artigos que reputamos importantes para completar seu pensamento sobre os temas tratados.
35 artigos em 160 páginas 14x21.
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Deixamos o próprio Corção descrever o seu livro:
"Não me julgo capaz de escrever uma filosofia da história, nem mesmo de colocar um modesto ensaio nesta pauta; mas, com o risco de parecer insensato e incoerente, ouso dizer que vou colocar na perspectiva formal da teologia da história alguns estudos que, com a ajuda de Deus, talvez possam desanuviar alguns espíritos. Psicologicamente não escondo a atitude fundamental de minha vida: nasci animal-professor, e a vida confirmou-me neste feitio do corpo e da alma. (...)
Começo por declarar minha convicção fundamental no que concerne o estudo do transcurso de fatos e feitos, que através dos séculos se acotovelam, se esbarram, se cruzam, se chocam, se embaraçam e se ajudam: este estudo é impossível fora da pauta teológica, sem a viva consciência das implicações da relação Homem-Deus. Em outras palavras, a história é uma coisa inteiramente incompreensível; ou estupidamente compreensível fora daquelas implicações essenciais. (...)
Começo meu approach teológico com a idéia de que, neste complexo transcurso de fatos e feitos, existem duas correntes extremas, opostas, e bem definidas, e um largo e confuso caudal de valores medianos. Pensemos neste envoltório, nessa atmosfera de critérios e valores que os feitos e fatos exalam, e meditemos nos efeitos que tal atmosfera produz nos pulmões da alma. E aqui cabe melhor a explicação do forte confronto entre as correntes que dão à história algum sentido.
Gustavo Corção
Como tantas vezes já denunciamos, o Concílio Vaticano II fundou uma nova religião, tendo como base um credo ecumenista, que admite e exige dos seus membros o pluralismo religioso, em nome do Homem, que foi colocado como o deus de um novo mundo.
Gustavo Corção nos deu a chave do mistério que envolve essa nova Igreja humanista, quando propos que uma mesma hierarquia governa as duas Igrejas, a Católica e a Igreja ecumênica de Vaticano II.
Essa nova religião foi chamada, pelo Card. Benelli, de Igreja conciliar, oposta em tudo à Igreja Católica; tanto na sua doutrina que é modernista, como no novo Direito Canônico, na nova Biblia, nos seus ritos sacramentais, sobretudo na Missa Nova.
O artigo que leremos agora nos ajuda a não termos escrúpulos por causa da marginalidade que os chefes dessa nova Igreja nos impõe. Ele foi publicado na Revista Le Sel de la Terre, nº 85, 2013. [Nota da Editora Permanência]
A IGREJA CONCILIAR SUBSISTE
Dom Bernard Tissier de Mallerais, FSSPX
A Igreja conciliar, que está destinada a se auto demolir, faz um grande esforço para subsistir. Em que consiste a sua tenacidade? Consiste em que a sua hierarquia usa de todo o poder da hierarquia católica que ocupa, detém e desvia. Leia a continuação.
Gustavo Corção
Num interessante inquérito promovido pelas revistas norte-americanas U.S. News and World Report, e publicado com grande destaque pelo O GLOBO, desde os dias 18 e 19 do corrente, vem sendo abordado problema da crise, do malogro ou do futuro da “democracia”. Numerosos intelectuais norte-americanos e ingleses, de alto prestígio, como: Professor Samuel P. Huntington — Cientista Político, Professor Charles Frankel — Filósofo, Professor Robert L. Heilbroner — Economista, Professor Max Beloff — Cientista Político, Professor William H. McNeill — Historiador, Professor Michael J. Crozier — Sociólogo, Professor Friedrich A. Hayek — Economista e Professor René Dubos. Cientistas, trouxeram sua contribuição ao debate que, para esses intelectuais, parece assentado em claros postulados aceitos por todos e motivado por mais uma inquietação do mundo moderno, ou pelo menos, do ocidente moderno.
Em primeiro lugar observo que o termo “democracia” sempre demarcado com o artigo “a” que reforça sua determinação designa um conceito quase tão claro e tão unívoco como o de “quadrado”. Ora, desde aqui me parece que esse inquérito aceita, sem sinais de relutância, todos os movediços equívocos que formam a atmosfera cultural de nosso tempo. Leia mais.
Em artigo intitulado Humanismo Cristão, e publicado no GLOBO de 23-11-1975, o Ministro Júlio Barata referiu-se a meu nome e a minha obra em termos extremamente lisonjeiros que exigem meu agradecimento, mas que não me podem dispensar de mais algumas palavras de penosas retificações.