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Category: Santo Tomás de AquinoConteúdo sindicalizado

Questão 89: Do juramento.

Em seguida devemos tratar dos netos externos de latria, pelos quais os homens, usam elas coisas divinas como um sacramento ou o nome mesmo de Deus. Quanto ao uso dos sacramentos, fará ele objeto da Terceira Parte desta obra. Quanto ao do nome de Deus, vamos agora tratar dele.

Ora, nós homens nos servimos do nome de Deus de três modos: primeiro como juramento confirmativo das nossas palavras; segundo, como adjuração, para induzir outrem ao que queremos; terceiro como invocação, para orar ou louvar.

Por onde, devemos primeiro tratar do juramento.

E nesta questão discutem–se dez artigos: 

Questão 88: Do voto.

Em seguida devemos tratar do voto, pelo qual fazemos promessa a Deus.

E nesta questão discutem–se doze artigos:

Questão 87: Dos dízimos.

Em seguida devemos tratar dos dízimos.

E nesta questão discutem–se quatro artigos: 

Questão 86: Das oblações e das primícias.

Em seguida devemos tratar das oblações e das primícias.

E nesta questão discutem–se quatro artigos: 

Questão 85: Dos sacrifícios.

Em seguida devemos tratar dos atos pelos quais oferecemos a Deus certas coisas exteriores.

Sobre os quais há duas considerações a fazer.

Primeiro, sobre as coisas que os fiéis dão a Deus.

Segundo, dos votos pelos quais certas lhe são prometidas. Na primeira questão devemos tratar dos sacrifícios, das oblações, das primícias e dízimos.

Sobre os sacrifícios discutem–se quatro artigos: 

Questão 84: Da adoração.

Em seguida devemos tratar dos atos externos de latria, E primeiro, da adoração, pela qual fazemos o nosso corpo venerar a Deus. Segundo, daqueles atos pelos quais oferecemos a Deus as coisas externas. Terceiro, dos atos pelos quais usamos do que pertence a Deus.

Na primeira questão discutem–se três artigos: 

Questão 83: Da oração.

Em seguida devemos tratar da oração. E nesta questão discutem–se dezessete artigos: 

Questão 82: Da devoção.

Em seguida devemos tratar dos atos de religião. E primeiro dos atos internos, que, conforme o que já dissemos, são os principais. Segundo, dos atos externos, que são secundários. Quanto aos atos internos de religião, são eles a devoção e a oração. Portanto, devemos tratar primeiro da devoção, Segundo, da oração.

Na primeira questão discutem–se quatro artigos: 

Questão 81: Da religião.

Em seguida devemos tratar de cada uma das partes das referidas virtudes, no atinente à intenção presente. E primeiro devemos tratar da religião. Segundo, da piedade. Terceiro, do respeito. Quarto, da gratidão. Quinto, da punição. Sexto, da veracidade. Sétimo, da amizade. Oitavo, da liberalidade. Nono, da epieiqueia.

Quanto às outras virtudes supra enumeradas, em parte, a saber, a concórdia e as outras que lhe são semelhantes, já as estudamos no tratado da caridade; e em parte, a saber, a boa comutação e a inocência, neste tratado da justiça. E quanto à legislação, no tratado da prudência.

Sobre a religião três questões devemos considerar. Primeiro, da religião em si mesma. Segundo, dos seus atos. Terceiro, dos vícios que lhe são opostos.

Na primeira questão discutem–se oito artigos:

Art. 4 – Se o homem foi feito no paraíso.

O quarto discute–se assim. – Parece que o homem foi feito no paraíso.

1. – Pois, o anjo foi criado no céu empíreo, lugar da sua habitação. Ora, o paraíso era lugar congruente à habitação humana, antes do pecado. Logo, o homem devia ter sido feito no paraíso.

2. Demais. – Os outros animais são conservados no lugar da sua geração; assim, os peixes, nas águas; e os animais que andam na terra, onde foram produzidos. Ora, o homem havia de ser conservado no paraíso, como já se disse. Portanto, devia nele ter sido feito.

3. Demais. – A mulher foi feita no paraíso. Ora, o homem, sendo mais digno que a mulher, com maior razão devia ter sido feito nele.

Mas, em contrário, diz a Escritura: Tomou, pois o Senhor Deus ao homem, e pô–lo no paraíso das delicias.

SOLUÇÃO. – O paraíso era lugar congruente à habitação humana, quanto à incorrupção do primitivo estado. Ora, essa incorrupção o homem não a tinha por natureza, mas por dom sobrenatural de Deus. E para que fosse imputada à graça de Deus e não à natureza humana, Deus fez o homem fora do paraíso; e depois nele o colocou, para que aí habitasse todo o tempo da vida animal, para, após haver alcançado a vida espiritual, ser transferido ao céu.

DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJEÇÃO. – O céu empíreo é lugar congruente aos anjos, quanto à natureza deles, e, por isso, nele foram criados.

E, semelhantemente, devemos RESPONDER À SEGUNDA. – Pois, tais lugares eram apropriados aos animais, pela natureza destes,

RESPOSTA À TERCEIRA. – A mulher foi feita no paraíso, não por causa da sua dignidade, mas por causa da dignidade do princípio pelo qual o seu corpo foi formado. Porque, semelhantemente, também os filhos teriam nascido no paraíso, no qual já os pais estavam colocados.  

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