Dom Lourenço Fleichman OSB
Capelão responsável
A Confraria dos Homens para a Castidade é uma iniciativa da Capela Nossa Senhora da Conceição, de propor a todos os homens católicos, jovens e adultos, solteiros, casados ou viúvos, um combate mais eficaz e duradouro contra a pornografia e os pecados de impureza que assolam a sociedade moderna de modo assustador. S. Excelência, Dom Alfonso de Galarreta aprovou oficialmente a criação da Confraria.
Oferecemos esta Confraria, este combate singular, aos homens e não às mulheres, por acreditarmos que os homens devem recuperar seu papel na sociedade familiar e na sociedade civil. Papel este deixado de lado por 200 anos de Liberalismo, de hedonismo e de decadência moral da humanidade. Se um homem recupera sua saúde espiritual e a fortaleza própria do seu estado, as mulheres de sua casa, sejam elas mãe, irmãs, esposa ou filhas, seguirão o exemplo dos homens fortes e castos. O resultado esperado é o restabelecimento da ordem da natureza na sociedade, com os homens sendo valorosos, fortes, virtuosos, e as mulheres se espelhando no belo exemplo dos soldados de Cristo para serem elas também santas e virtuosas.
Mas, por favor, não vejam nessa distinção nenhuma sombra de desprezo ou diminuição do papel das mulheres. Não se trata de nada disso, pois é uma questão de vida espiritual, e não de vida social. A espiritualidade masculina é diferente da espiritualidade feminina. A Confraria trabalha nos homens, para favorecer toda a sociedade. Os homens castos elevarão a casa e a cidade a uma vida sob o domínio da graça. Isso é o que importa. (Continue a ler)
Na volta às aulas deste ano de 1999, ficou patente o quanto estamos à mercê de um poder que nos escraviza. Já há muito que as aulas de ciências servem para corromper a inocência das crianças, desde as primeiras séries. Vestindo a máscara do assunto "científico", livros para crianças de 8 anos descrevem a reprodução humana sem o menor cuidado com as alminhas delicadas de crianças inocentes, mas que carregam a inclinação da concupiscência e as levam a ter curiosidades perigosas.
A cada ano aquele assunto voltará, sob diversos aspectos, mantendo a atenção da criança na fonte de pecados contra a pureza do corpo.
Mas o que vimos este ano ultrapassou todos os limites. Leia mais
Depois de ter estudado todos esses anos este assunto, depois de terem suas forças minadas, ouvindo os professores falarem (científicamente!) sempre sobre isso, as crianças de 12-13 anos que ingressaram na 7ª série tiveram que comprar livros de ciências sobre o corpo humano. Mais uma vez vão falar do assunto. Porém, desta vez, aquilo que era ciência passou a ser Moral. Dentro do livro, em páginas de coloração diferente, bem destacado, introduziu-se uma verdadeira aula sobre pecados diversos contra o 6º mandamento da lei de Deus: não pecar contra a Castidade. Com ilustrações e desenhos de alta qualidade, o autor ultrapassa todas as barreiras da ética profissional, invade o campo alheio para deixar de lado a ciência do corpo e querer falar sobre a ciência da alma! Que autoridade tem esse autor, ou o diretor da escola que adota este livro, ou um professor que ouse falar destas coisas para meninas de 12 anos, que autoridade, repito, têm eles para falar sobre relacionamento sexual e ensinar as crianças a pecar?
Mas eles são materialistas, não acreditam em nada que não seja palpável e mensurável, não acreditam mais na alma, criada à imagem e à semelhança de Deus, ou seja, espiritual, inteligente e livre. Como pode um cérebro, um mecanismo, um corpo animal, conhecer como nós conhecemos, e amar livremente (conscientemente) como nós amamos, isso eles não explicam e nem podem explicar. Mentem! Inventam mágicas inexplicáveis cientificamente segundo as quais o cérebro foi evoluindo, evoluindo e, aos poucos começou a pensar.....
Logo, nada mais somos do que animais evoluídos e por isso, devemos usar do sexo como animais!Claro! Não existe a alma racional para impor aos sentidos uma razão elevada, uma finalidade sobrenatural. A dúvida é que eles não explicam porque, sendo tão evoluídos, eles ensinam aos homens um comportamento sexual tão degradante e baixo, inexistente no mundo animal. Se os homens seguissem o exemplo da natureza dos animais, que respeitam totalmente as finalidades criadas por Deus, não pecariam tanto!
Mas voltemos à escola pervertedora de crianças.
Falta ainda analisar a atitude dos pais diante desta monstruosidade.
Não existe nada que me faça entender que um pai, ou uma mãe, deva assistir ao envenenamento de seus filhos sem nada fazer. Eu bem sei que as crianças não aprendem estas coisas somente nestes livros, que é preciso acompanhar passo a passo as descobertas que elas fazem, e ir conversando, instruindo de modo católico, dando-lhes a consciência do pecado e a simplicidade da confissão, quando caírem. Quantas vezes eu mesmo ensinei assim.
Mas existem limites.
Uma coisa é a escola ensinar antes da hora, um aspecto natural do nosso organismo que, em si, nada tem de errado. Por ser ensinado antes da hora pode provocar curiosidades e mesmo pecados. Neste caso, pode acontecer que a única saída seja conversas e explicações para defender os filhos.
Outra coisa inteiramente diferente é a escola ensinar a pecar, pura e simplesmente. Neste caso, só existe uma atitude possível. Puxar a espada! Qualquer outra atitude seria uma fraqueza pecaminosa da parte dos pais.
Creio que a diferença entre as duas atitudes postas em negrito é bastante clara. Essa diferença estabelece o tipo de ação, assim como a responsabilidade dos pais em reagir à altura da gravidade da contaminação.
Daí vem a orientação que dei aos pais de rasgarem estas páginas dos livros antes das crianças lerem, e de se organizarem para que seus filhos não assistam às aulas que os professores derem sobre isso. Mais uma vez: eles não têm autoridade para ensinar a Moral, para ensinar quando um ato humano é bom e quando ele é mau. A moralidade dos nossos atos vem de Deus, de sua Lei Santa, da natureza criada e dirigida por Ele só. Por isso, só a Igreja Católica, única religião Revelada por Deus, pode nos dizer o que é certo e o que é errado. E os pais têm obrigação de ensinar assim aos filhos.