Category: Virtudes
Dom Lourenço Fleichman OSB
Capelão responsável
A Confraria dos Homens para a Castidade é uma iniciativa da Capela Nossa Senhora da Conceição, de propor a todos os homens católicos, jovens e adultos, solteiros, casados ou viúvos, um combate mais eficaz e duradouro contra a pornografia e os pecados de impureza que assolam a sociedade moderna de modo assustador. S. Excelência, Dom Alfonso de Galarreta aprovou oficialmente a criação da Confraria.
Oferecemos esta Confraria, este combate singular, aos homens e não às mulheres, por acreditarmos que os homens devem recuperar seu papel na sociedade familiar e na sociedade civil. Papel este deixado de lado por 200 anos de Liberalismo, de hedonismo e de decadência moral da humanidade. Se um homem recupera sua saúde espiritual e a fortaleza própria do seu estado, as mulheres de sua casa, sejam elas mãe, irmãs, esposa ou filhas, seguirão o exemplo dos homens fortes e castos. O resultado esperado é o restabelecimento da ordem da natureza na sociedade, com os homens sendo valorosos, fortes, virtuosos, e as mulheres se espelhando no belo exemplo dos soldados de Cristo para serem elas também santas e virtuosas.
Mas, por favor, não vejam nessa distinção nenhuma sombra de desprezo ou diminuição do papel das mulheres. Não se trata de nada disso, pois é uma questão de vida espiritual, e não de vida social. A espiritualidade masculina é diferente da espiritualidade feminina. A Confraria trabalha nos homens, para favorecer toda a sociedade. Os homens castos elevarão a casa e a cidade a uma vida sob o domínio da graça. Isso é o que importa. (Continue a ler)
Todo o Evangelho é um convite para viver das virtudes e dos dons do Espírito Santo. Cada passo da vida de Jesus, cada palavra saída de sua boca nos leva a buscar a Deus com mais amor, a vencer as tentações, a agir bem.
Se formos reler o início do estudo sobre as virtudes, veremos que já mencionamos os Dons do Espírito Santo. Vimos que as virtudes infusas são forças, ajudas sobrenaturais, que Deus sopra em nossas almas para nos ajudar a bem agir. Estas forças espirituais aperfeiçoam as nossas forças naturais, dando à nossa ação um valor novo, tirado da graça divina.
As virtudes anexas são as virtudes morais que estão diretamente ligadas a uma das quatro virtudes cardeais. Elas giram em torno das cardeais abrindo um leque de riquezas na alma, que se torna capaz de agir bem. Além disso, essas virtudes preparam a alma para os atos mais elevados que são próprios às virtudes cardeais e teologais.
Estudamos como a Fé, a Esperança e a Caridade, as virtudes teologais, nos tornam capazes de conhecer e amar a Deus. Elas são virtudes inteiramente voltadas para Deus.
Assim como a Fé é a virtude que nos dá o conhecimento certo de Deus, assim também a Caridade é o verdadeiro amor de Deus. Para que nossa alma tenha verdadeiro amor por uma pessoa é preciso que ela primeiro conheça esta pessoa. Não podemos amar quem não conhecemos.
A virtude da Esperança é uma virtude infusa por Deus em nossa alma, pela qual nós temos como certa a ajuda divina para alcançarmos o céu. Pode parecer curioso que seja necessária uma virtude só para isso, além do mais uma virtude teologal, ou seja, toda ela relativa a Deus, mas não é tão difícil entender o por quê.
AS VIRTUDES
Já estudamos muitas coisas sobre a santa Religião de Nosso Senhor Jesus Cristo, que é a Igreja Católica. Estudamos no Credo tudo aquilo que devemos crer. Estudamos nos Sacramentos todos os ritos e cerimônias da Santa Madre Igreja que devemos receber como meios de alcançar a vida eterna. Agora precisamos aprender como devemos agir. Já que Deus nos deu tantas coisas boas, é normal que procuremos viver dentro de Sua Lei, praticando o bem, amando a Deus e ao próximo. Para nos ajudar a bem agir, Deus nos dá uma grande ajuda, soprando dentro de nossas almas as Virtudes e os Dons do Espírito Santo.
Refletir, publicar, escrever sobre a temperança é hoje um desafio. A palavra desapareceu do vocabulário do homem médio, assim como do vocabulário da “elite” intelectual, laica ou religiosa. Quanto a nós, a última vez que a escutamos foi no início do século, em nossa infância, quando o professor instava-nos, à saída da escola, a aderir à uma “sociedade de temperança” ― como as muitas que então havia na Bélgica ― cuja específica finalidade era combater, não as incontáveis formas da intemperança, mas o alcoolismo, que afligia um pouco por toda parte, particularmente na classe operária. O petit Robert dá a ela apenas dois sentidos; um, “didático”: moderação em todos os prazeres do sentido; outro, “corrente”: moderação no beber e no comer, mais especialmente no consumo de bebidas alcoólicas. Ambos se volatilizaram tanto da linguagem da sociedade contemporânea como da terminologia dos moralistas contemporâneos. À exceção de alguns “paleotomistas”, cuja leitura ainda faz nossas delícias, não a encontramos em parte alguma durante um meio-século, nem mesmo nas conversas.
Rainha das virgens porque teve a virgindade no mais eminente grau, porque conservou a virgindade na concepção, no parto do Salvador e para sempre.