Eis os Reis Magos, que vêm de longe e chegam a Jerusalém e bradam: Onde está o recém-nascido, rei dos judeus?
Os Reis Magos, as primícias das gentilidades, eram nossa imagem.
Também viemos nós de longe, dessa região tenebrosa donde nos buscaram denominada pecado original; chegamos a Jerusalém e eis que estamos na Igreja; e na Igreja, deste cantinho que Deus nos preparou, perguntamos: Onde está o recém-nascido, rei dos judeus? Onde está o Rei? Onde está Jesus?
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Nesta ocasião cantamos o cântico santo: “Dize-me, ó amado de minha alma, onde apascentas teu gado, onde repousas ao meio-dia” (Cant. I, 6).
Eia! Vede, Jesus, as almas que vos pertencem e buscam e clamam e reclamam: Onde está o único Rei, o único Bem-Amado, o único Esposo, o único Jesus?
Está no Céu, está na Eucaristia, está vivo nos corações.
Ah, Ele nos há de amar, onde quer que esteja. Vinde e amemos, vinde e adoremos. Venite adoremus.