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Santo Agostinho e a Revelação do Filho de Deus

Pe. Dominique Bourmaud -- FSSPX

Aristóteles, usando o senso comum e a lógica, foi o primeiro a elucidar as bases definitivas da razão humana. As coisas existem e a inteligência pode, certamente, conhecê-las. Qualquer pessoa que negue as verdades do senso comum expõe-se a viver como uma planta, incapaz de fazer ou dizer qualquer coisa. Se as consequências são desastrosas no âmbito natural, que acontecerá quando se tratar do conhecimento de Deus? Quem nega estas evidências, poderá aceitar em algum momento a verdade absoluta da Revelação divina? Para admitir que Deus diz a verdade, é preciso demonstrar antes, por meio da razão, que Deus existe. Para isso, é preciso também que o homem seja capaz de reconhecer com certeza o fato da Revelação. É preciso saber com absoluta certeza que Deus se manifesta por sinais milagrosos, e isto supõe conhecer a natureza e suas leis. Em seguida, é preciso que Deus possa comunicar em linguagem humana as verdades sobre sua natureza misteriosa. Mais radicalmente ainda, é preciso  ao menos acreditar na verdade.

É evidente, portanto, que somente os princípios da filosofia realista podem servir de base à Revelação divina. E para que a Revelação possa manifestar-se efetivamente, a divina Providência teve que oferecer todas as provas necessárias para provocar o assentimento de qualquer homem razoável. Nesse caso, um realista não terá nenhuma dificuldade em ver que deve acreditar. Ao contrário, se um incrédulo se nega a crer, não será porque duvide da Revelação em si mesma, mas por um preconceito filosófico, nesse caso, um preconceito cético.

O nome de Agostinho vem naturalmente à mente quando se fala do cético inquieto que busca a sabedoria verdadeira e é conquistado, pouco a pouco, pela fé católica. Sua evolução permite reconstituir o itinerário típico do cético moderno, que passa pelas fases de hesitação, de recusa e, por fim, de submissão ao Deus encarnado. Na medida em que nossa escolha da fé é fruto de um ato da razão, sua história é, na realidade, nossa própria história. Santo Agostinho converte-se quando compreende que a Revelação é necessária para o gênero humano. E, ao longo de sua vida, explicará as Sagradas Escrituras, em particular o Evangelho, como um fato e uma história vivida, e não um mito. Retraçar as etapas da conversão de Santo Agostinho é descobrir o fundamento da Revelação; é compreender o mecanismo racional que nos dá a evidência desse fato único, de onde deriva toda a cultura cristã.

 

1. Necessidade da Revelação e da Igreja

Santo Agostinho (354-430), depois de vários anos de estudo e de ensino na África do Norte, sente-se atormentado por uma enorme sede de conhecer a verdade. A graça o persegue tanto quanto as lágrimas de sua santa mãe, Mônica. No ano de 383, fugindo de sua mãe e da graça de Deus, embarca com destino à Itália e consegue, em Milão, uma cátedra de retórica. Ali o esperava a conversão. Agostinho, adepto da heresia maniqueia, nunca perdeu o desejo da verdade. Rejeita finalmente a heresia quando o bispo herético Fausto, acossado por suas perguntas, confessa-lhe sua ignorância. Então, regressa à fé de sua infância e nesse mesmo ano começa a ouvir Santo Ambrósio, sem estar seguro ainda de que exista um caminho para alcançar a sabedoria. Sua conversão intelectual, ocorrida no ano de 385, baseia-se em uma dupla necessidade. Ele compreende que, além da razão, uma autoridade é necessária para possuir a verdade com absoluta certeza. Ele funda essa necessidade sobre a Providência divina que não pode negar ao homem a capacidade de conhecer a verdade necessária para sua salvação. Ora, os homens, pela razão apenas, são impotentes para conhecê-la, como ele podia julgar por sua própria experiência. Mas, por que a autoridade da Igreja católica? Pela mesma razão: seria contradizer a Deus e sua Providência afirmar que uma sociedade religiosa tenha conquistado o mundo inteiro se proclamando falsamente detentora da Revelação divina. Ora, a Igreja julga tranquilamente o mundo inteiro.

Como se vê, o orgulhoso retórico não se submeteu finalmente à Revelação senão pela mediação da Igreja. Ela é a porta-voz de Deus. Ela é a Mãe e a Mestra da verdade. Ela estabelece a ponte entre o presente e a Revelação de Nosso Senhor Jesus Cristo, já então quatro vezes centenária. Ela nos permite remontar do efeito à causa, do rio à fonte. Se a Igreja existe, é porque seu Fundador existiu realmente. Se a Igreja é uma sociedade milagrosa, é porque sua fundação foi milagrosa e divina. Ora, a Igreja é uma instituição visível e viva, milagrosamente difundida pelo mundo que ela conquistou, apesar das mais violentas perseguições. O catecúmeno de Milão sente-se tocado:

«Ainda não vemos a Cristo, mas vemos a Igreja: creiamos, pois, em Cristo. Os Apóstolos, ao contrário de nós, embora vissem a Cristo, não viam a Igreja a não ser através da fé. Viram uma coisa e acreditaram em outra: façamos nós o mesmo. Creiamos em Cristo, a quem não vemos ainda, e, mantendo-nos unidos à Igreja a qual vemos, chegaremos, finalmente, a ver Aquele a quem ainda não podemos ver»1.

Na vida da Igreja, o que mais chama a atenção dos espectadores do mundo pagão, e de Agostinho de princípio, é a santidade dela, este selo de Deus que a Igreja traz na fronte e derrama ao seu redor. Seus princípios morais são puros e santificantes, e são, deste modo, a causa da santidade de seus membros, e a causa da extraordinária revolução moral que purificou e elevou o meio tão corrupto da bacia do Mediterrâneo durante o período de decadência imperial. «Vejam como eles se amam», diziam admirados os judeus em face da caridade cristã. Onde reina a verdade sobrenatural floresce a santidade, o heroísmo do martírio e, em particular, a virgindade consagrada; e isto nas épocas e lugares em que menos poderia alguém esperá-lo. De forma que Santo Agostinho podia responder a seus oponentes que, se Platão e Sócrates tivessem visto o que eles viam, também teriam acreditado. Mais tarde, o magistério não fará mais do que repetir Santo Agostinho. O Concílio Vaticano I, entre outros, afirma que:

«a Igreja por si mesma, por sua admirável propagação, exímia santidade e inesgotável fecundidade em todos os bens, pela sua unidade católica e invicta estabilidade, é um grande e perpétuo motivo de credibilidade, e um testemunho irrecusável da sua divina missão»2.

Em resumo, a Igreja católica está dotada de todas as marcas suficientes para que todo homem de boa fé adira a verdadeira Igreja.

 

2. A Igreja foi fundada por Jesus Cristo

Ao frequentar a Igreja católica e seus bispos, o retórico encontra-se em condições de conhecer Jesus, seu Fundador. Através da Igreja, Agostinho tem acesso a outro monumento histórico desta Revelação divina, preservado há quatro séculos: o testemunho escrito das profecias messiânicas e da vida e doutrina de Jesus. Já antes de abraçar a fé, teve a oportunidade de estudar o Antigo e o Novo Testamento como simples documentos históricos. O Antigo Testamento serve de ponto de apoio ao Novo, uma vez que o prepara e prediz. Por esta razão, Santo Agostinho poderá dizer que os judeus da diáspora, fanaticamente opostos ao Cristianismo, são, de fato, seus melhores testemunhos, uma vez que fornecem todas as garantias possíveis da verdade das profecias passadas. Desta forma, a um homem de boa fé, livre de preconceitos, é-lhe suficiente confrontar a história de Jesus com as profecias messiânicas, para ver o fundamento da fé cristã e reconhecer em Jesus ao Messias esperado.

A história de Jesus nos é relatada pelos Evangelhos, que nos são apresentados como descrições históricas da manifestação de Deus aos homens:

«O que era no princípio, o que ouvimos e vimos com nossos próprios olhos, o que contemplamos e que nossas mãos sentiram do Verbo de Vida, porque a Vida se manifestou e nós a vimos»3.

Repugna aos Evangelhos serem tratados como produtos da imaginação fértil de poetas semíticos, como pretendem todos os modernistas imbuídos do vírus idealista. Santo Agostinho teve contato com as elucubrações absurdas dos maniqueus. É indubitável, pois, que ele sabe distinguir entre um conto de fadas e a Revelação divina. Homem de vasta cultura, sabe que, dentre todos os escritos antigos, os Evangelhos são os mais bem conservados. Compreende naturalmente que esses escritos, apresentados como descrições históricas, não são de fato outra coisa.

Ora: o que eles nos revelam? Os evangelistas contam a história de um homem que viveu entre eles durante três anos, realizou milagres em profusão e cumpriu todas as profecias messiânicas, morreu crucificado e ressuscitou ao terceiro dia. Esses evangelistas, homens de vida ao ar livre e acostumados ao trabalho duro, eram pouco propensos a alucinações. Além disso, se os milagres fossem lendas, teria sido fácil aos seus inimigos negá-los ainda durante sua própria vida; e, não obstante, eles tomaram o cuidado de não fazê-lo. Será possível acusar esses escritores de enganar conscientemente os leitores, quando não hesitaram em selar seu testemunho com o próprio sangue? Se há testemunhas dignas de fé, são certamente aquelas que não temem morrer como mártires da verdade histórica que proclamam.

Pouco a pouco, o jovem professor de retórica, ainda lutando com suas próprias dúvidas, começa a amar e reconhecer na pessoa de Cristo o taumaturgo que cura aos enfermos e leprosos, o grande profeta dos acontecimentos futuros que realmente aconteceram, como a destruição de Jerusalém no ano 70. Sobretudo, n’Ele vê o Messias anunciado durante quatro mil anos. Os milagres e as profecias serão sempre as melhores e mais objetivas provas de que o dedo de Deus está presente. Agostinho havia encontrado o caminho da salvação, mas seu orgulho continuava pondo obstáculos à verdade revelada. Via que deveria crer, mas lhe faltava querer. Não era humilde o bastante para conceber que o humilde Jesus fosse seu Deus, e não havia compreendido a lição de sua fraqueza humana4.

Finalmente, em setembro do ano de 386, compreende o profundo mistério da encarnação. Recebe a graça da conversão quando entende que Cristo, o Deus encarnado, manso e humilde de coração, é o único caminho da salvação. Todas as lutas e indecisões de seu coração curam-se de um só golpe quando, sob a repentina inspiração da voz de uma criança que lhe sugere que abra as Escrituras, ele lê a passagem de São Paulo sobre a continência5. Seu amor e sua humilde submissão a Jesus Cristo tinham vencido seu orgulho e suas paixões. Agostinho, da mesma forma que Saulo no caminho de Damasco, converte-se definitivamente a Jesus, seu Salvador. Como Saulo, o catecúmeno, a partir de então, prega Jesus Cristo, gloriando-se de não conhecer senão a Jesus Cristo, e a Jesus Cristo crucificado. Como São Paulo, tudo é medido em função de Nosso Senhor. «Se Jesus Cristo não ressuscitou, vã é nossa fé»6. Para ambos, o fundamento de toda sua fé é a Revelação histórica de Deus na pessoa de Jesus Cristo.

Depois, o itinerário de sua própria conversão serve de modelo aos que o ouvem. Ele os conduz pelo mesmo caminho que o conduzira à Revelação histórica de Jesus Cristo. Os incrédulos negam que Deus tenha falado aos homens, mas não é racional, pois não podem explicar a existência da Igreja e dos documentos históricos que formam o Antigo e o Novo Testamento. A primeira lição dada aos catecúmenos refere-se aos fatos evangélicos entendidos como a história da salvação e não como uma teoria ideal e imaginária, tal como queriam seus velhos amigos neoplatônicos. Aos neófitos, escreve Santo Agostinho ao diácono Deogratias, é preciso explicar a história real da boa nova de Jesus, como a explicou Felipe, sentado no carro do ministro da rainha Candace, isto é, interpretando as profecias e explicando como elas foram cumpridas. Tudo, desde a criação até nossos dias, centra-se em Nosso Senhor Jesus Cristo e na Igreja, e neles encontra sua perfeição. Em suma, a conversão e as obras do bispo de Hipona estão fundamentadas na evidência da Revelação, no fato de que Deus falou aos homens.

 

3. A Sagrada Escritura é infalível

Depois de aceitar a fé e receber o batismo das mãos de Santo Ambrósio, Santo Agostinho pôde dedicar-se com toda tranquilidade ao estudo de sua nova religião. Consagrará a ela toda sua vida. Toma novamente nas mãos a Palavra de Deus e sobre ela medita. Em sua época, raros são os espíritos críticos que negam que Deus possa se revelar e e dizer que Ele é em uma linguagem humana, por imperfeita que ela seja. São poucos os céticos que consideram as profecias da Sagrada Escritura como experiências pessoais, idealizadas pela fé e pela emotividade passional do profeta. Para esses, respondeu o santo bispo com as palavras de São Paulo: «Se a trombeta não dá senão um som confuso, quem se preparará para a batalha?» 7. Se Deus fala, não é para nada. E como a Revelação pública tem uma utilidade comum, a Providência divina deve protegê-la de qualquer erro, pois de sua aceitação ou rejeição depende a salvação ou a condenação eterna.

E se Deus falou, quem não vê que é preciso acreditar de todo o coração na autoridade de Deus, porque Ele não pode se enganar nem nos enganar? Diz o santo, ao comentar os salmos:

«O que significa dizer que “a palavra do Senhor é justa?” (Significa) Que Ele não te engana. E tu,  não o enganes. Ou melhor, não enganes a ti mesmo. Poderias tu enganar Aquele que tudo sabe? 8.

Ele tem olhos para conhecer, tu os tem para crença. O que Deus vê, tu, nisso creias»9.

Por isso, o santo bispo sustentará, contra todas as dificuldades, a inerrância bíblica, isto é, a infalibilidade absoluta da Sagrada Escritura. Para ele, a Sagrada Escritura é não só a obra de Deus, mas o próprio Verbo encarnado. Com frequência, ele retorna ao tema da autoridade bíblica:

«Dessa cidade para onde vamos, chegaram várias cartas que nos exortam a viver adequadamente. Jesus falou pela boca dos profetas e guiou a pena dos Apóstolos; os escritos dos Apóstolos são os escritos do próprio Jesus Cristo. “Oh, homem: aquilo que declaram minhas Escrituras, sou Eu quem O diz”. A fé será indecisa se a autoridade da Escritura é hesitante. Ninguém duvida da verdade das Escrituras, com exceção do infiel e do ímpio. Se te parece ter achado um erro no texto, é porque ou a cópia foi mal feita, ou o tradutor se equivocou, ou não compreendeste. Nas Escrituras, aprendemos quem é o Cristo, aprendemos o que é a Igreja»10.

Para Santo Agostinho, a Sagrada Escritura fala de Jesus Cristo; é Jesus Cristo quem fala nela; ela é Jesus Cristo.

Como se entende a relação entre a Sagrada Escritura e a Igreja?  Elas mantêm entre si um papel complementar, porque contribuem para promover a Revelação perfeita de Deus aos homens. Essa Revelação divina, depósito da fé, contém tudo o que foi dado por Deus até Jesus Cristo, em forma oral ou escrita. Ela é dupla porque abarca a Tradição apostólica e a Sagrada Escritura, ou, dito mais simplesmente, o catecismo e a Bíblia. As duas fontes estão unidas, mas subordinadas. A Sagrada Escritura ocupa o segundo lugar, não só porque foi escrita depois da pregação apostólica, mas também porque é incompleta: está muito distante de descrever tudo o que Jesus disse e fez11. Só depois de ter provado a divindade da Igreja, o catecúmeno se debruça sobre Revelação propriamente dita. Segundo Santo Agostinho, o Evangelho, sozinho, está como que suspenso no ar e privado de fundamento. Somente pode converter-se em regra de fé sob a autoridade divinamente estabelecida da Igreja.

«Da Igreja recebemos as Escrituras. É ela que fundamenta sua autoridade e seu ensino. A Igreja é a guia que devemos seguir na interpretação do Evangelho e da Tradição. Se te encontrasses com alguém que ainda não crê no Evangelho, o que responderias quando te dissesse: “Não creio?” Pessoalmente, eu não acreditaria no Evangelho se não me obrigasse a isto a autoridade da Igreja católica»12.

É todo o sistema protestante da sola Scriptura que se vê aqui condenado pelo doutor preferido de Lutero. Santo Agostinho sente demasiado respeito pelo Evangelho para deixá-lo livre à interpretação arbitrária do primeiro recém-chegado. Sabe que os homens têm necessidade de uma sociedade que fale com gravidade e autoridade divinas para ensinar infalivelmente a verdade e a salvação. O mundo tem necessidade de uma Igreja que seja Mãe e Mestra da Revelação divina anunciada por Jesus Cristo, o Filho de Deus feito homem.

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O estudo da vida e da conversão de Santo Agostinho nos mostra o itinerário natural do espírito para provar a verdade da Revelação em sua integridade. Vamos dos efeitos atualmente visíveis às causas. Se, a despeito das perseguições sangrentas, existe hoje uma sociedade religiosa que dominou milagrosamente o mundo, que santificou milagrosamente uma sociedade decadente, é aquela marcada com o selo de Deus; ela e seu Fundador. E, uma vez que ela existe realmente, seu Fundador também existiu realmente.

Se, além do mais, temos escritos contemporâneos da vida, dos milagres e das palavras desse Fundador, será muito frutífero verificar se essa vida e essa doutrina sublimes são dignas de Deus e capazes de enobrecer o homem.

Se for possível confrontar a vida desse Fundador com os antigos escritos messiânicos que supostamente Ele cumpriu, temos um motivo adicional para crer nessa religião. Dessas investigações conclui-se que Deus se revelou aos homens, e essa Revelação é tão real quanto o é a Igreja católica. Para Santo Agostinho, e para todo cristão digno deste nome, a evidência do fato histórico da Revelação de Deus é o fundamento de toda a fé cristã. Ora, este caráter histórico da Revelação divina é precisamente o obstáculo em que tropeçarão todos os modernistas. Inventarão mil mentiras para desvincular o Evangelho e a Igreja de seu Fundador, isto é, os efeitos da sua causa. As soluções artificiais dos racionalistas só podem ressaltar mais ainda seus erros filosóficos, e servem, por outro lado, para reforçar nossa fé em Jesus Cristo, nosso Salvador.

 

(100 Anos de Modernismo, tradução: Ricardo Bellei)

  1. 1. Sermão 238.
  2. 2. Vaticano I, constituição Dei Filius, DzB 1794.
  3. 3. 1Jo 1, 1.
  4. 4. Confissões, VII, 18.
  5. 5. Rom 13, 13-14.
  6. 6. 1Cor 15: 17.
  7. 7. 1Cor 14, 8.
  8. 8. In Psalmo 32, serm. 1, ML 36, col. 284.
  9. 9. In Psalmo 36, enarrat. 2, n. 2, ML 36, col. 364.
  10. 10. Frases extraídas, respectivamente, das seguintes obras: In Psalmo 90, 2, 1, ML 37, col. 1159; De Doctr. christ. 2, 6; De Doctr. christ. 37, ML 34, col. 35; De Gen. ad litt.; Contra Faustum 11, 4, ML 42, col. 249; Confesiones 13, 28, ML 32, col. 864; Epístola 105, 3, 14, ML 33, col. 401.
  11. 11. Jo 21, 25.
  12. 12. De Gen. ad litt. 1, Ep. Man. 5, 6, ML 42, col. 176.
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