Depois do grande sucesso do número de relançamento (264)
está chegando o número da Quaresma (265)
São 180 páginas. Elas vem recheadas de muitos artigos importantes, seguindo as pegadas deixadas pela irmã mais velha.
Como nossos leitores já sabem, dividimos os quatro números anuais por quatro tempos litúrgicos. Após o número de Natal, que trazia o selo azul, lançamos agora o número da Quaresma, com o selo roxo, mas que na verdade abrange também a Páscoa, visto corresponder aos meses de abril-maio-junho.
Continuando a denúncia das perseguições contra os católicos, apresentamos agora um artigo do americano Robert Spencer sobre a atual perseguição religiosa no mundo islâmico. O sangue católico continua a regar o solo da terra.
Em meu artigo Por que a Rússia? procuro, a partir da impressionante história da Rússia católica, novas razões para a escolha de Nossa Senhora em consagrar a Rússia ao seu Imaculado Coração, .
Garrigou-Lagrange é novamente nosso convidado para uma aula de teologia, em O Dever da Reparação. Aliás, a rubrica Espiritualidade é a mais rica desse número, tendo ainda a primeira parte do trabalho do Pe. José Maria Mestre, do Seminário da Fraternidade S. Pio X na Argentina, sobre o Sermão da Última Ceia. São Leonardo de Porto Maurício nos apresenta uma profunda meditação para a Via Sacra. Santo Tomás de Aquino continua seus comentários sobre os salmos, dessa vez com o impressionante Salmo 2, que fala sobre as nações que abandonam a Nosso Senhor.
Damos as boas vindas ao Pe. Luiz Cláudio Camargo, Prior da Fraternidade São Pio X em Santa Maria, RS, ele que é uma vocação sacerdotal saída da nossa Permanência. O seu artigo Media Vita dá o tom da espiritualidade de penitência do tempo quaresmal.
Não podemos deixar de assinalar o artigo Lições de Abismo, de Gustavo Corção, onde o nosso fundador analisa de modo apaixonado e lírico as forças interiores que o levaram a escrever seu premiado romance. Trata-se de uma página maior da literatura brasileira que oferecemos aos nossos leitores.
Outra prata da casa aparece na reedição do artigo de Antônio Hernandez, que nos honrou com sua amizade e com seus altos conhecimentos de música, até sua morte em 1997. Ainda falaremos mais desse extraordinário crítico musical.
E nosso número fecha com duas recensões: A Ilusão Liberal, do grande Louis Veuillot, editado pela própria Permanência, e Sete Mentiras sobre a Igreja Católica, de Diane Moczar, que marca o lançamento de uma nova editora católica no Brasil: a Editorial Castela, fundada pelo nosso colaborador Gabriel Galeffi Barreiro.
Eis-nos reunidos novamente. Temos diante de nós três meses de ricas leituras, isso sem contar a surpresa que estamos preparando, um livro extraordinário, requintado e saboroso que devemos lançar dentro de algumas semanas.
Boa leitura para todos.