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Category: PensamentoConteúdo sindicalizado

Quando não é filosofia por não ter uma conotação especulativa natural; quando não é teologia por não tratar de dogmas nem de um ponto preciso da doutrina católica. Quando exprime o pensamento católico na análise do mundo, da vida, das coisas que nos cercam e que nos afligem ou nos alegram.

Dignidade da natureza, não da pessoa

A noção da dignidade não pode ter a conotação, insinuada em nossos dias, de um valor absoluto. E tampouco pode ganhar essa conotação com a ligeireza com que os mais altos dignatários da Igreja se permitiram aceitá-la. A linguagem católica pode falar em dignidade da natureza humana, dignidade que lhe advém sobretudo porque a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, o Verbo de Deus, preferiu esta natureza e não outra e assumindo-a, fazendo-a sua, emprestou-lhe um valor inesperado e uma eminência imerecida.

A desmoralização do partido comunista

Os caminhos já percorridos até aqui pelos comunistas, em seu papel que permanece ativo na decomposição do mundo, permitem-nos uma tentativa de avaliação de suas possibilidades de ainda impressionar a inteligência e a retidão de muitas pessoas que se vêm sem alternativas ou que julgavam encontrar nas vias de esquerda a única maneira de dar sentido à sua vida pela dedicação aos outros.

Defendamos nossos critérios católicos

A revista espanhola “CRISTANDAD” — número 548 — publica interessante editorial sob o título “DIREITOS HUMANOS e DESPREZO PELO HOMEM”. Chamamo-lo interessante porque em muitos aspectos nos agradou pondo em boa linguagem, simples e concisa, idéias com as quais comungamos. Por exemplo, diz na sua introdução:

A eterna revolução

Não temos necessidade de discutir meros vocábulos como evolução ou progresso. Pessoalmente prefiro o termo reforma. Porque reforma implica a idéia de forma, e por conseguinte supõe que tentamos dar ao mundo uma feição particular que de antemão já possuímos na mente. Evolução é uma metáfora tirada da idéia de um simples desenrolar automático. Progresso é outra metáfora tirada da idéia de um caminhar — muito provavelmente num caminho errado. Mas reforma é uma metáfora para pessoas razoáveis e determinadas: esta palavra quer dizer que vemos uma coisa privada de uma forma e que desejamos dar-lhe a forma que previamente conhecemos.

Sobre certos escritos modernos e a instituição da família

A família pudera-se muito bem definir como uma instituição humana essencial. Ninguém negará que ela foi a célula principal e a unidade central de quase todas as sociedades que até hoje existiram, excetuando-se, é claro, sociedades tais como a da Lacedemônia, que teve por objetivo supremo a eficiência e pereceu sem deixar vestígio de sua passagem sobre a terra. A despeito de sua profunda revolução, o Cristianismo nem por isso alterou aquela antiqüíssima e bárbara relíquia; não fez senão inverter-lhe a ordem. Não negou a trindade de pai, mãe e filho. Apenas a leu ao contrário, convertendo-a em filho, mãe e pai. E ela passou a chamar-se, não simplesmente família, mas Sagrada Família, pois acontece que muitas coisas ficam sagradas quando são vistas ao contrário. Entretanto, alguns sábios de nossa decadência têm atacado a família. Impugnaram-na, segundo creio, erroneamente; ao passo que outros a têm defendido, mas também equivocadamente. O argumento mais comum de defesa é o de que, em meio à tensão e ao torvelinho da vida, a família representa algo tranqüilo, agradável e coeso. Mas há um outro possível argumento de defesa, que me parece evidente, qual seja o de que a família não é algo tranqüilo, agradável ou coeso.

A antigüidade da civilização

Um viajante observa a aurora em uma terra para ele desconhecida. Espera vê-la clarear, levantando-se sobre as planícies desoladas e os cumes selvagens. Tal é o estado de ânimo do homem moderno que aborda o estudo das origens da Humanidade. Mas, à medida que o Oriente clareia, vê-se surgir na penumbra o perfil gigantesco de cidades sepultadas na noite dos tempos, edificações colossais, mansões de titãs adornadas com bestas esculpidas, que ultrapassam as copas das palmeiras, e retratos pintados, doze vezes maiores que o tamanho natural; túmulos como montanhas, edificados pela mão do homem, e touros barbudos e alados, que montam guarda eterna à porta dos templos, enormes, silenciosos e imóveis, como se acreditassem que um só golpe de seus chifres comoveria o mundo.

Para onde vai o Islã?

Para onde vai o Islã? Não parece errado afirmar que o Islã mesmo o ignora quase por completo. Esse grande corpo informe está despertando de uma longa letargia, as pálpebras fechadas, a mente entorpecida, os membros estirados e sacudidos aqui e acolá por sobressaltos involuntários. A história do Islã manifesta duma ponta à outra a estranha alternância entre torpor e exaltação.
 

Como se inventa

Visa o presente estudo investigar o processo e a natureza das faculdades especiais que caracterizam o inventor, esse singular indivíduo que consegue combinar, de um modo novo, os elementos antigos, criando um objeto novo como um abridor de latas ou um Radar.

 

O jogo esquerda-direita

Um Começo que Não Promete Grandes Coisas
 
Comecemos por um jogo falseado, ou melhor, pela realidade que se esconde sob aquela falsidade, ou ainda melhor, ou talvez irremediavelmente pior, comecemos pelo anúncio de trágicas conseqüências da falsificação tomada como critério de valor ou de verdade. E qual é essa falsificação? É o esquema, ou o jogo Esquerda-Direita.

Um velho leigo interroga...

Pode alguém ignorar a doença profunda e grave que nestes tempos, muito mais do que no passado, devasta a sociedade humana e que dia a dia agravada, a corrói até a medula e a arrasta à ruína? Essa doença é o descaso de Deus e a apostasia; e nada, sem dúvida alguma, leva mais depressa à ruína, segundo esta palavra do Profeta: “Eis que perecerão os que se afastam de Vós”.  São Pio X, “E Supremi Apostolatus”, 1905.

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