Category: Chesterton
- O arquivo selecionado /tmp/fileHXbkJQ não pôde ser enviado, pois a pasta de destino sites/default/files/languages/pt-br_c29e0da42b8c9ce7c01143926f055c18.js não esta configurada corretamente.
- O arquivo selecionado /tmp/fileO94Tom não pôde ser enviado, pois a pasta de destino sites/default/files/languages/pt-br_c29e0da42b8c9ce7c01143926f055c18.js não esta configurada corretamente.
Para encontrar na obra de Chesterton a primeira idéia-mestra ou o primeiro sol ao centro de um sistema planetário, tomemos como ponto de partida a triste e fantástica mansão "onde brilha a estrela fixa da certeza, e onde os homens crêem em si mesmos mais colossalmente que Napoleão ou César, e onde podemos chegar junto aos degraus do trono do super-homem." Comecemos, pois, pela casa dos doidos. A idéia que procuramos diz respeito à saúde do espírito, e por isso é perfeitamente lógico que iniciemos nossa investigação onde falta essa saúde.
Léon Bloy fez na "Exegese des lieux communs" a perseguição impiedosa dessas expressões amoedadas que andam por aí, nas ruas e nas cátedras, como restos ensebados duma sabedoria que a preguiça e a conveniência prostituíram. Bloy não escolhia muito, nem perdia muito tempo em olhar mais de perto os frangalhos que impetuosamente desbaratava.
Graças à vigilância de Antônio Olinto, na sua “Porta de Livraria” de O Globo, chego ainda a tempo para saudar o centenário de G. K. Chesterton, o incomparável escritor inglês que mais indelevelmente me marcou a alma nos dias em que andei perdido pelo mundo a procurar uma luz, luz de João e Maria, luz de Casa, luz de acolhimento entre as trevas de meu triste exílio. Devo a Chesterton as primeiras alegrias católicas.