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Comentário ao XIIº Domingo depois de Pentecostes

 XIIº DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES

 
Nós meditaremos neste domingo a tocante parábola do bom samaritano.
 
Um homem, diz Nosso Senhor, descia de Jerusalém a Jericó e caiu nas mãos de ladrões que lhe roubaram, lhe cobriram de golpes e o deixaram meio morto.
 
Este homem é a verdadeira imagem de nosso pai Adão, o qual desceu infelizmente, não de Jerusalém, mas do paraíso terrestre, e chegou, não a Jericó, mas nesse mundo em que estamos, depois de ter caído nas mãos de demônios, que lhe despojaram da divina graça, lhe fizeram feridas mortais, e o deixaram meio morto.
 
 ***
 
Esta história nos atinge de muito perto, pois em Adão fomos destituídos do paraíso, em Adão caímos neste baixo mundo, em Adão perdemos a graça de Deus, em Adão fomos machucados com feridas muito cruéis.
 
O ferido da parábola não foi, entretanto reduzido à morte: ele encontrou um samaritano caridoso para socorrê-lo.
E nós, os feridos do pecado original, recebemos de Deus para nos curar Nosso Senhor Jesus Cristo. Samaritano quer dizer um estrangeiro ao povo judeu, e Nosso Senhor era de uma condição bem superior a natureza humana; mas samaritano quer dizer também guardião, e Nosso Senhor é o verdadeiro guardião que nos salvou e nos reconduziu ao paraíso.
 
Rendamos graças, e nos entreguemos a Ele, a fim de que Ele cure em nós tudo o que tivermos de Adão.
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