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Category: Revolução CulturalConteúdo sindicalizado

A Escola de Frankfurt e a Revolução Cultural


 

Em termos gerais, podemos distinguir dois tipos de revolução:

- Revolução política: é a que visa obter o poder mediante o uso de violência e terror. Nesta classe se incluem a Revolução Francesa (1789-93) e a Revolução Russa (1917).

- Revolução cultural: nesta se demolem as bases da civilização (a cultura, os costumes, a religião, a moral, a hierarquia de valores, etc.) dentro da nação que se deseja subjugar. É uma ação de longo prazo conduzida sem violência física, segundo a fórmula: “As formas modernas de subversão são suaves”. [1]  Leia mais

 

A Revolução Cultural de Mao

Marcel Clément

 

Não pretendem estas páginas recapitular a história do comunismo, mas sim considerar sua filosofia, sua estratégia e seus métodos multiformes na medida em que essas coisas, no seu conjunto tendem a solapar a civilização humana e cristã. Nessa perspectiva, o “Maoísmo”, além de aperfeiçoar as técnicas psicológicas de Lenine, levou a intuição revolucionária até as mais extremas conseqüências, trazendo à tona a noção de revolução cultural.

Forjando essa noção, Mao separou-se do Marxismo-Leninismo clássico. Para este último, a cultura aparecia como uma simples superestrutura inconscientemente..., inocentemente secretada pela classe social. Mao não vê as coisas assim. Para ele a cultura é forjada cinicamente pela classe social como uma arma da qual se serve para defender seus interesses.

As três revoluções

O ano de 1968 ficará na História, sem dúvida alguma, como um marco tão significativo quanto o foi o de 1789 ou o de 1917. Três revoluções se sucederam no período da história da Igreja que se estendeu do século XVI ao século XX. Foi o período da apostasia das nações. Começou na Renascença e na Reforma e continuou na Revolução, cujo sentido profundo cada dia melhor conhecemos. A ação satânica desenvolve-se no correr dos séculos e tudo se passa como se houvesse uma revelação progressiva do mal, revelação progressiva no processo político econômico, familiar, cultural e, finalmente, espiritual da grande recusa, do “Non serviam”.

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