Não apenas os jovens, mas também adultos de todas as idades são confrontados com o uso necessário desses aparelhos, seja para o trabalho ou para o estudo, e, portanto, devem ter bom senso e ser sinceros com eles mesmos em uma série de aspectos.
Primeiramente, é necessário estabelecer algumas medidas práticas que nos ajudam a permanecer no curto e apertado caminho do uso legítimo dessas tecnologias:
Defina limites de tempo para esse uso. Siga uma rotina diária.
Defina limites para o uso – negócios, trabalho, estudos, e-mail, buscar informações necessárias, algumas compras. Não use para fins de “diversão”. Fique longe das “redes sociais”.
Se buscar informação, uma vez que a tenha encontrado, imprima-a, para que você não fique dependente da tela do computador e, ao mesmo tempo, evite perder tempo com assuntos paralelos, outras páginas, que só servirão para o distrair de seu propósito original.
Peça à sua família e a amigos que o ajudem a manter-se nos limites que você fixou, até puxando-o para fora do computador se for necessário. Para maior segurança moral, dê suas senhas para um membro da família ou um amigo.
Mas também precisamos disciplinar-nos em um nível mais profundo, indagando-nos acerca da vigilância necessária à nossa vida moral e espiritual.
Como eu deveria usar esse aparelho de uma maneira que mantenha meu intelecto aberto ao verdadeiro conhecimento e aos esforços para obtê-lo?
Como manter minha cabeça no lugar através de meios naturais para reter minha liberdade de julgamento?
O que eu devo fazer para evitar cair na preguiça intelectual e acabar sendo negligente com os livros e com a cultura?
Quais regras devo definir para mim mesmo para me manter no plano do estritamente útil e promover relações equilibradas e genuínas com minha família e meus amigos?
Há mudanças que devo fazer para me manter longe de certas ocasiões de pecado?
Refletir sobre um dever de estado omitido, ou praticado em intervalos; enorme quantidade de tempo desperdiçado; tempo demais dedicado à diversão.
Refletir sobre relacionamentos que podem ser perigosos para mim;
Refletir sobre o dano que eu poderia causar (ou que aceito ver sendo causado) à reputação de outros;
Refletir sobre a vida familiar, que pode ser enfraquecida ou comprometida;
Refletir sobre a virtude da pureza;
Refletir sobre a negligência com a vida espiritual.
Apenas se tivermos essa disciplina de vida podemos tirar vantagem do enorme progresso na tecnologia, seja para nosso trabalho, seja para promover a contrarrevolução; Esse uso saudável da tecnologia só é possível se nossa alma estiver treinada no combate espiritual. Se não, ela corre o risco de se perder na torrente de distração e de paixões desordenadas. Sem um verdadeiro aprofundamento da vida interior, desvios vão continuar a invadir nossas vidas. Imponhamo-nos silêncio a nós mesmos, momentos de solidão, de leitura, de reflexão; voltemos à realidade! Entreguemos nosso tempo a Deus