Category: Santo Tomás de Aquino
(I Sent., dist. XLI, Expos. Litt./ III, dist. XXIV, a. I, qa 2 ; De Verit., q. 14, a. 8 ad 5, 12; a. 12).
O segundo discute-se assim. — Parece que o objeto da fé nada tem de complexo, a modo do objeto do juízo.
(III Sent., dist. XXIV, a.1, qa 1; Verit., q. 14, a. 8; Virtut., q. 4, a. 1).
O primeiro discute-se assim. – Parece que o objeto da fé não é a verdade primeira.
Portanto, dentre as virtudes teologais, devemos tratar, primeiro, da fé. Segundo, da esperança. Terceiro, da caridade.
Em seguida devemos investigar como os anjos foram constituídos na existência da graça ou da glória.
E sobre este assunto, nove artigos se discutem:
(Infra, q. 102, a. 2, ad 1; II Sent., dict. VI, a. 3; Opusc. XV, De Angelis, cap. XVII)
(II Sent., dist. II, q. 1, a. 3; De Pot., q. 3, a. 18; Opusc. XV, De Angelis, cap. XVII, Opusc. XXIII, in Decretal. I)
O segundo discute-se assim. — Parece que o anjo foi produzido por Deus abeterno.
1. — Pois, Deus, causa da existência do anjo, não age por algo que lhe foi acrescentado à essência, mas o seu ser é eterno. Logo, produziu os anjos abeterno.
(Supra, q. 44, a. 1; Opusc. XV, De Angelis cap. IX, XVII)
Após o que ficou dito da natureza, do conhecimento e da vontade dos anjos, resta considerar-lhes a criação, ou o começo deles, em universal. E esta consideração é tripartita. Assim, primeiro consideraremos como foi produzido o ser natural deles. Segundo, como foram aperfeiçoados pela graça ou pela glória. Terceiro, como alguns deles tornaram-se maus.