Category: Santo Tomás de Aquino
Em seguida devemos tratar dos atos ordenados pela vontade.
E sobre esta Questão nove artigos se discutem:
O quarto discute-se assim. ― Parece que o uso precede a eleição.
1. ― Pois, à eleição segue-se somente a execução. Ora, o uso pertencendo à vontade, precede à execução. Logo, precede também à eleição.
O terceiro discute-se assim. ― Parece que o uso pode ter por objeto também o fim último.
1. ― Pois, diz Agostinho, Todo o que frui, usa. Ora, também se frui do fim último. Logo, dele também se usa.
O segundo discute-se assim. ― Parece que usar convém aos brutos.
1. ― Pois, fruir é mais nobre que usar, porque, como diz Agostinho, o que usamos referimos ao que vamos goza. Ora, fruir convém aos brutos, como já se disse. Logo, com maior razão o usar.
(I Sent., dist. I, q. 1, a . 2).
O primeiro discute-se assim. ― Parece que usar não é ato da vontade.
Em seguida devemos tratar do uso.
E sobre esta Questão quatro artigos se discutem:
(Infra, q.79, a . 7. II Sent., dist. XXIV, q. 3, a . I. De Verit., q. 15, a . 3).
O quarto discute-se assim. ― Parece que o consentimento para agir nem sempre pertence à razão superior.
O terceiro discute-se assim. — Parece que o consentimento tem por objeto o fim.
1. ― O que convém a um efeito convém com maior razão, à sua causa. Ora, consentimos nos meios por causa do fim. Logo, neste consentiremos, com maioria de razão.
(Infra, q. 1, a . 2).
O segundo discute-se assim. ― Parece que o consentimento convém aos brutos.
(Infra, q. 74, a . 7, ad 1).
O primeiro discute-se assim. ― Parece que consentir é próprio só da parte apreensiva da alma.