Category: Santo Tomás de Aquino
Em seguida devemos tratar da bondade e da malícia dos atos humanos. Primeiro, de como é uma ação humana boa ou má. Segundo, do que resulta da bondade ou da malícia dos atos humanos, p. ex., o mérito ou o demérito, o pecado e a culpa.
Sobre o primeiro ponto ocorre tríplice consideração. A primeira é sobre a bondade e a malícia dos atos humanos em geral. A segunda, da bondade e da malícia dos atos interiores. A terceira, da bondade e da malícia dos atos externos.
Sobre a primeira questão onze artigos se discutem:
(I, q. 81, a . 3 ad 2; infra, q. 56 a . 4, ad 3; q. 58, a . 2; II Sent., dist. XX, q. 1, a . 2, ad 3; De Pot., q. 3, a . 15, ad 4).
(II ª, II ª, q. 148, a . 1, ad 3 III, q. 15, a . 2, ad 1; q. XIX, a . 2; II Sent., dist. XX, q. 1, a . 2, ad 3; De Verit., q. 13, a . 4: Quodl., IV, q. 11, a 1).
(I. q. 81. a . 3; infra, q. 56, a . 4 ad 3; q.58, a . 2; De Verit., q.25, a. . 4 De Virtut., q. 1, a . 4).
O sétimo discute-se assim. ― Parece que um ato do apetite sensitivo não pode ser ordenado.
(De Vertut., q. 1, a . 7).
O sexto discute-se assim. ― Parece que um ato da razão não pode ser ordenado.
(I Ethic., lect. XX).
O quinto discute-se assim. ― Parece que o ato da vontade não é ordenado.
(III, q. 19, a . 2; De Unione Verbi, a . 5).
O quarto discute-se assim. ― Parece que o ato ordenado e a ordem não são um mesmo ato.
O terceiro discute-se assim. ― Parece que o uso precede a ordem.
1. ― Pois, a ordem é ato da razão, que pressupõe o da vontade, como já se disse. Ora, o uso é ato da vontade, como também já se disse. Logo, precede a ordem.
O segundo discute-se assim. ― Parece que ordenar convém aos brutos.
1. ― Pois, segundo Avicena, a força que ordena o movimento reside no apetite; e a que executa o movimento, nos músculos e nos nervos. Ora, ambas existem nos brutos. Logo, podem ordenar.
(II ª, II ª, q. 83, a . 1; IV Sent., dist. XV, q. 4, a . 1, q ª 1, ad 3; De Verit., q.22, a 12, a . 12 ad 4. Quodl. IX, q. 5, a . 2).