Revista Permanência 267 (3)
Garrigou Lagrange, O.P.
Espalha-se, em alguns lugares, a opinião de que apenas o pecado de malícia é mortal, e que os pecados de ignorância e fraqueza jamais o são. É importante recordar, acerca deste ponto, o ensinamento da teologia, tal como se encontra formulado por Santo Tomás de Aquino na sua Suma Teológica (Ia-IIae, q. 76, 77, 78).
O pecado de ignorância é o que provém de ignorância voluntária e culpável, chamada ignorância vencível. O pecado de fraqueza é o que provém de forte paixão, que diminui a liberdade e obriga a vontade a dar seu consentimento. Quanto ao pecado de malícia, é o que se comete com plena liberdade “quasi de industria”, com aplicação e frequentemente com premeditação, sem paixão, nem ignorância. Recordemos o que Santo Tomás nos ensina sobre cada um deles. (Continue a ler)

Em termos gerais, podemos distinguir dois tipos de revolução:
- Revolução política: é a que visa obter o poder mediante o uso de violência e terror. Nesta classe se incluem a Revolução Francesa (1789-93) e a Revolução Russa (1917).
- Revolução cultural: nesta se demolem as bases da civilização (a cultura, os costumes, a religião, a moral, a hierarquia de valores, etc.) dentro da nação que se deseja subjugar. É uma ação de longo prazo conduzida sem violência física, segundo a fórmula: “As formas modernas de subversão são suaves”. [1] Leia mais
Índice da Revista (267) 156 págs
(Editorial) Tu o dizes, sou rei |
Dom Lourenço Fleichman |
Pecados de ignorância, fraqueza e malícia |
Pe. Rég. Garrigou-Lagrange |
A Escola de Frankfurt |
Arnaud de Lassus |
A erupção da Montanha Pelada |
Pe. Nicolas Pinaud |
Comentário ao Salmo 4 |
Santo Tomás de Aquino |
O Sermão da montanha |
Pe. José Maria Mestre |
Formação e deformação do homem |
Dom Lourenço Fleichman |
A casa |
Gustavo Corção |
(Recensão) As virtudes morais |
Alexandre Bastos |